ESTADO
MENSURÁVEL!PROGRESSO E/OU RETROCESSO!
Queridos, leitores, desde já,
minhas desculpas pelo tempo o qual estive ausente sem publicar novas postagens.
Para iniciar esse novo texto e com a liberdade de ousar o mesmo estará
disponível para download, em arquivo pdf.
Outra forma de divulgar o blog, com textos que podem ser compartilhados. Espero
que compartilhem! baixe em pdf a postagem
Educação
sem entrar no quesito Estado Mensurável,
ou mesmo Progresso que sirva de perspectiva de vida ou uma imaginação
impreenchível! Quanto vale o saber, e a disciplina constituição, onde alguém me
diga por gentileza aonde entra a Educação como Direito e não como Serviço?
Alguém pode recriar algo já criado? Meus sinceros sentimentos ao Estado convencido que também sou parte
concreta da espontaneidade Retrocesso! Se
o assunto é educação, deixo ao contexto diálogos de Paulo Freire e Sérgio
Guimarães em Sobre Educação...
SERGIO
-... da mesma
forma como não é possível estimular tudo isso...
PAULO -...
sem fazer a disciplina. Da mesma forma
como não era possível prescindir da disciplina em nome do “venha o que vier,
porque isso é que é a liberdade e a expressividade”. Aí, para mim, seria a
falsificação do imaginativo, ou da capacidade imaginativa; seria a destruição
da própria criatividade, um “ir não saber onde”
“... é urgente, por
isso mesmo – me parece também – que a escola ofereça situações concretas, ou se
sirva das que já existem nela ou fora dela, para que as crianças, sem
espontaneísmos, mas espontâneas, se exercitem na formação da sua intelectual. (FREIRE,
GUIMARÃES 1982).”
Agora,
o que me parece trágico, diante disso, é que, se tudo isoo que a gente está
discutindo aqui é verdadeiro – o que é terrível... e agora eu me lembro e volto
à página 94 da minha velha tese, que já citei anteriormente, e em que eu dizia:
“...
Não será, porém, com essa escola de quatro e até três horas diárias, parada
mais de três meses ao ano; com professores mal preparados, devido mesmo à
deficiência das Escolas Normais; escola perdida, toda ela ou quase toda, no
nervosismo imposto pelo cumprimento dos programas, feitos às vezes até
revelando certa intimidade com problemas locais e regionais, mas cedo
verbalizados, transformados assim em noções que se ditam e impõem ao educando;
não será com essa escola que se integrará esse educando academizado com as realidades
agora desgraçadamente nocionalizadas (e não nacionalizadas); escola que,
diminuída no seu tempo, está intimamente ligada à falsa concepção que Anísio
Teixeira chama de concepção mágica ou mística da escola. (IDEM).”
E
digo mais:
“...
Não será ainda com essa escola, mal preparada materialmente, sem equipamentos,
sem adequado material didático, sem condições higiênicas, sem vitalidade, sem
verba, que poderemos ajudar o educando a inserir-se no processo do nosso
desenvolvimento. (IDEM).”
Isso
foi escrito em 58! E parece que eu estava escrevendo hoje, não?
Mas
eu digo mais ainda:
“...
Não será com o descaso ainda ostensivo dos poderes públicos, sobretudo
federais, quanto ao problema da escola primária brasileira, que faremos uma
escola primária capaz de cumprir sua tarefa de educação básica, fundamental ao
povo brasileiro.
Nada
ou quase nada – que desenvolva no nosso estudante o gosto da pesquisa, da
constatação, da revisão dos achados, que implicaria o desenvolvimento da
consciência crítica – estamos fazendo em nossa escola. Pelo contrário, o seu
comportamento perigosamente superposto à realidade ou a sua contextura
tempo-espacial intensifia no nosso estudante a sua ingenuidade. A própria
posição de nossa escola, acalentada ela mesma pela sonoridade da palavra fácil,
pela memorização de trechos enormes, pela desvinculação da realidade, pela
tendência a reduzir todos os meios de aprendizagem às formas meramente nocionais,
já é uma posição caracteristicamente ingênua.
Cada
vez mais nos convencemos. Aliás, de se encontrarem na nossa inexperiência
democrática as raízes desse nosso gosto da palavra oca, do verbo, da ênfase nos
discursos, do torneio da frase. É que toda essa manifestação oratória, quase
sempre também sem profundidade, revela antes de tudo uma atitude mental, revela
uma certa ausência de permeabilidade, característica de uma consciência
crítica. E é precisamente a criticidade a nota fundamental de uma mentalidade
aberta e democrática.
O Progresso
Sustentável! O Retrocesso do Ser Crítico! Cadê meu Direito a Educação! Greves!
Federais! Manifestação! A raiz é aí que precisa ser tangível... Não Sou a Razão
nem tão pouco a Solução, mas comigo pode haver uma Revolução, com todo respeito
digo isso com a EDUCAÇÂO.
Por:
miltonpalmeiras@yahoo.com.br Conexão
Terra.
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