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Friday, April 18, 2025

Meloni estampada no mundo - noticias pelo globo abril de 2025

 By: Milton Lima

18-04-2025

fonte: La Repubblica

Amica de Trump. Sim, Giorgia Meloni tem esse posto de amiga do presidente estadunidense. Amiga de Trump promete um Ocidente grande novamente. O jornal argentino El mundo abre o que parece ser unânime em relação à notícia principal que corre pelo mundo, sendo a visita da primeira ministra italiana ao salão oval norte-americano um assunto pautado por diversos jornais pelo mundo. O destaque desta notícia com certeza vem da Itália com a qual vem uma crítica pertinente e que serve de contraponto juntamente com os afagos recebidos pela parceria da extrema-direita disposta no famigerado encontro de Trump e Meloni.

O encontro foi ontem, mas as notícias, de hoje dia 18 de abril, sexta-feira, continuam a pipocar como grande tema. Embora, julgar a pertinência da notícia relevante ao recorte que passa pela Argentina, Inglaterra e Itália seja coerente, vale a lembrança que o NYT jornal New York Times não fez nenhuma menção ao encontro em sua edição de sexta-feira (18/04/2025).



Amizade e admiração



O jornal argentino destaca que o encontro de Meloni com Trump pode ser um indício de um novo acordo para as taxas de comércios com os países europeus. Isso antes do prazo estipulado pelo político que seria de 90 dias. Sobre o encontro, a fonte do jornal destila elogios aos parceiros políticos.

A amizade entre os políticos é lembrada pelo jornal quando relembra que na posse presidenciável de Trump no início de janeiro, a primeira ministra italiana foi uma convidada (única representante da União Européia) do evento e compareceu para prestigiar a nomeação de Donald Trump. Entre os pontos convergentes que os políticos se aproximam e em meios aos conflitos postos com as taxas comerciais, a matéria destaca a admiração de Trump por Meloni no que se refere à política de freio aos imigrantes africanos e também a política contra o casamento de pessoas do mesmo sexo. No que tange o acordo que a União Européia espera alcançar com os Estados Unidos, o jornal argentino deixa entender que nos bastidores políticos Bruxelas, através da liderança de Ursula von der Leyen, mantém a esperança de um acordo que beneficie o bloco com a intervenção para tal negociação da ministra italiana. Enquanto na Itália o jornal La Repubblica (18/04/2025) frisa que o país pode ser o maior aliado dos Estados Unidos. Antes a pequena nota: The Guardian.

fonte: El Mundo


Vamos fazer o Ocidente Grande Novamente – The Guardian – Meloni.

Mesmo estampando a capa do jornal londrino, a notícia que acampa os jornais aqui comentados e destacados com as matérias de Giorgia Meloni num encontro com Trump no dia 17 de abril de 2025, o texto que Angela Giuffrida escreve na coluna do The Gardian é extremamente pequeno e o único no veículo a cobrir o assunto.

A correspondente de Roma inicia o texto afirmando que a primeira ministra conseguiu a confirmação do aceite de Donald Trump para um encontro com os líderes europeus na cidade de Roma – em meios às tensões das tarifas entre os blocos. De acordo com a matéria o encontro pode vir a acontecer muito em breve.

Sobre o que já foi escrito em questão de Meloni ser considerada uma aliada do presidente norte-americano, a matéria destaca a fala do político: “She’s doing a great job, certainly one of our great allies”. Confirmando, que a ministra é sua aliada e que faz um grande trabalho.

A promessa de Meloni e as imagens que falam por si da crítica italiana


A título de impressão de parceria, o jornal italiano de venerdi 18 aprile 2025 La Repubblica, ressalta que a primeira ministra prometeu a Trump que as empresas italianas investirão 10 milhões nos Estados Unidos. De fato, o acordo que a União Européia ainda não conseguiu amarrar com Trump, parece ter um fio de esperança. Desde o convite de Meloni ao presidente até o seu aceite de encontrar com os líderes europeus em Roma a partir do convite da política, ascendeu o que de fato significou esse encontro para os europeus, e não somente para os italianos.

Entre as frases que a matéria destaca estão: “A Itália pode ser a maior aliada dos Estados Unidos”; “Temos um ponto comum, somos contra a cultura Woke”.

Além de no ponto polêmico envolvendo a Ucrânia, destacar que Meloni buscará contato com o presidente ucraniano para uma resolução direta com Trump e finalizar a guerra.

