Monday, December 8, 2014

Crise: Quem sou eu?



Quando pensamos no momento nos deparamos com diversas crises. Ora pessoal, política e administrativa. Ao começar pelo próprio sujeito. O autor de sua própria história. Colaborar com a sinergia da nova era de um novo pensamento não é uma tarefa fácil. No entanto, com intuito de levantar algumas questões do nosso tempo, vamos dar ênfase para: crise de valores.

Para melhor exemplificar o paradoxo da crise, uma pergunta precisa ser feita: O que é a vida? A partir do instante que temos a resposta para tal indagação, podemos ter uma referência no UNO, portanto na unidade.

Hoje em dia a mais evidente crise é conosco, pois, não sabemos quem realmente somos, e estamos tão envolvidos com as necessidades materiais que não paramos para nos perceber. Olhando para si, neste momento, nos deparamos com um mundo à beira de um colapso. E no aqui e agora, nos façamos à seguinte pergunta: Qual o meu/seu/nosso papel diante do colapso anunciado? Sou eu um ser político dentro do processo da política.

Administração no mundo de hoje, ultrapassa as horas, prolonga as visíveis percepções de afeto, ao ser à vida, ao belo. O conformismo tomou conta da vida cotidiana do ser humano. O pensamento moderno é uníssono no respeito ao trabalho e no ter para ser.

Agora ter uma visão para si, e percebendo que o outro sou eu e assim sucessivamente, poderia haver uma (re) conexão com o respeito. A crise de valores tem se estendido por guerras, até o pensamento primórdio ao respeito do AMOR foi deturpado. Hoje podemos ver guerras e não apenas, no oriente médio, podemos ver fora das religiões, falta não somente o respeito entre as partes, mas principalmente o conhecimento da cultura do outro.
E a magnitude da nova era passa pela simples, mas objetiva palavra “conhecer” para “libertar-se” da ilusão material do egocentrismo da nossa época. O respeito ao amor pelo outro, começa com o amor próprio. As crises são necessárias para uma melhor experiência e aprendizado.

O jovem de hoje tem acesso a tanta informação, que gerenciá-la é um papel no mínimo desafiador. Mas se posso contribuir neste espaço, escrevo então para: jovens, pais, filhos, adultos, anciões e todos os seres humanos. E o único objetivo é lhe questionar sobre o seu papel neste planeta.

A crise maior da humanidade não esta na falência dos sistemas ambientais, mas está no negar a expansão de sua consciência. A urbanização maciça nas cidades, o esgotamento dos recursos naturais, as demais crises por demandas: energéticas, alimentos e energia. Ainda assim, a crise maior se encontra no valor que o ser humano tem se dado, em um momento de mudança, apenas nos cabe informar: o modelo atual é retrato de um tempo necessário para nos (re) encontrarmos.

Quem sou eu?


Milton Lima

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