Thursday, April 5, 2012

Seminário de Educação Ambiental na Escola Superior do Ministério Público


Educação Ambiental Seminário. Ciência e Opinião

Olá amigos (as) como é de conhecimento de todos que acompanham as notícias aqui publicadas no mês de Março não foi de muitas postagens e sim de descanso. Contudo, agora nesse mês precisamos reiterar algumas notícias que nos convém e necessário divulgar. No dia 19/03/2012 aconteceu na Escola Superior do Ministério Público um Seminário sobre Educação Ambiental. Como Ouvinte e Participante do Debate, compartilho que foi muito rico em conteúdo e principalmente em crítica.

Além do tema Educação Ambiental, a postagem trás os tópicos Ciência e Opinião. Vale lembrar que o critério é o diálogo de mão dupla e questionar é a principal ideia. A concentração maior é nas experiências apresentadas, porém fica sempre nossa opinião e crítica. A Ciência envolvida na temática ambiental é fundamental recorrer a ela e explicar que é bem mais valiosa sua compreensão do que imaginamos.

“... o progresso atual foi construído sobre o sacrifício de milhares de pessoas e com base na destruição da natureza. A escala de destruição torna-se cada vez maior com o aumento da eficiência dos métodos tecnológicos. Se providências imediatas e urgentes não forem tomadas, ficaremos dentro de pouco tempo vivendo em depósitos de imundície no meio de desertos.” (Brito; 1972.)

Com a Palavra Maria Cecília Focesi Pellicioni:
Doutora e livre docente em Educação Ambiental pela faculdade de saúde pública de São Paulo, coordenadora do curso Especialização em Educação Ambiental na Saúde Pública da USP.

Por que os projetos de Educação Ambiental não têm continuidade e quando tem é tocado por técnicos que se sentem comprometidos com o projeto. Muda o Partido Para Tudo. A grande questão Educação ambiental não é separar os lixos? Lixeiras... Modelo capitalista. Precisa mudar o comportamento, redução do consumo.

E que o alcance dessa mudança chegue ao nível esperado de comportamento é preciso que a mudança seja de dentro para fora. Onde possa existir o “RESPEITO” com o outro “IGUALMENTE”.
A educação ambiental como ação transformadora necessita trabalhar com (Afetividade, Cognitiva, Percepção e Psicomotora.

Com a palavra Marcos Reigota:

Pós Doutorado ( Universite de Geneve). Doutorado em Educação. Mestrado em Educação. Graduação em Biologia. Professor da Universidade de Sorocaba.

Primeiramente gostaria de reiterar uma homenagem ao grande cientista que nos deixou na ultima sexta feira o querido professor Aziz Ab’ Saber. Onde tive o prazer de trabalhar junto em pesquisa e como profissional de trabalho, poucos sabem mais o professor de aula na Universidade de Sorocaba por 10 anos.

É fundamental classificar o grande mestre Paulo Freire como um Pensador Político e que não esta ligada Pensamento Universal rompe com a Pedagogia clássica, rompe com os herdeiros continuadores, não pode ser comprometida partidariamente, educação ambiental não é neutra. A partir desse rompimento tende a ser diluída justa e democrática.

Como é validado o conhecimento Popular? “Cultura” Como é validada a Educação Ambiental Indígena/qual seu valor econômico? A Nossa discussão é sobreviver? Como discutir sobrevivência sem classe social?

Em 2009, Congresso Mundial no Canadá de Educação Ambiental, Usaram o termo é preciso uma Mudança de Mentalidade Política. Ninguém citou o Paulo Freire que já dizia isso na década de 60.

Para induzir ao nosso pensamento como valor econômico o professor levantou a seguinte questão; A Amazônia considerada patrimônio mundial sua preservação é essencial para o mundo. Em Cambridge se fizer uma pesquisa com os alunos e uma prova com os mesmos meninos da Amazônia quem obteria uma melhor nota? Nem é difícil imaginar que o primeiro se sobressairá, porém, quem conserva o patrimônio mundial que é a floresta amazônica são esses meninos que se perguntar uma planta medicinal ou qualquer outro assunto denominado a floresta saberá te responder com franqueza e disposição de contrapartida e ver onde esta o valor econômico é preciso ver nosso pensamento para essa leitura.

