By Milton Lima
04-03-25
As defesas contra os ataques. Em rápidas palavras as
notícias que circularam pelo mundo na primeira semana de março - outra vez tem
no seu calcanhar o presidente norte americano - giraram em torno de um encontro
na casa branca. Trump recebia Zelenski para tratar de um acordo para o final da
guerra entre Ucrânia e Rússia. Mas o que aconteceu foi realmente um ataque
contra a defesa. USA na figura de Trump exigia do ucraniano aceitar os termos
para o fim da guerra naquele país, mas o presidente da Ucrânia foi taxativo e
ignorou essa tentativa de conciliação intermediada pelo presidente
norte-americano.
O resultado da briga que circulou o mundo na semana
que findou o mês de fevereiro e deu início ao mês de março, é o novo desenho de
guerra para a defesa da Ucrânia. Esse desenho envolve a viagem de Zelenski até
Londres onde se reuniu com lideranças da União Européia após a trágica reunião
nos Estados Unidos. Reunido com os líderes do Reino Unido e da França, o
presidente ucraniano teve o apoio que não recebeu da administração Trump.
A grande parábola desta história é o fato de uma
Europa sem dinheiro e com sua indústria necessitada de energia, fingir esquecer
o problema econômico de recessão econômica, haja vista o que vem acontecendo
com a economia alemã, para dizer que precisa não somente ajudar a Ucrânia
contra a Rússia, mas investir mais dinheiro na defesa e no aparato militar. O
cenário é muito assustador, e seguindo esse caminho os europeus podem esperar
um inverno muito longo.
As defesas justificadas para um ataque por parte dos
europeus não devem perder de vista que o presidente do maior parceiro deles até
então, representado agora por Donald Trump, também está saindo em defesa da sua
economia de guerra. Ao que tudo indica essa semana terá muita repercussão sob
os próximos invernos.
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