O teólogo e professor Leonardo Boff participou, na tarde do dia 2 de agosto, do lançamento do Movimento Paraná Educando na Sustentabilidade, iniciativa do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE) por meio do Núcleo de Instituições Educacionais (IED).
Leonardo Boff apontou que a Educação é a porta de entrada para um novo começo. "Vivemos um momento de crise, de confronto entre o homem e a natureza. O grande desafio é encontrar um meio de habitar o planeta de tal maneira que consigamos manter o equilíbrio da Terra, como ser vivo. E a educação pode promover a consciência cidadã, aquela capaz de proteger e cuidar de tudo que está ao nosso redor", ressaltou.
Boff foi um dos redatores da Carta da Terra e explicou que a sustentabilidade nasceu de um novo olhar sobre a Terra, da preocupação com o meio. "Temos que reinventar um novo modo de estar no mundo. Aprender a satisfazer nossas necessidades com sentido de solidariedade para com os outros e com o futuro. Ou mudamos ou vamos ao encontro de tragédias ecológicas e humanitárias", ponderou.
Resgate da sensibilidade
Ele observou ainda que o primeiro passo para a sustentabilidade é resgatar o sentimento, a sensibilidade. E o segundo, seria o resgate do cuidado, pré-condição para que algo possa viver. "O maior crime do mundo é a insensibilidade, não podemos nos acostumar com a pobreza, a miséria e a devastação do meio ambiente. E pra que isso não aconteça é preciso cuidar, fator primordial para a manutenção da vida. Proteger é garantir a sustentabilidade", finalizou.
Ele observou ainda que o primeiro passo para a sustentabilidade é resgatar o sentimento, a sensibilidade. E o segundo, seria o resgate do cuidado, pré-condição para que algo possa viver. "O maior crime do mundo é a insensibilidade, não podemos nos acostumar com a pobreza, a miséria e a devastação do meio ambiente. E pra que isso não aconteça é preciso cuidar, fator primordial para a manutenção da vida. Proteger é garantir a sustentabilidade", finalizou.
Semente de novas discussões - Para a coordenadora do IED, professora Sonia Ana Leszczynsky, esse movimento é a semente para germinar novos debates voltados ao tema em todo Brasil. "É um movimento para todos, pautado nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, Pacto Global e Carta da Terra para Educação. Temos a pretensão de estimular estudantes para a cidadania, que sigam para o mercado de trabalho conscientes da sua responsabilidade socioambiental", explicou.
Profissionais capazes de olhar sistemicamente o mundo
O presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures, concorda com a professora e acredita que o movimento possa ser a base para novos rumos na Educação. "Precisamos trabalhar para que os jovens saiam das instituições de ensino não só preparados tecnicamente, mas capazes de observar de maneira sistêmica o mundo e criar condições favoráveis para o desenvolvimento sustentável", disse.
O presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures, concorda com a professora e acredita que o movimento possa ser a base para novos rumos na Educação. "Precisamos trabalhar para que os jovens saiam das instituições de ensino não só preparados tecnicamente, mas capazes de observar de maneira sistêmica o mundo e criar condições favoráveis para o desenvolvimento sustentável", disse.
O presidente executivo do CPCE, Victor Barbosa, ressaltou a importância de propiciar espaços dentro das instituições para que os jovens possam sair cidadãos, em todos os seus aspectos. "Precisamos criar ambientes propícios para formar pessoas ecologicamente participativas e socialmente democráticas e isso será possível quando conseguirmos reunir os interessados para levantar questionamentos e o que cada um pode fazer para atingir o objetivo", observou. fonte:Nossa São Paulo
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