 

Notícias de Brasil e Argentina 18 de abril de 2025

 By, Milton Lima

18-04-2025

Conhecimento faz muita diferença nos dias de um mutirão de informação; o filtro de convivência com o que chega e o que não chega para nós no universo das curtidas e prognósticos de gostos que os algoritmos nos recomendam fazem com que paramos e que nós deparemos com a notícia. De fato o julgo com que a notícia nos chega é um filtro que muitas vezes mal sabemos o porquê ela nos chegou. E, contudo, fica flutuando paralelo ao gosto, ao corte daquele vídeo, ou mesmo àquela rede social preferida, ou ainda há um corte de podcast; e navegando como uma onda. Daí ela passa e por vezes realmente entra em contato com o consumidor final da leitura. Pois, se sabemos como funciona o universo das notícias, independente do seu veículo, seja internacional, nacional, independente, mídia alternativa, não importa, o conhecimento é a pauta, e assim sendo, o filtro é para você que se vê perdido entre tanta e tanta informação picotada por aí.



Jornal O Globo 18-04-2025

De pronto o primeiro filtro regional a região do Mercosul aponta para Argentina. De Milei a Ricardo Darín. Você escolhe o filtro entre tantas; não à toa um faz do poder como detentor do cargo de Presidente daquele país, o seu carro chefe de aparição enquanto o outro como interprete da arte fílmica representa o desejo pela aproximação das artes entre os países, o seu país Argentina e o país vizinho, o Brasil. Iniciamos com a correspondente Janaína Figueiredo com o título da matéria: Mercosul sai da zona de risco (O Globo, pág. 22).

As condicionantes, que fizeram com que os líderes brasileiros temessem por Milei tirar a Argentina do bloco dos países do Mercosul, passavam por acordos de Milei direto com Trump. Desde sua ameaça de retirar seu país do acordo sobre o clima (Acordo de Paris) o líder político era visto com preocupação pelos seus pares. De acordo com Janaína Figueiredo, o Mercosul, a partir de suas fontes, “se salvou de uma ruptura”.

O ator argentino de 68 anos, Ricardo Darín, comenta sobre sua nova série ‘O Eternauta’. A correspondente Mariana Rosário conduziu a entrevista (O Globo, pág. 31) com o ator. A série protagonizada pelo ator argentino será lançada no próximo dia 30 na Netflix. A filmagem lembra o ator, é por diversas vezes lembrada ao cenário vivido pela Covid. Darín ainda comentou o filme “Ainda estou aqui” de Walter Salles, lembrando que o filme resgata não só as memórias da Ditadura, mas resgata o bom cinema brasileiro. – A primeira coisa que faz uma história ser atraente é que ela seja bem feita, bem contada. Comparando os filmes que trata da ditadura um em cada país, ao que se refere à Argentina, 1985, do qual foi protagonista, ele relata: “Quando a gente conta, com qualidade, o sofrimento e a dor das pessoas, focando especificamente no que aconteceu com cada uma delas, a chance que isso seja compreendido, acolhido e sentido em qualquer parte do mundo é muito maior”.

Wednesday, April 16, 2025

As notícias que eu li no começo de abril de 2025

 By: Milton Lima

16-04-2025

Atualmente falar de suicídio da Europa parece ser um ponto discutível no cenário econômico e mundial. Isso pode ser visto por escolhas de narrativas ou simplesmente pela forma com que o mundo tem sido conduzido pela hegemonia ocidental. O tema dos últimos textos que circularam por esse blog, no que se refere ao presidente norte americano Donald Trump, esteve e continua em evidência.

Esse tema, vinculado com outros links deste blog nas postagens “as noticias que eu li” nos últimos três meses, reforça esse contexto de um colapso da Europa.

Fonte: Politico 


As dividas eternas

Seguindo a máxima das guerras eternas, outro ponto que me parece destoar no cenário suicida envolto aos europeus, é seu movimento para o alcance das dividas eternas. A Suécia que se tornou um país membro da OTAN, já flerta com a possibilidade de pedir um empréstimo de aproximadamente 28 milhões de euros, e destinaria o valor para sua defesa. O departamento de defesa do país escandinavo projeta até 2030 um gasto que eleva o montante a 3,5 do PIB para arcar com gastos militares[1] (EL PAIS, 2025).  

