Vale a pena o equilíbrio: pare e pense.
Poderia ser uma novela, e como seria
interessante, mas o tratamento que se pede a este assunto é o equilíbrio. Mesmo
não sendo uma peça, muito menos uma ficção, autores de livros ora ou outra
apareceram no contexto para admirar com calma.
Ano de 2015, 28 de Janeiro, muito calor,
alguns podem sentir – o cheiro de terra molhada - até mesmo imaginar, ou até
mesmo escutar/visualizar um barulho; no entanto, o que vemos é um céu. Muito
azul. E no horizonte apenas árvores e ainda que muito pouco verde, aguardamos a
chuva.
Geograficamente este País do qual se
narra tal história é conhecido por suas ricas possibilidades e claro pelo seu
laboratório de biodiversidade, sem mais delongas, bem vindo ao Brasil. No
decorrer dos anos acreditou-se por aqui, que um recurso natural conhecido como
água jamais poderia acabar. E o tempo, começa a mudar. Uma pena: ainda não é a
chuva. Apenas o sol aquecendo e aumentando o desejo popular: chuva, não nos
deixe desamparados, venha chuva, sua linda! Ah, neste pleno anseio por água, o
país que registra está história é um dos mais ricos em recursos hídricos no
mundo.
E já que o assunto riqueza surgiu que
tal nos situarmos no mapa, hein! Estamos na maior metrópole do Brasil, na
região sudeste, por fim, chegamos a São Paulo. Podemos dizer que a falta de
chuva em uma cidade tão rica é falta de investimento? Pare e pense. Por que
corremos o risco de ficar sem água? Poxa, devo lembrar aos que habitam este
país, na região sudeste isto já é uma realidade. E dias difíceis estão por vir.
Muito ouço falar nas futuras gerações,
que elas podem mudar o modelo que aí está. – O Wilson é um cara para admirá-lo
com calma. Sendo biólogo fez algumas analogias com o futuro da vida.
Primeiramente ele fala do consumo, e compara-os entre os países mais ricos e os
mais pobres. Conclui, caso consumir como os Estados Unidos, os países mais
pobres teriam uma conseqüência preocupante: seriam necessários mais quatro
planetas iguais à Terra. Mesmo com a tecnologia super avançada, corremos um
risco muito grande em deixarmos nossa natureza se deteriorar. Por amor a vida
ele destaca: todas as espécies de seres vivos que existem na Terra – é uma obra
de arte.
Que reflexão ética podemos fazer a
partir de agora. Qual padrão moral da nossa sociedade?
Ainda que tenha vontade de continuar, no
momento faço a escolha: de ficar parado. Parado: apenas observo.
Onde está o equilíbrio!
Tenho certeza que vamos continuar nossa
procura, torço para que ela nos leve, não apenas à falta de chuva, mas também a
falta do equilíbrio necessário entre o homem e a vida. Os reinos são desdobramentos
de nosso desenvolvimento, agora vale a pena parar e pensar; em nosso presente –
já que no passado não agimos diferente – para em um futuro não tão longe:
podermos dizer, filho(a) ainda existe vida.
Milton Lima
Filósofo – de alma.
Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.
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