By, Milton Lima
18-04-2025
Conhecimento faz muita diferença nos dias de um mutirão
de informação; o filtro de convivência com o que chega e o que não chega para nós
no universo das curtidas e prognósticos de gostos que os algoritmos nos
recomendam fazem com que paramos e que nós deparemos com a notícia. De fato o
julgo com que a notícia nos chega é um filtro que muitas vezes mal sabemos o porquê
ela nos chegou. E, contudo, fica flutuando paralelo ao gosto, ao corte daquele
vídeo, ou mesmo àquela rede social preferida, ou ainda há um corte de podcast;
e navegando como uma onda. Daí ela passa e por vezes realmente entra em contato
com o consumidor final da leitura. Pois, se sabemos como funciona o universo
das notícias, independente do seu veículo, seja internacional, nacional,
independente, mídia alternativa, não importa, o conhecimento é a pauta, e assim
sendo, o filtro é para você que se vê perdido entre tanta e tanta informação
picotada por aí.
Jornal
O Globo 18-04-2025
De pronto o primeiro filtro regional a região do
Mercosul aponta para Argentina. De Milei
a Ricardo Darín. Você escolhe o
filtro entre tantas; não à toa um faz do poder como detentor do cargo de
Presidente daquele país, o seu carro chefe de aparição enquanto o outro como
interprete da arte fílmica representa o desejo pela aproximação das artes entre
os países, o seu país Argentina e o país vizinho, o Brasil. Iniciamos com a
correspondente Janaína Figueiredo com
o título da matéria: Mercosul sai da zona de risco
(O Globo, pág. 22).
As condicionantes, que fizeram com que os líderes
brasileiros temessem por Milei tirar a Argentina do bloco dos países do
Mercosul, passavam por acordos de Milei direto com Trump. Desde sua ameaça de
retirar seu país do acordo sobre o clima (Acordo de Paris) o líder político era
visto com preocupação pelos seus pares. De acordo com Janaína Figueiredo, o
Mercosul, a partir de suas fontes, “se salvou de uma ruptura”.
O ator argentino de 68 anos, Ricardo Darín, comenta sobre sua nova série ‘O Eternauta’. A
correspondente Mariana Rosário conduziu
a entrevista (O Globo, pág. 31) com o ator. A série protagonizada pelo ator
argentino será lançada no próximo dia 30 na Netflix. A filmagem lembra o ator, é
por diversas vezes lembrada ao cenário vivido pela Covid. Darín ainda comentou
o filme “Ainda estou aqui” de Walter Salles, lembrando que o filme resgata não
só as memórias da Ditadura, mas resgata o bom cinema brasileiro. – A primeira
coisa que faz uma história ser atraente é que ela seja bem feita, bem contada. Comparando
os filmes que trata da ditadura um em cada país, ao que se refere à Argentina,
1985, do qual foi protagonista, ele relata: “Quando a gente conta, com
qualidade, o sofrimento e a dor das pessoas, focando especificamente no que
aconteceu com cada uma delas, a chance que isso seja compreendido, acolhido e sentido
em qualquer parte do mundo é muito maior”.
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