Promessas que nem Prometeu pode cumprir

Dificilmente alguém em sã consciência pode achar normal o caminho que o mundo caminha para “não ter nada e ainda assim ser feliz”. A promessa circulada de uma parte da elite ou dos globalistas, gira em torno da ameaça permanente do aquecimento global com o perigo eminente de uma nova guerra mundial. Diante de promessas como o fim das guerras na Ucrânia e de Israel contra a Palestina. Assim nos deparamos com as tarifas de Trump sob a China e vice-versa.

A promessa para uma elite entre seus círculos, me parece continuar àquela de proteger sua própria pele. Nova ordem mundial, novas rotas da seda? BRIC’s? O que faz com que Trump arrisque tudo na guerra comercial com a China?

Estaria o presidente norte-americano disposto a ressuscitar a Europa após o 3º dia? Estaria a Rússia preparada para esquecer as sanções contra seu país? E a China estaria interessada em manter a promessa de trabalhar a guerra na sua plenitude da arte? O que estaria acontecendo com a Índia no meio de tudo isso?

A verdade é que não há o que prometer nesses dias de caos. O que devemos pensar para o momento é em qual nação devemos realmente acreditar.



[1] Suécia aumentará el gasto militar hasta niveles de la Guerra Fria. El Pais 16/04/2025.

Tuesday, March 4, 2025

As notícias que eu li na primeira semana de março de 2025

 By Milton Lima

04-03-25

fonte: El Pais 03 de março.


As defesas contra os ataques. Em rápidas palavras as notícias que circularam pelo mundo na primeira semana de março - outra vez tem no seu calcanhar o presidente norte americano - giraram em torno de um encontro na casa branca. Trump recebia Zelenski para tratar de um acordo para o final da guerra entre Ucrânia e Rússia. Mas o que aconteceu foi realmente um ataque contra a defesa. USA na figura de Trump exigia do ucraniano aceitar os termos para o fim da guerra naquele país, mas o presidente da Ucrânia foi taxativo e ignorou essa tentativa de conciliação intermediada pelo presidente norte-americano.

O resultado da briga que circulou o mundo na semana que findou o mês de fevereiro e deu início ao mês de março, é o novo desenho de guerra para a defesa da Ucrânia. Esse desenho envolve a viagem de Zelenski até Londres onde se reuniu com lideranças da União Européia após a trágica reunião nos Estados Unidos. Reunido com os líderes do Reino Unido e da França, o presidente ucraniano teve o apoio que não recebeu da administração Trump.

A grande parábola desta história é o fato de uma Europa sem dinheiro e com sua indústria necessitada de energia, fingir esquecer o problema econômico de recessão econômica, haja vista o que vem acontecendo com a economia alemã, para dizer que precisa não somente ajudar a Ucrânia contra a Rússia, mas investir mais dinheiro na defesa e no aparato militar. O cenário é muito assustador, e seguindo esse caminho os europeus podem esperar um inverno muito longo.

As defesas justificadas para um ataque por parte dos europeus não devem perder de vista que o presidente do maior parceiro deles até então, representado agora por Donald Trump, também está saindo em defesa da sua economia de guerra. Ao que tudo indica essa semana terá muita repercussão sob os próximos invernos.

Friday, February 28, 2025

As notícias que eu li na quarta semana de fevereiro de 2025

 By Milton Lima

28-02-2025

fonte: The Nation


Eleito pelo partido cristão democrata na Alemanha, Fredrich Merz parece correr contra o tempo para fazer uma aliança com o partido social democrata[1]. Isso porque, as eleições no país demonstraram a força do partido Alternativa para Alemanha (AfD), talvez como uma advertência do perigo da extrema-direita ganhar as próximas eleições na Alemanha (EL PAIS, 2025).

USA

Nos Estados Unidos, Donald Trump é destaque na capa da revista The Economist, mais uma vez. Após conversas com o presidente russo Vladimir Putin, o chefe de Estado norte-americano disse “estar trabalhando para trazer a paz ao mundo e a prosperidade para casa”.

A frase de Trump, na reportagem com o título Ordem e Caos (The Economist), é integral em relação ao poder que ele contém como presidente. Diria assim o presidente: “Eu tenho direito de fazer o que eu bem quiser como presidente”. A narrativa da revista segue o próprio título da capa com Trump com sua coroa que indica seu poder de rei e imperador. Em diversos trechos parece ser um ataque contra a defesa. Noutro trecho a revista destaca a fala de um aliado do presidente. “Ele quer salvar seu país e não violar qualquer lei”.

