Brasis
com s ou z não importa, porque o país viu Curitiba virar a capital da pizza.
Milton
Lima 03/05/2020
Pis ou confins, antes alguém perguntaria:
vai CPF na nota? Alguns desavisados ainda ousariam imaginar, 600 pratas nada
mal para o país do muro baixo. E antes do sonho ridículo, não aquele que virou
suco na fila do banco, mas outro conto daquele mesmo que era russo e falara de
crime e castigo.
Vejam os Brasis, que Cismogênese hein, o
sabor não se sabe se fora aproximadamente registrado pelo Salgado, mas sabe-se
que o Queiroz não virou suco. O filme do fotógrafo que tomava cuidado (não
suco) para não queimá-lo, imagina-se que era digital. E também por aqui é
sabido que nem mesmo o fotógrafo poderia imaginar a divisão da imagem do russo
virar pizza sem conto nenhum. Sem sal algum também disseram que o conto não
pode pagar-se sozinho e por isso o auxílio viria do povo.
Povo ‘ora povo’ é preciso muita oração para
a massa descobrir o verdadeiro sabor da pizza. Se não fosse o nosso juízo de
valor, mal não faria se minha pergunta girasse em torno da fantasia: que
democracia é está vinda de Brasília? Se mal não pegar esta lei, então oremos
que o povo se livre do vírus, e que os Brasis recolha mais que impostos deste
povo que nem conto tem.
Talvez se fosse antropólogo poderia dizê-los
não creiam em mitos, mas por não sê-lo, sinto em informá-los que em Curitiba ou
no interior o inventaram, e me parece que o mito já traiu o messias. Outro dia
passando meus olhos pela TV disseram que o número de mortos continuava a subir,
mas não falam nem de economia, nem do conto do povo sem pizza, e muito menos de
Brasis sem luto.
E a nota não cai na conta do ministro da
Fazenda que deve achar a corte de Brasília um castelo de corte, e que devo
imaginar que só por isso pensara em liberar duzentos contos para o povo. Mas é
claro também entrarem os parlamentares no meio da cena ainda que para divisão
da pizza, eles que não são mitos, é bom lembrar, diriam que os 600 contos só
alcançariam o povo se eles o liberassem. De conto em conto prometem que antes
do apagar das luzes nos Brasis, como se não votassem a reforma da presidência,
como se não quisessem cargos para evitar a queda não da economia ou dos mortos
na pandemia, mas sim do governante, prometem e prometem um país melhor para o
povo.
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