Wednesday, January 15, 2025

As notícias que eu li na segunda semana de janeiro de 2025

 By Milton Lima 15 de janeiro de 2025.


Fonte: Liberation


Eu li no mês de janeiro, diversas notícias pelo mundo. Embora eu tenha sempre que possível indicado às fontes com link, desta vez às notícias que comento neste post, não estão disponíveis com link. Infelizmente, somente estão nos jornais impressos! De todo modo, eu devo colocar aqui algumas fotos dos jornais para que vocês possam ter o contato com a fonte.

O filtro das notícias não segue uma cronologia, mas sim a ordem de interesse que tais notícias me chegaram. Então o mais comum é fazer uma leitura dos principais jornais, tanto na língua inglesa quanto na francesa, algo que eu trago neste início de 2025.

FRANÇA

A liberdade de expressão foi tema após 10 anos do atentado com vidas ceifadas no Charlie Hebdo. Em destaque no jornal Liberation, Charb foi lembrado junto aos seus colegas da comunicação de uma das sátiras mais proeminentes na França. A data de 7 de janeiro, e um segredo que, é de conhecimento de todos.


Fonte: Liberation

Em final de 2014 o tema sobre a guerra santa e os mulçumanos na França, ganhou um enorme contexto com o livro Submissão de MichelHouellebecq. Pois, o enredo fictício de um muçulmano assumindo o poder de primeiro ministro francês, jogava luz ao contexto que atravessava a França sobre o terrorismo. Os homens bombas, o ideal de um mundo laico, a submissão ao poder soberano, eram os recortes trazido pelo polêmico livro, que traz um professor universitário entre os dois mundos religiosos. Fato é, que após o atentado de 7 de janeiro, o livro foi lembrado.

Na redação daquele dia foram espalhados doze corpos ceifados pelo exercício da liberdade de expressão. O Dessinateur/Cartunista pagou sua liberdade com a vida e dizia que seu trabalho era uma diversão. Nous Sommes Tous Charlie.

O especial do jornal francês Liberation, sobre Charles Hebdo após 10 anos, trouxe grandes entrevistas, o qual foi dedicado à memória de uma arte que não deve ser esquecida, nem na França ou em qualquer outro país do nosso globo. Em tempos de Fake news, de pós-verdade, de culto a decadência, é sempre lógico enfatizar que a arte continua sendo uma das melhores saídas para expressão de liberdade.

Inglaterra e os Estados Unidos em chamas. 

The Guardian

Os ventos sopram fortes e Los Angeles soma diversas mortes e mais de mil casas destruídas pelo fogo. O jornal The Guardian revela o desespero de mais de 70 mil pessoas obrigadas a deixarem seus lares. A imagem da casa em chamas, fica em Aldena, próxima à Pasadena. Os esforços para conter o fogo no sul da Califórnia tem sido grande contou ao jornal o chefe dos bombeiros, Anthony Marrone. E devido à proporção da magnitude que o fogo tomou, ele disse que o número de bombeiros não tem sido suficiente para apaziguar o fogo na grande tragédia do país.

Das chamas para o cinema no contexto latino-americano

O povo mexicano não verá o filme ganhador de 4 prêmios do globo de ouro, antes de finalizar o mês de janeiro. O filme Emilia Pérez ganhou como melhor filme estrangeiro, no Globo de Ouro. A crítica vai ao diretor francês Jacques Audiard, que disse ter pouco conhecimento sobre o México até ao estereotipo de quem não fala espanhol.



Outra polêmica que envolve o filme, segundo o jornal, tem sido o ódio gerado nas redes sociais e direcionado a atriz principal do filme, uma mulher transgênero. A atriz espanhola Karla Sofia Gascón, disse na rede social X, que o ódio praticado contra ela é injustificável. Karla é Emília Pérez no filme.

Na outra ponta do tema que envolve a representatividade transexual no filme, ativistas questionaram a atuação da protagonista. A ponto de uma advogada de uma Organização LGBTQ, afirmar que há um retrocesso da mulher trans nesta representação do filme.

Para uma crítica de cinema, Gaby Meza, em entrevista para BBC, que o filme foi feito da exploração de uma tragédia. Há mais de 100 mil pessoas desaparecidas no México e cerca de 30 mil homicídios por ano no país.

De acordo com a fala de Natalia Lane, uma mulher trans mexicana, para esse artigo de The Guardian, o filme que ganhou diversos prêmios com a história protagonizada por uma mulher trans, o fez diante de uma crise de direitos humanos no México. Essa crise é sentida pela mulher trans no país, com transfemicídios, milhares de vítimas desaparecidas e sem nenhuma visibilidade.  

As minhas notas e lembranças não abordadas

França e Alemanha pensam em fazer jogo duro com Donald Trump que promete anexar a Groenlândia aos Estados Unidos. O contexto do novo mandato de Trump ainda vai dar muito que falar. Sobre o tema México, trans, direitos humanos, somam-se imigrantes e tecnologias, sem contar Israel e o genocídio em Gaza.

Digno de nota por esse pesquisador independente, é sem dúvida o prêmio da atriz brasileira Fernanda Torres, filha da grandiosa Fernanda, que como a mãe é uma exímia atriz e fez jus ao prêmio de melhor atriz no Globo de Ouro.

Ao retratar a história da ditadura brasileira, o filme trouxe o que jamais pode ser esquecido no que tange aos fatos ocorridos e muitas vezes esquecido na ditadura brasileira. Digno de aplausos é o filme que pode continuar fazendo história, Eu ainda estou aqui!

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