Thursday, October 19, 2023

Anbíguo vício moderno: pense por obrigação e faça o que pensa ser direito

 

Os vícios que nos obrigam pensar

 

Ambíguo momento que se vive cada um de nós a poucos dias da mudança esperada na grande tribulação que passará a humanidade, não? Ora o chamado deste momento é tão claro quanto o azul que no céu não mais nos permite ver. Se procurar as estrelas, ainda assim nada verá! Estamos prontos para os verbos no passado, no vício que dói nos olhos, mas não estamos prontos para a conjugação do ser. Nem se for falar do que ficou pra trás? Essa é a diferença do que se lê para o que se quer ler no consciente coletivo da nossa comunidade.

FILOSOFIA

Como um texto narrativo esse ponto deveria estar claro quando um tratado estivesse na filosofia, ou na política que merecesse cada um de nós revermos-la no cômico e trágico mundo do imediato. Os vícios que nos obrigam pensar é paralelo, tanto aqui quanto lá, no ambíguo momento de transição que passamos na terra. Acreditar (no presente, no passado e sem futuro) o verbo que era o princípio já não serve mais para o que precisava conjugar. O infinito não parece estar presente com o final ar. Entre o não saber e o precisar saber, o que fez esse mundo de nós? O que faz essa vida de nós? O porquê de o nós passar por fomos e voltar para o somos, apenas serviria como pretexto para filosofar. Brincar com as palavras ainda que pareça sem sentido, é uma alternativa para tentar explicar no passado o que vivemos no presente.

FONTE

Embora isso pareça beirar a loucura, Erasmo estava certo quanto seu ensaio sobre a loucura. Os tempos mudaram, com certeza, os tempos agora combinam com o passado. Era fácil estipular uma história baseada nos heróis, nos grandes homens, nos vestígios historiográficos feito a determinada razão de ser de quem foi vencido e lembrado. Nada estava longe dos olhos dos grandes acontecimentos históricos. Foi assim na revolução puritana, na gloriosa, nas tantas não contadas. Contar o que foi relevante, escrever sobre o que era importante, ouvir o que estava se passando no tempo acontecido do interior das palavras, parece novamente falar com sonoras palavras escritas sem sons de sentido algum, correto?

Errado.

O vício que no singular era verdade passou a ser no sentido outro, qualquer outro vício extinto para desligar o que estava na terra com o que era do céu. Antigamente quase não se usa mais.

FANTASIA

Decerto pensar hoje parece ser fácil. Pensar na verdade nunca foi tão fácil. Fácil é a palavra da moda. Mas prender você no que interessa isso sim, não foi, e acredite, nunca será fácil. O que acontece no moderno no pós-isso no pós-aquilo, na verdade é que as palavras não tem tido mais esses sentidos, significados, em uma lenta fantasia nos tiraram tudo.

Novo. Novo é outro lugar comum na era do tempo tardio. O nosso tempo nos deixa endividado o tempo todo. Se fosse um vestibular, e a pergunta fosse: o que é a pós-humanidade, o que você responderia? Sabendo que sua resposta não valeria nada do que o vestibular convencional lhe ofertaria após seu acerto, se caso fosse ao cotidiano privado e no caso público, seu erro seria não ter estudado o suficiente, pensou nisso? Qual seria a resposta para tamanha loucura? Tamanha Fantasia?

FELICIDADE

Calma aí. Relaxa! Não há o que dar errado no mundo que você edita tudo no virtual. Ali na sua tela, na sua timeline, ali você é feliz, faz o querer ter sentido na palavra felicidade. O seu like vale sorriso, o seu deslike nem passa por percebido. O mundo que foi platônico deixou de amar a filosofia, passou a cultuar essa fantasia e a fonte é a felicidade.

Milton Lima 19/10/2023

Observação: O texto que abre esse retorno pode-se assim dizer, é mero demonstrativo de um tempo sem nexo, apesar das palavras buscarem sentido no vazio eco e silencioso mundo conectado a tudo, o tal mundo das coisas, apenas reprime o que deve ser encontrado dentro e não fora de cada um de nós. Inteligência artificial me liga e eu respondo: viciei-me por não acreditar no destino que vocês querem pra mim. Dito estas, volto com os textos na língua inglesa, porque posso fantasiar em outra língua e sem nenhum medo de ser didático.

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