Educação Ambiental Seminário. Ciência e
Opinião
Olá amigos (as)
como é de conhecimento de todos que acompanham as notícias aqui publicadas no mês
de Março não foi de muitas postagens e sim de descanso. Contudo, agora nesse mês
precisamos reiterar algumas notícias que nos convém e necessário divulgar. No
dia 19/03/2012 aconteceu na Escola Superior do Ministério Público um Seminário
sobre Educação Ambiental. Como Ouvinte e Participante do Debate, compartilho
que foi muito rico em conteúdo e principalmente em crítica.
Além do tema
Educação Ambiental, a postagem trás os tópicos Ciência e Opinião. Vale lembrar
que o critério é o diálogo de mão dupla e questionar é a principal ideia. A
concentração maior é nas experiências apresentadas, porém fica sempre nossa
opinião e crítica. A Ciência envolvida na temática ambiental é fundamental
recorrer a ela e explicar que é bem mais valiosa sua compreensão do que
imaginamos.
“... o progresso atual
foi construído sobre o sacrifício de milhares de pessoas e com base na destruição
da natureza. A escala de destruição torna-se cada vez maior com o aumento da
eficiência dos métodos tecnológicos. Se providências imediatas e urgentes não
forem tomadas, ficaremos dentro de pouco tempo vivendo em depósitos de imundície
no meio de desertos.” (Brito; 1972.)
Com a Palavra Maria Cecília Focesi
Pellicioni:
Doutora e livre docente em Educação Ambiental
pela faculdade de saúde pública de São Paulo, coordenadora do curso
Especialização em
Educação Ambiental na Saúde Pública da USP.
Por que os
projetos de Educação Ambiental não têm continuidade e quando tem é tocado por técnicos
que se sentem comprometidos com o projeto. Muda o Partido Para Tudo. A grande questão Educação ambiental não é
separar os lixos? Lixeiras... Modelo capitalista. Precisa mudar o
comportamento, redução do consumo.
E que o alcance
dessa mudança chegue ao nível esperado de comportamento é preciso que a mudança seja de dentro para fora. Onde
possa existir o “RESPEITO” com o outro “IGUALMENTE”.
A educação
ambiental como ação transformadora necessita trabalhar com (Afetividade, Cognitiva,
Percepção e Psicomotora.
Com a palavra Marcos Reigota:
Pós Doutorado ( Universite de Geneve). Doutorado
em Educação.
Mestrado em Educação. Graduação em Biologia. Professor
da Universidade de Sorocaba.
Primeiramente
gostaria de reiterar uma homenagem ao grande cientista que nos deixou na ultima
sexta feira o querido professor Aziz Ab’ Saber. Onde tive o prazer de trabalhar
junto em pesquisa e como profissional de trabalho, poucos sabem mais o
professor de aula na Universidade de Sorocaba por 10 anos.
É fundamental
classificar o grande mestre Paulo Freire como um Pensador Político e que não esta
ligada Pensamento Universal rompe com a Pedagogia clássica, rompe com os
herdeiros continuadores, não pode ser comprometida partidariamente, educação
ambiental não é neutra. A partir desse rompimento tende a ser diluída justa e
democrática.
Como é validado
o conhecimento Popular? “Cultura” Como é validada a Educação Ambiental Indígena/qual
seu valor econômico? A Nossa discussão é sobreviver? Como discutir sobrevivência
sem classe social?
Em 2009,
Congresso Mundial no Canadá de Educação Ambiental, Usaram o termo é preciso uma
Mudança de Mentalidade Política. Ninguém citou o Paulo Freire que já dizia isso
na década de 60.
Para induzir ao
nosso pensamento como valor econômico o professor levantou a seguinte questão;
A Amazônia considerada patrimônio mundial sua preservação é essencial para o
mundo. Em Cambridge se fizer uma pesquisa com os alunos e uma prova com os
mesmos meninos da Amazônia quem obteria uma melhor nota? Nem é difícil imaginar
que o primeiro se sobressairá, porém, quem conserva o patrimônio mundial que é
a floresta amazônica são esses meninos que se perguntar uma planta medicinal ou
qualquer outro assunto denominado a floresta saberá te responder com franqueza
e disposição de contrapartida e ver onde esta o valor econômico é preciso ver nosso
pensamento para essa leitura.
