A esperança urge um mundo melhor. Agora também há de se reconhecer que a palavra esperança, no anseio deste mundo da pós-verdade, tem sido muito machucada em seu esperar. Entendendo o cenário que me exponho ao ridículo de acreditar em um mundo melhor, e, porque não sob o risco de ser interpretado como romântico nele à beira da guerra, que eu longe do apocalipse prefiro o ter esperançoso, desde que, a positividade se sobressaia em vida.
A escrita de uma vida positiva traz no horizonte um conhecimento que busca sua verdade. A verdade que se limita numa busca constante, no presente e no passado, é também esquecida na velocidade imprimida do nosso tempo – que eu não o considero nem no espírito e nem no corpo como totalmente perdido.
Tampouco a esperança é percebida, logo ela é subjugada pelos números de momento, e o que não faltam para sua dissuasão é divergente para submeter esse combate contra a verdade. Mas o reino de mentira minimiza a esperança, e isso ocorre porque o estado de natureza se encontra no direito do outro (onde há quem o chame de liberdade, ao invés de utilidade) para dizer o que é certo, e o que é errado, sem que o ser esperançoso seja de fato, convidado a existir por ele próprio e desmentir o mundo fadado à miséria que assim o fora impresso.
Quando experimento pensar fora da caixa que tem nos condicionado no tempo, eu quero mergulhar no conceito – com muita discussão entre Platão e Aristóteles – próprio da filosofia que concebe a coisa do trabalho uma face da tragédia humana. Veja que aqui cabe o dinheiro, e agora a moeda digital. Mas para ficar na esperança como modo de produção de luta por um mundo melhor, eu prefiro convidar quem o leu a fazer assim como eu, mudar o olhar e a freqüência para luz que nos guiará para esse mundo melhor.
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