Friday, January 24, 2020

O ano de 2020


O mundo de hoje 2020 – By Milton Lima

        

Eu costumo não à toa, ler muito e escrever pouco. E por isso também entendo que informar algo requer mais agilidade e clareza. Neste espaço no qual tenho escrito, flerto muito com o tempo. Por isso alguns textos continuam no forno; vistas que o ano não tem nos dado colher de chá e corre no seu ritmo, proponho de olho na história comentar basicamente o que espero no porvir. De antemão, este espaço continuará recebendo textos em língua estrangeira; e a língua inglesa é a mais provável tudo vai depender do tempo.


O pouco que vejo passados 24 dias do ano novo, indica-me que o mundo corre contra o que senão a guerra? A guerra é o x e o y e até o z em questão para os grandes interesses no mundo. A China entre outras coisas tem voltado seus olhos a uma epidemia que já preocupa o mundo. A Rússia vê seu governo propor uma nova rota de figuração que interpela um novo regime com Putin no comando. A Índia continua em busca de seu desenvolvimento contínuo e sua aposta continua se pautando na inteligência artificial. Entre outros países europeus a grande questão que se discute é o conturbado assunto referente à mudança do clima – ou aquecimento global.


Do que tenho lido e estudado as eleições nos Estados Unidos e o Brexit na Inglaterra são os assuntos que não se perdem de vista nos noticiários internacionais. Algo que pode e deve ser escancarado neste ano é o como a moeda norte americana ‘Dólar’ não terá a mesma força desde 1944 - quando o acordo de Bretton Woods estabelecera as regras de relações comerciais internacionais. Isto quer dizer que outro sistema financeiro de relações econômicas está sendo idealizado e o ouro neste caso é bem avaliado para garantir uma nova forma de comércio.


Agora a América Latina está nas cordas em vista dos interesses internacionais, e o mais provável é que o trabalho precário e a terceirização junto às privatizações se estabeleçam com força nesses países, e a prerrogativa é a de sempre, que é por causa da crise – que sempre tem sido pintada como mundial – inédita e jamais vista com tamanha engenharia a torná-los mais imprescindíveis do que nunca na exploração de recursos naturais essenciais ao progresso de outrem.


O Brasil (melhor dizendo o governo) me parece seguir de olho na reeleição de Donald Trump e isso poderá dar novas rotas ao governo que aposta suas fichas nesta via. Isto não acontecendo a China e a Rússia provavelmente hão de ser vias que o governo deverá considerar, veremos o desenrolar.


Ainda no país tropical, as vendas de empresas continuam a todo vapor e esse ano pode ser o mais devastador, mas isso é muito mais complexo do que alguns parágrafos poderiam dar conta de explicá-lo.

No mais a economia continua sendo o motor que puxa o neoliberalismo mundo afora, mas fatos e dados me levam a crer que a contínua exploração tende aumentar independente de salvarem-se os dedos, o que vale sem rio doce é o anel como último desejo – difícil não entender a não lida dos subalternos.

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