Opinião e Ciência

Difícil fazer uma crítica dos dois renomados cientistas da área da Educação Ambiental e não há como não fazer não aos dois mais sim a todos os cientistas e para tanto recorro a Dubos e Mesthene.

Segundo Mesthene (1967), poderemos ter de “reconsiderar em breve a sabedoria da crença tradicional no “dever” da ciência de explorar o desconhecido independentemente de quaisquer outras considerações”.

Segundo Dubos (1972), as coações sociais sobre a atividade científica se tornaram inevitáveis em vistas das atitudes do homem em respeito com a natureza. Dentro e pouco, as descobertas das ciências do comportamento e sociais permitirão manobrar indivíduos e populações inteiras.

Portanto, ao mesmo tempo em que notamos um assunto tão importante como a Educação Ambiental e pessoas de uma integridade inquestionável, basta olhar as respectivas trajetórias na área da Educação Ambiental, o Mundo o qual vivemos é questionável não só por tudo que vivemos mais por tudo o que lutamos e queremos uma sociedade justa participativa e democrática uma educação de qualidade e um País integram para um mundo equilibrado.

Considerações finais...

O evento foi um sucesso, os mediadores dos debates em cada sessão disseram que o objetivo foi alcançado saíram contentes com o alcance que obtiveram em um seminário na Escola Superior do Ministério Público.

Durante as 9 horas do evento, foi grande a angustia de muitos presentes em ter o direito a se pronunciar a expor suas ideias. A crítica que ficou clara foi essa a não oportunidade de se expressar os presentes no evento. Por mim que me assentei na frente tive a oportunidade de deferir varias perguntas a mesa e aos palestrantes, por mim então a crítica não pode ser generalizada e sim composta por tempo e ordem de inscrição.

Um seminário de educação ambiental em uma segunda feira, com muita gente especialista no assunto, foi muito gratificante, mas a mesma colocação que expressei no evento dispõe novamente nesse espaço. Como temos uma Política Nacional de Educação Ambiental desde 1999, e somente em 2012 estamos parabenizando projetos que foram apresentados magnificamente por professoras e pesquisadoras da área. Simplesmente damos parabéns. Espera ai é uma legislação federal? Poxa!!! Agora estão se mobilizando para ter uma legislação estadual/municipal de Educação Ambiental, ora antes tarde do nunca.

Além das críticas faz jus os devidos agradecimentos as Professoras. (Kátia Regina Pereira, Renata Ferraz de Toledo, Ana Lucia de Melo.)

 APRESENTAÇÃO DA PRÁTICA “COTIDIANO DA CRECHE SABIÁ: RELATOS E PRÁTICAS ECOLÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL”
Kátia...
Pedagoga 
Diretora de Escola da rede pública municipal de Sorocaba 
Mestre em Educação pela Universidade de Sorocaba.

APRESENTAÇÃO DA PRÁTICA “PROJETO ECO-ESCOLA: EXPECTATIVAS E DESAFIOS DE UM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESENVOLVIDO EM UMA ESCOLA ESTADUAL DO BAIRRO DO JAGUARÉ”.
Renata...
Pós-doutoranda pela Faculdade de Educação da USP (Bolsista FAPESP) 
Bióloga, Educadora Ambiental pela Faculdade de Saúde Pública da USP 
Mestre e Doutora em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP 
Atua nas áreas de Educação Ambiental, Promoção e Educação em Saúde e Metodologias Participativas.


APRESENTAÇÃO DA PRÁTICA “METODOLOGIA PARTICIPATIVA E BIOMONITORAMENTO; UMA EXPERIÊNCIA COM JOVENS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL”
Ana Lucia...
Doutorada em Ciências pela Faculdade de Medicina na Universidade de São Paulo 
Professora de Ensino Fundamental e Médio 
Coordenadora da área de Ciências Naturais e Educação Ambiental junto ao Centro de Apoio Pedagógico e Formação Continuada da Secretaria Municipal de Educação de Cubatão.


Saudação Ambientalista, Milton. Gestor Ambiental.”

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