À MEDIDA QUE AUMENTA A SECA NO NORDESTE, ASSISTIMOS NO FUNDO A TRISTEZA
DA GLOBALIZAÇÃO.
Queridos amigos
(as), estamos atravessando uma fase muito triste na questão cultural e política.
Á palavra pátria há algum tempo sofre dura crítica por algumas decisões do
governo central que nos causam profunda indignação. O texto proposto nesse
post, procura refletir a crise do Brasil em áreas estratégicas, como recursos
naturais e o Nacionalismo.
Fonte: http://www.brasilescola.com/brasil/a-seca-no-nordeste.htm
acesso 09/05/2012 as 10:05.
Essa crise é
explicita nessa foto de uma seca no Nordeste? A globalização que visualizamos,
no fundo, representa uma globalização financeira? Por quê? Quem sabe pelo fato
de remar contra a maré, melhor dizendo quem sabe por ir contra os interesses do
País e de sua gente. Para nós entendermos melhor a crise política e cultural na
questão da globalização e recursos energéticos e expressar uma dura e triste
realidade de seca no nordeste vamos nos dar a honra de acompanhar as palavras
do grande mestre Aziz Ab’ Sáber, em uma implicação da falta de nacionalismo
referente à Crise Energética.
“[...] quando eu era
estudante, no curso de geografia, aprendamos as tipologias das colônias. Falava-se
das colônias de povoamento, das colônias de enquadramento. Na época imperial, o
enquadramento realizado pelo primeiro mundo, principalmente pela Inglaterra,
foi do tipo bélico e burocrático e, com isso, toda a economia se orientava para
a metrópole colonizadora.” SÁBER, 2005.
Privatizações,
Riquezas do Subsolo, Pressão. Método, Globalização; e Sáber conclui:
“[...] atualmente, o
Brasil vem sofrendo pressão externa para transformar o País em uma colônia de
enquadramento financeiro e burocrático: a aquisição dos bancos, das riquezas do
subsolo e as privatizações as mais desvairadas demonstram essa tese. Veja esse
exemplo: as riquezas do subsolo pertencem ao Estado- Nação e não podem ser
transferidas para as mãos de especuladores típicos, como foi o caso da Vale do
Rio Doce. O segundo exemplo são as hidrelétricas e os reservatórios que as compõem.
Ao privatizar as hidrelétricas, que formam a base do sistema energético
brasileiro, rios inteiros passaram a trabalhar de acordo com os interesses dos
privatizadores e o governo perdeu o controle até sobre o nível de reserva
estratégico dos reservatórios.” IDEM
Globalização e
interesses privados refletem a nossa tristeza e a simples desculpa de alguns em
culpar às mudanças climáticas, envolve psicologicamente uma nação remetente ao
fato de ser a falta de chuva que deixa o povo sem água no Nordeste. Boa
desculpa, mas sabemos que envolve uma combinação complexa de fatores, e não se
trata apenas de falta de chuva.
Fonte: http://fantastico.globo.com/platb/vozesdoclima/tag/seca/
Acesso, 9 de maio de 2012, ás 11:10.
A foto questiona
a crise da seca no nordeste? Quando falamos de recursos naturais no começo do post, falamos de
recursos hídricos? Energia e a seca onde elas se encontram? Interesses e uma
Tendência e qual seria? Privatização e Seca, resultado tristeza e/ou/é Absurdo.
(“Tristeza”) Quem comprou as hidrelétricas fez o que quis. Vendeu energia à
vontade, sem levar em conta que os reservatórios estavam perdendo volumes fantásticos
de água. E, para piorar, vender uma hidrelétrica representa vender o curso d’água
inteiro de um rio. (SÁBER, PAG, 19.2005)
Porém, a crise
no Nordeste que no Estado que se encontra hoje já pode ser a pior dos últimos
30 anos, tinha solução e qual seria a mesma. “TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO,
750 MIL QUILÔMETROS QUADRADOS DE ÁREA”. O que esse número exemplifica 3 vezes o
estado de São Paulo, no entanto Saber já alertava que não resolveria quando
diz:
“[...] Então, transpor as
águas do São Francisco como está sendo planejado é algo que não vai atingir o
todo. Quando me perguntam o que eu acho da transposição das águas, respondo que
se fosse num momento mais factível com outros projetos para o nordeste seco ela
seria boa alternativa, mas no atual momento, e tomando tal atitude de maneira
isolada – e dizendo que vai resolver o problema –, seria uma idiotice. Ou seja,
mais uma vez eu fui contra a transposição das águas”. IDEM.
E para concluir
esse post, sobre a tristeza da seca no nordeste, preparem-se e assistam aos vídeos.
É impressionante
o descaso que podemos ver nessa reportagem, um conjunto que envolve tanta água,
uma obra que se dispõe a resolver um problema sério de falta de água. No País
rico nesse recurso, como levar água aos que necessitam com a obra e os que
moram ao lado dos rios em diversas regiões que observamos nos vídeos não tem
acesso à água com tratamento.
Por,
Milton < miltonpalmeiras@yahoo.com.br
> Conexão Terra.
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA
ROMANO, Roberto;
JANINE, Renato. Livro de ideias. São
Paulo: Lazuli Editora; SESC, 2005. –(coleção) e vários autores. III série.
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