Segregação:
o animal ficcionista
Você é eternamente responsável pelo
sentido da vida.
Existem sete tipos de desencontros!
Mas a quem diga que eles são apenas
espécies segregadas.
A sensação é física, mental, e bem lá
no fundo emocional.
Não se trata de reconhecer, mas de
assumir sua identidade.
Em suma a ficção te conduz a dúvida!
E lhe convida: a pensar.
O pequeno menino ousa dizer: pare!
Quando voltarei ao meu mundo, aquele
da imaginação?
- O concreto diz: calma, menino! Um
dia vai se adaptar.
História: puxa! Escuto tantas coisas...
Aliás, há muito não tenho herói...
Tenho visto árvores apenas em retratos
e relatos.
Alguns meninos não têm identidade.
Hoje é chip.
Ainda me apego às sensações de
outrora...
Estava em uma viagem: em outro
planeta
Hoje os meninos são diferentes, olham
a mesma viagem da TV.
Estou procurando na cultura atual, e
pergunto: sumiram os livros?
Aquele concreto estava certo, mas à
adaptação requer uma volta.
No tempo... Que bom, ainda sou um
menino.
Pouco a pouco, acesso minhas histórias,
lembro quem sou.
Vivo a morte de uma geração...
Como menino, queria muito brincar.
De repente: de encontrar a liberdade!
E viver sem ensaio, sem papeis, sem roteiros.
Ainda que conviva com a morte do real...
Estou a imaginar: o mundo com meus
heróis.
Criando uma sintonia de herói da música.
A canção é simples, e diz: Você não é
especial.
História é referência e sobrevive a
cegueira.
Paz de um menino e guerra sem
destino.
Pare! Eu quero descer. E viver, a
minha história.
Sem segregação, sou o animal
ficcionista.
Milton Lima
Filósofo – de alma.
Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.
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