Notas para as próximas postagens


Acredito que março eu não retorno com as notícias que eu li. Continuo lendo, mas essa postagem pode voltar conforme os comentários de leitores pedindo estas postagens de volta.



[1] Merz confia en un pacto rápido con el SPD ante ascenso de la ultraderecha. El Pais 25 de febrero de 2025.

Sunday, February 23, 2025

Notícias que li pelo mundo em 23-02-2025

 By Milton Lima

23-02-2025



Nada como um dia após o outro para entender que na política nada é o que parece. O presidente dos Estados Unidos continua dando o que falar, a última da vez está ligada ao acordo com Putin (presidente russo) para o fim da guerra ucraniana. De acordo com algumas notícias Trump deve cobrar a conta dos gastos que seu país teve na guerra. E nada mais nada menos que o preço para os ucranianos pagar, é com os recursos naturais de terras raras.



Itália

O jornal La Repubblica é bem famoso na Itália. No sábado, dia 22, esse jornal trouxe algumas páginas dedicadas a tratar da primeira ministra italiana. Giorgia Meloni foi convidada do evento CPAC que acontece anualmente nos Estados Unidos, com uma aproximação próxima de Trump, Meloni é cotada pelos organizadores para levar a Conferência de Partidos Conservadores para Europa. Sua fala estava sendo aguardada no mesmo dia que Trump, porém a pressão dos acontecimentos que remontam a saudação ao nazismo feita por Steve Banon, fez com que Meloni acompanhasse outro político que desistiu de falar ao evento, um líder da extrema-direita francesa. Após o gesto de Banon, a comparação com o que fez Elon Musk próximo ao Trump, teve repercussão e a primeira ministra italiana não teve outra opção se não a desistência da sua fala no evento.

Diante da repercussão que o fato tomou diversos políticos comentaram o caso. A oposição ao governo fez críticas pesadas à ministra exigindo que ela comentasse o fato. O jornal La Repubblica ainda reportou que muitas pessoas ligadas aos judeus fizeram pressão para a ministra não continuar no evento. Após o acontecimento, Steve Banon e outros aliados fizeram o que outros políticos da extrema-direita costumam fazer, negaram que o gesto seria uma saudação nazista.

França

A extrema-direita está a todo vapor e tem ganhado cada vez mais espaço nos jornais. O Charlie Hebdo pergunta como que Trump poderia influenciar as extremas-direitas européias. A resposta vem da Espanha. De acordo com o jornal uma reunião do grupo Patriotas em Madri, em 8 de fevereiro, revelou a influência do homem da extrema-direita que mais influencia o mundo. O grupo imitou a famosa frase Make America Great Again (MAGA) e propuseram para Europa a seguinte imitação: Make Europe Great Again (MEGA). Em pesquisa de Think Tanks, Danube Institute e Hungarian Institute of International Affairs, o homem mais poderoso do mundo para a extrema-direita, não é Orban, mas sim Trump.

Riad, Arábia Saudita

Em encontro que durou aproximadamente 5 horas, Trump e Putin conversaram sobre retomar as relações diplomáticas entre seus países. O começo para essa retomada foi dado com uma possível estimativa para o fim da guerra na Ucrânia. Segundo reportagem do El Pais (espanhol) “Las dos delegaciones – encabezadas por el secretario de Estado estadounidense, Marco Rubio, y el ministro de Exteriores ruso, Serguéi Lavrov, bajo mediación saudí – pactaron “sentar las bases para la cooperación futura em asuntos de interés geopolítico mutuo y oportunidades de inversión históricas que surgirán de una resolución exitosa del conflicto en Ucrania”.

De acordo com as partes o encaminhamento é para o final da guerra, não uma pausa temporal. A paz na Ucrânia em possível acordo entre Rússia e Estados Unidos, de acordo com Marco Rubio, selaria uma oportunidade incrível para uma parceria entre os países. Nesse mesmo ínterim de notícias, a Fox News teria dado a notícia que os Estados Unidos planejavam o fim da guerra com um plano de três fases. No entanto o ministro do exterior russo disse desconhecer esse plano.

Alguns apontamentos

Até o final desta leitura semanal dos acontecimentos geopolíticos pelo mundo, não pude ler nenhuma notícia de jornais alemães. E não muito raro eu consegui ler os jornais italianos. Passei os olhos em alguns da Espanha e outros da Inglaterra. Resumindo, a inteligência artificial continua em pauta, assim como Donald Trump. Do pouco que acessei nos jornais da França, o tema da educação sexual tem sido debatido pelo país. No Brasil, o grande impacto que teve a denúncia sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro ainda vai dar o que falar. Índia e China eu também não consegui ler nada de seus jornais locais. Tenho visto alguns jornais novos para comentar nos próximos capítulos do que eu li na semana, tais como jornais do Oriente Médio.

