A sua compreensão do feito “História”.
Relevante ou não para você depende
muito de uma
Verdade ou um Erro seja por minha Ignorância
ou Conhecimento.
Além de uma boa
percepção o seguinte texto chama atenção, para um conhecimento interessante e
nosso. História, Índios, Cultura...
THEODORE DREISER
(1967) CONHECIMENTO.
a)
Verdade e Erro. Conhecimento e
Ignorância
“... Toda percepção da
verdade é o descobrimento de uma analogia, racionamos das mãos para a cabeça. A
verdade não tem propriamente nenhum inimigo porque nada se coloca de tal modo
no outro lado a ponto de chegar a se opor a ela. Olha para todos os lados e não
vê adversário. A verdade o é por referência ao coração intimo do homem e não a
qualquer padrão externo. Não há credo, por falso que seja, que a fé não consiga
tornar verdadeiro. Como se um pensamento sincero não fosse a melhor espécie de
verdade!... se eu compilasse um volume contendo a condensação da sabedoria
humana, não citaria nenhuma linha sem ritmo. A única maneira de falar a verdade
é falar com amor; só as palavras do ser amado são ouvidas. O intelecto não
deveria falar nunca: não é um som natural. Dreiser, pag. 186
Caros leitores,
após simples conferência de história embasada em uma questão Conhecimento. Ao
que se refere à percepção e Índios, teremos nesse espaço entre falas e opiniões
das quais necessitamos de Cultura. E além de uma experiência do Chef Almir
Surui, expresso em palestra a qual estive presente e faço questão de escrever
sobre a Sustentabilidade do Povo Surui. O texto nos chama a curiosidade de
temas como Belo Monte nossa próxima Postagem, atual se limitaremos a em frisar
uma postagem que será difícil encontrar palavras para tanta frustração, regresso
e Conhecimentos Anulados.
“... o que existe no que,
com tanta jactância, chamamos de nosso conhecimento, não é senão a presunção de
saber alguma coisa que nos rouba as vantagens de nossa ignorância. Porque a
ignorância de um homem é, por vezes, não somente útil como bela, enquanto o seu
conhecimento é mais freqüentemente nefasto do que útil, além de ser feio. Em
relação a coisas que têm realmente importância, há alguém cujo saber vá além da
consciência de sua ignorância? E, no entanto, haverá algum conhecimento mais
revigorante e inspirador do que esse? IDEM.
MP, o que Seria.
No caso a mesma citada trata de Medida Provisória e refere-se a 558, reduzindo
o tamanho das Unidades de Conservações da Amazônia, com intuito de construir
hidrelétricas. São consideradas 4 Usinas, e beneficiadas com a redução de
nossas áreas de proteção a qual segundo a Constituição não poderia sofrer
mudanças. E uma Medida provisória resolve o problema ou não?
O texto reduz o
tamanho de 8 UCs, isso equivale a um total de 161 mil hectares, são as
Seguintes florestas reduzidas (Itaitubana I e II, Parque Nacional dos Campos Amazônicos,
“ “ Mapinguari, “ “ Amazônia, Floresta Nacional de Crepori, Floresta Nacional dos
Tapajós, Área de proteção Ambiental Tapajós).
Ainda se
pergunta o que isso tem haver com Belo Monte? Hidrelétricas, “Desenvolvimento”,
Energia vai faltar isso o que eles dizem. Como Diz Dreiser:
“... alguns espíritos têm
tão pouca lógica e tão poucos argumentos como a natureza; não podem expor nem
imaginar nenhum motivo, porém exibem o fato solene e incontrovertível... Sua
lógica silenciosa e prática convence ao mesmo tempo a razão e a compreensão.
Dessa espécie é sempre a única pergunta adequada e a única resposta
satisfatória. Há um abismo entre o conhecimento e a ignorância, que as pontes
da ciência jamais poderão transpor.
E com uma
pequena e feliz menção o progresso não é esse que estão vendendo, e a crítica
se faz presente ao simples fato da MP Aguardem Belo Monte, dia 03/06
Contraponto ao dia 05/ de junho, comemorado dia do Meio Ambiente. Rio +20, Não
o que nos move em escrever nesse espaço não é o que todos procuram falar, mais
sim o que poucos se limitam a estudar e ter um embasamento a se pronunciar, de
todo o complexo e atual texto, o alcance de interpretação é nosso. Portanto,
não se iluda com alguns argumentos a opinião é forte e, um referencial
Conhecimento e Ignorância estão nesse impasse... Após o último ponto final de
Conhecimento DREISER, Almir Sarui em sua aula de planejamento na Palestra, se
fez necessário e tudo há o que contestar, então prossiga DREISER...
“... o conhecimento de um
homem inculto é vivo e exuberante como uma floresta, porém coberto de musgo e
liquens e, a maior parte das vezes, inacessível e desperdiçado; o conhecimento
de um cientista é como a madeira reunida nos pátios e destinada a obras
públicas, notando-se ainda aqui e acolá alguns rebentos verdes, mas que
acabarão por secar. Não sei em que literatura, clássica ou moderna, encontrarei
uma explicação adequada da Natureza que conheço. A que mais se aproxima dela é
a Mitologia. Quanto aos livros e à adequação de suas... verdades, eles são como
a torre de Babel em relação ao céu. O homem pode apenas exprimir a sua relação
com a verdade, mas não a verdade em si mesma.