Opinião e Ciência
Difícil fazer
uma crítica dos dois renomados cientistas da área da Educação Ambiental e não há
como não fazer não aos dois mais sim a todos os cientistas e para tanto recorro
a Dubos e Mesthene.
Segundo Mesthene
(1967), poderemos ter de “reconsiderar em breve a sabedoria da crença
tradicional no “dever” da ciência de explorar o desconhecido independentemente
de quaisquer outras considerações”.
Segundo Dubos
(1972), as coações sociais sobre a atividade científica se tornaram inevitáveis
em vistas das atitudes do homem em respeito com a natureza. Dentro e pouco, as
descobertas das ciências do comportamento e sociais permitirão manobrar indivíduos
e populações inteiras.
Portanto, ao
mesmo tempo em que notamos um assunto tão importante como a Educação Ambiental
e pessoas de uma integridade inquestionável, basta olhar as respectivas trajetórias
na área da Educação Ambiental, o Mundo o qual vivemos é questionável não só por
tudo que vivemos mais por tudo o que lutamos e queremos uma sociedade justa
participativa e democrática uma educação de qualidade e um País integram para
um mundo equilibrado.
Considerações finais...
O evento foi um
sucesso, os mediadores dos debates em cada sessão disseram que o objetivo foi
alcançado saíram contentes com o alcance que obtiveram em um seminário na
Escola Superior do Ministério Público.
Durante as 9
horas do evento, foi grande a angustia de muitos presentes em ter o direito a
se pronunciar a expor suas ideias. A crítica que ficou clara foi essa a não
oportunidade de se expressar os presentes no evento. Por mim que me assentei na
frente tive a oportunidade de deferir varias perguntas a mesa e aos
palestrantes, por mim então a crítica não pode ser generalizada e sim composta
por tempo e ordem de inscrição.
Um seminário de
educação ambiental em uma segunda feira, com muita gente especialista no
assunto, foi muito gratificante, mas a mesma colocação que expressei no evento dispõe
novamente nesse espaço. Como temos uma Política Nacional de Educação Ambiental
desde 1999, e somente em 2012 estamos parabenizando projetos que foram
apresentados magnificamente por professoras e pesquisadoras da área. Simplesmente
damos parabéns. Espera ai é uma legislação federal? Poxa!!! Agora estão se
mobilizando para ter uma legislação estadual/municipal de Educação Ambiental,
ora antes tarde do nunca.
Além das críticas
faz jus os devidos agradecimentos as Professoras. (Kátia Regina Pereira, Renata
Ferraz de Toledo, Ana Lucia de Melo.)
APRESENTAÇÃO DA
PRÁTICA “COTIDIANO DA CRECHE SABIÁ: RELATOS E PRÁTICAS ECOLÓGICAS NA EDUCAÇÃO
INFANTIL”
Kátia...
Pedagoga
Diretora de Escola da rede pública municipal de Sorocaba
Mestre em Educação pela Universidade de Sorocaba.
Pedagoga
Diretora de Escola da rede pública municipal de Sorocaba
Mestre em Educação pela Universidade de Sorocaba.
Renata...
Pós-doutoranda pela Faculdade de Educação da USP (Bolsista FAPESP)
Bióloga, Educadora Ambiental pela Faculdade de Saúde Pública da USP
Mestre e Doutora
Atua nas áreas de Educação Ambiental, Promoção e Educação em Saúde e Metodologias Participativas.
APRESENTAÇÃO DA PRÁTICA “METODOLOGIA PARTICIPATIVA E BIOMONITORAMENTO; UMA EXPERIÊNCIA COM JOVENS
Ana Lucia...
Doutorada em Ciências pela Faculdade de Medicina na Universidade de São Paulo
Professora de Ensino Fundamental e Médio
Coordenadora da área de Ciências Naturais e Educação Ambiental junto ao Centro de Apoio Pedagógico e Formação Continuada da Secretaria Municipal de Educação de Cubatão.
“Saudação
Ambientalista, Milton. Gestor Ambiental.”
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