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Monday, February 17, 2025

As notícias que eu li na segunda semana de fevereiro de 2025



 By Milton Lima

17-02-2025

Incrível como o ser humano foi engolido pelo seu próprio ego. A segunda semana de fevereiro, em, as notícias que eu li pelo mundo, traz consigo uma reflexão sobre o último desejo humano, sobreviver e viver com dignidade.

Ao passo que caminhamos rumo ao abismo, olhamos uma Europa perdida com sua defesa em alerta, afinal a energia aumenta, a indústria diminui, e partidos políticos como AfD na Alemanha, ditam o tom da expulsão dos imigrantes daquele país.

De acordo com a Agência Federal de Estatística da Alemanha, cerca de 21,2 milhões de pessoas estrangeiras vivem no país. A Alemanha conta com aproximadamente 83,5 milhões de habitantes na soma total, de acordo com o órgão. (EL PAIS, 2025).

A maioria deste número de imigrantes vivendo no país é considerada da segunda e terceira geração. Traduzindo em números, cerca de 14,1 milhões nasceram no exterior. No país, em 2024, segundo o órgão de estatística “havia aproximadamente 3,48 milhões de refugiados”.  

A política, a guerra e o ego humano

Os temas em volta de cada semana que vem compondo o ano, tema após tema, não mudam tanto o teor da sentença dada ao ser humano, ou seja, defenda a sua liberdade individual dos perigos externos, seja qual inimigo for, estamos em guerra.

A política em qualquer lugar do globo é muito mais suja do que aparenta ser. Não importa tratado, diplomacia, o que vale, é o ego humano para ditar quem vive e pronto, Racionais MC’s, vejam vocês quem morre.

Conforme vimos esses dados também poderiam ser compilados a qualquer lugar do globo, mas por um motivo específico, das duas partes, quem os anuncia para o público geral, que vem marcado por um viés político e para este pesquisador, trata-se da única forma de jogar luz para os leitores para um outro lado da moeda na questão política da guerra.

Quando voltamos para Alemanha, especificamente para a cidade de Berlin, onde se estima viver uma população de 3,9 milhões de habitantes, em 2025 os dados apontam que 965.000 destes habitantes são estrangeiros. (EL PAIS, 2025).

Ainda segundo o órgão a cidade de Berlin recebeu no último ano 60.353 ucranianos, 40.321 sírios e 20.353 afegãos. Esses números são elevados aos que aguardam em aeroportos uma solução para entrar no país. O governo alemão solicitou um crédito de 500 milhões de euros para construção de lugares para os refugiados.

O ego humano faz de bilionários como Elon Musk simplesmente fingirem que o problema da humanidade é pautado por um viés ideológico apontado para uma esquerda. Deste modo, sem nenhum tipo de constrangimento eles defendem partidos de extrema-direita como no caso da Alemanha, que terá eleições nos próximos dias, tendo a AfD grandes chances de assumir o poder.

Voltamos à política de guerra. O caos social produzido pelas guerras que expulsam povos de seus territórios demanda um olhar para além da superfície. Na superfície é fácil entender que a existe uma lógica para os cultos à intolerância religiosa, xenofobia, homofobia e racismo. E, isso é simples de entender, porque eles escolhem um inimigo comum.

O caso da Alemanha é emblemático. O país, uma potência na Europa, com uma economia estabilizada está sendo corroído por dentro. O processo de desestabilização política também busca uma outra moral. Desde a II Guerra Mundial, com os fantasmas do Nazismo, a Alemanha não pode produzir armas nucleares, e olha nas suas fronteiras todos muito bem municiados por elas. A moral perdida no seio militar é a que menos se discute com a guerra santa. Outra vez uma lógica é friamente calculada, e os inimigos volta-se para o mais fácil de ser eliminado, no caso os refugiados, os imigrantes.

A Alemanha vive um momento delicado e povo outra vez deve sofrer as conseqüências, seguimos de perto os próximos passos desta incrível condição humana de se deixar enganar por um sistema pronto para nos devorar, seja lá ou aqui, no fim estamos todos os 99% no mesmo barco fadado a humilhação.

 

 

 

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