By Milton Lima
23-04-2025
Evidentemente as notícias do NYT ganham destaque por
muitos anos no Brasil. Arrisco dizer que juntamente à revista The Economist, o jornal tem uma boa gama de leitores. Tirando
os economistas que sempre acompanham a revista britânica, e o outro jornal econômico
famoso entre eles e claro, bem lido por todos desta seara, Financial Times
(FT), considero uma lida pelo jornal de Nova York uma boa pedida para o começo
da última semana de abril.
A morte do Papa Francisco é destaque no jornal. O
jornal traz frases como “O Papa
Francisco foi o Papa dos pobres” e foi “O Papa dos imigrantes”. Desde protetor do planeta tal como defensor
dos direitos humanos, o Papa agora tem uma voz permanentemente silenciosa, após
sua morte. A morte ocorreu segunda pela manhã (21-04). Sua última fala é
lembrada pela matéria como um alerta ao mundo que retoma o alerta da convivência
presente do aumento de vítimas de violência.
O destaque do jornal continua com um olhar democrático
e progressista do Papa. Destacando sua ampla preocupação com um mundo
tornando-se menos intolerante e mais autoritário, mostrando-se incomodado com
uma possível volta de um momento de horror vivido pela humanidade em tempos não
tão distantes na história.
Ideias divergentes
entre os católicos
As novas ideias de Francisco encorajavam novos
valores da igreja rumo a aceitação de temas polêmicos. O Papa estava aberto a
discutir o aborto, casamento do mesmo sexo e causaram certa estranheza aos seus
seguidores mais conservadores suas ideias. Em 2013, perguntaram a ele o que achava
de sacerdotes gay, ele respondeu: Quem sou eu para julgar?
De acordo com outra reportagem do NYT por anos os
Estados Unidos estiveram profundamente alinhados com o a Igreja Católica, em
temas como o aborto e o casamento Gay, não havia divergência. Isso mudou com as
ideias de Francisco. Que também se vincularam a defesa do meio ambiente, além
de tratar de temas tabus como a guerra. Nas palavras de Joe Donnelly, Francisco fez da igreja católica um lugar bem vindo.
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