Maturidade:
Ler/reler/temer
Aparentemente sou bem
jovem. Mas a quem diga que sou velho.
O difícil, mas
necessário ato revolto de interpretar me seduz.
Tento admirar. Paro –
comunico meu próprio saber- sim digo, não sei.
Como pode tocar em meu
coração, não, não entendo...
E quando procuro me
expressar, simplesmente selecionando! Que isso?
Escuto nossa como você
é velho! Ao ponto de ler e procurar o sentido do ser!
Acredito ao reler, a
história: à natureza vívida que ela trás tem poder...
Espere um pouco: quem é
velho? Estaria alguém com medo da maturidade?
Calma! Muito cuidado ao
levantar as histórias, quem é seu parceiro?
Estou ainda na fase de
descoberta. Afinal, a releitura me faz velho e conhecedor.
Posso ser o que o outro
quer: um velho. Mas sou o que eu quero: ser leitor.
E até aqui, relendo o
que já foi dito, eu digo novamente, não sei. Não sei...
O passo foi de modo
peculiar ao encontro! De fato houve um encontro.
Uma onda com linhas,
espaços, letras, sentimentos, histórias de tantos contos...
Personagem de uma releitura:
elementos de um clássico. O velho é uma barata.
O quadro não fica
velho!
Jamais imaginou matar
aquela pobre velhinha, o menino quis ser Napoleão!
Maturidade, ler e
reler, para jamais temer, as histórias a minha história continua!
Milton Lima
Filósofo – de alma.
Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.
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