Almir
Surui,
Hoje estou ocupando líder da BORH, que
significa líder maior do povo SURUI. Meu povo só tem 42 anos de contato com a
sociedade nacional, que foi desde o dia 07/09/1969. Nós somos PAITÉS, (Povo
Verdadeiro) e os SURUIS foram dados como não indígenas e como eu falei o
contato aconteceu em 69.
O meu povo diz que antes de contato nos
éramos mais de 5 mil pessoas, 2 anos após contato nós chegamos de 250 a 290 pessoas. Hoje nos
somos aproximadamente 1.350 pessoas 25 aldeias e somos falantes da língua
TUPIMUNDE. Aqui está nosso território (MAPA, na Palestra, não disponível no
texto redigido aqui) nos ocupamos uma área de 240 mil hectares de floresta e
hoje 95% preservado, em 2000 tinha mais de 7% desmatado conseguimos reflorestar
2% disso hoje temos 95% preservados.
Além de diminuição de população o contato
vieram outros problemas em nosso território durante ocupação do estado de
Rondônia e Também Mato Grosso. Como eu falei Doenças que levou o povo SURUI a
diminuir a população, também diminuição do território porque antes o território
do SURUI era muito mais. E durante a ocupação também vieram Madeireiros,
Grileiros e outros invasores. Por que naquele época, década 1970, o governo
brasileiro fazia uma campanha que naquele região não tinha pessoas, então
outras pessoas de outras região do Brasil foram lá ocupar de qualquer jeito.
Então, assim tomaram muitas terras não somente dos SURUIS, então isso levou
grande área de desmatamento. Inclusive do povo SURUI e com isso tudo o
desenvolvimento foram atuando e ocupando nossas áreas e onde, qualquer uma
pessoa do povo SURUI foram buscar a qualidade de vida. Consumir
industrializado, então eles queriam desvalorizar a sua cultura, isso trouxeram
grande reflexão a partir disso. Se sabe que existe as políticas públicas é um
instrumento para buscar benefícios coletivos de população como todo.
Isso trouxe reflexão para o nosso povo, pois
precisamos buscar soluções para o nosso povo. E em 1992 eu fui eleito como um
dos lideres do povo SURUI, quando eu tinha 17 anos de idade, e 5 anos após em
1997 junto com outros lideres idealizei plano de 50 anos do povo SURUI. A partir
de onde criar um plano estratégico do povo SURUI, nós falamos primeiro devemos
fazer um diagnóstico do território. O problema do povo SURUI, quais os
potenciais econômicos, ambientais e culturais que o território tem pra que se
pudesse buscar soluções de fortalecer a Economia. Então fizemos diagnóstico e
isso transformou em plano de gestão de 50 anos SURUI.
Baseado em várias pesquisas levantamento
biológico de vegetação, mapeamento cultural, e também temos os termos que foram
assinados pelos clãs, o povo PAITE são composto por 4 clãs significa família eu
acho. Então cada clã também tem seu líder, tivemos que trazer o dialogo com
esses clãs, para construir esse plano de 50 anos, que traz uma visão de futuro
mesmo do povo SURUI. Então trazer uma reflexão do desenvolvimento atual, e até
mesmo de políticas públicas atuais, tivemos vários reuniões e assim definimos
dentro do plano 50 anos 7,8 programas maiores.
Prioritários que é: “MEIO AMBIENTE, CULTURA,
ECONOMIA SUSTENTABILIDADE ECONOMICA, SAÚDE, EDUCAÇÃO, FORTALECIMENTO
INSTITUCIONAL”. Dentro da área de MEIO AMBIENTE temos projetos importantíssimo
pra gente. Uma dessa é 2% que conseguimos reflorestar é o projeto de
reflorestamento, isso a gente começou em 2004. Depois o projeto Carbono SURUI,
porque são importantíssimo pra gente, por que assim a partir desse projeto a
gente quer mostrar que é possível trabalhar MEIO AMBIENTE na visão de futuro e
fortalecer assim a Economia. Mostrar potencial econômico da floresta, que
poucas pessoas sabem que isso aconteceu e aproveitou a floresta para o
fortalecimento da Economia, que é traçar ou cortar um caminho para que a gente
pudesse juntar floresta, tecnologia e economia, para refletir e como ajustar o
desenvolvimento que temos hoje. Por que desenvolvimento muitas vezes pensam
para qualidade de vida das pessoas, porque nos temos hoje pelo menos na
Amazônia, por que primeiro temos que pensar nas pessoas que estão vivendo
naquele lugar, então nosso desenvolvimento hoje estão mau planejado.
Então esse plano não da pra fugir do dialogo
e isso envolve políticas públicas, o governo, conhecimentos tecnológicos,
conhecimento tradicional. Está na hora de nos aliar para construir esse
conhecimento, e que todo mundo seja inserido e valorizar claro o conhecimento
de todos. Hoje no século 21, o Brasil tem conhecimento suficiente para mudar um
futuro melhor para todo mundo. Não se limita no futuro do povo SURUI, ou do
povo Brasileiro, é do mundo, nós estamos no mesmo Planeta, desde enchente,
desde mudanças de climas, crise econômica em tudo.
Então é hora de a gente refletir e dizer temos
que estar juntos e buscar construir o caminho que nos precisamos seres humanos.
_________________________________Parabéns
ao Almir, grande palestra e ainda falou muita coisa legal, porém essas palavras
aqui escritas de sua fala nos convidam a uma reflexão.
Por, miltonpalmeiras@yahoo.com.br Conexão
Terra. 01/06/2012, 17h:10mnt.
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