Monday, January 6, 2025

Agenda 2030, não ter nada e ainda assim, ser feliz

 By Milton Lima - 06 de janeiro de 2025.


Causa e efeito: tudo que está por vir

 

Efeitos da guerra

            A luta pelo poder é antiga e cruel para ir ao encontro dos sistemas de poder. Não é loucura imaginar que o comércio desde muito foi à causa de tantas guerras. Foi assim quando Napoleão resolveu enfrentar a Rússia de Alexandre, e entre a disputa de imperadores e os efeitos da guerra, eis que surge, aqui para nós, tudo o que está por vir num futuro não tão distante. A alternativa é pensar a causa e o efeito desta guerra.

            Recentemente escrevi sobre a série: tudo que você precisa saber sobre a guerra na Palestina. O coração do Oriente Médio pode, sem nenhuma dúvida, ser uma causa de disputas bem mais profunda, do que as expostas na superfície. Já, no que se diz respeito ao coração, a fé repousa nos escombros da barbárie desta guerra.

            E se, partimos da reflexão sobre a guerra, antes do Ocidente querer conquistar e dominar o Oriente acontecesse exatamente o contrário, e a sede pelo poder vigorasse independente da forma que você pintasse o mundo, com ou sem educação?

            No entanto, de um século para cá, exatamente do século XX ao século XXI, as mudanças nas narrativas da guerra passaram de impérios versus colônias a restaurar, o que muito se diz na política, os pensamentos conservadores. Suas demandas cresceram com o tempo e não se tornaram exclusivas da aristocracia, do clero ou da corte dos reinos unidos. Mas, agora os pensamentos conservadores passaram a habitar o que todos eles em disputa pelo poder temiam, ou seja, as massas.

             As massas que antes da cultura ao carismático se concentravam no trabalho automatizado, estas mesmas massas queriam o acesso ao topo da disputa pelo poder. Então, de cultura de massa ao pensamento conservador, os poderosos viram as massas circulando de ideologias e ideologias, de autoritarismos, ditaduras e democracias, até sua máxima, que seria de uma maioria excluída àquela agora incluída, e não somente inclusa, mas as massas sentiam-se poderosas, no ambiente da guerra.

            A acústica desta guerra não está mais na cultura que prometia uma educação libertadora, a palavra não é mais comportada na liberdade que as massas queriam. Tudo que um dia foi sonho e desejo, parece ter finalmente chegado ao seu devido lugar e destino. A guerra destinada às massas continua gerada no caos, o que as massas queriam era um lugar ao sol, e os poderosos estão com planos bem audaciosos nesse sentido para as massas, inclusive, bem perto do sol, na colonização de outros planetas como marte.

            Por isso, o que está por vir nessa guerra continua sendo um controle total para uma sociedade cada vez mais conservadora diante do modus operandi. O acesso que prometia levar educação às massas, que lhe daria o lugar ao sol, que faria dela instruída e preparada para assumir o controle, repousava no sistema capitalista, e ela por educação foi acreditando que chegaria sua vez. A verdade sobre as causas e efeitos da guerra, não pode terminar aqui. Na verdade não tem fim. O que faz sentido nesse pensamento conservador de agora em diante, é que, a verdade pode ser dita pelas massas, pode ser vivida pelas massas, na ilusão de que a guerra é o melhor caminho, que a vitória é de quem chora menos, e no final, a verdade é totalmente das massas.

Na psicologia da internet

            Os poderosos são donos das big techs, seja o Tik Tok chinês ou o IG americano, e agora lutam por todos os espaços galácticos. A psicologia com seus efeitos têm muito mais sentidos, se a olharmos longe da AI (inteligência artificial). As mudanças para o alcance das massas vieram gradativas e seu resultado, pode se dizer que fora devastador. As massas com um pensamento conservador, generalizando a propósito de riqueza, agora são vistas em tais frases populares, como “a favela venceu”. A psicologia que se voltou a primeiro momento ao coletivo moldou a guerra entre pensamentos, os ditos de esquerda e direita. Embora o pensamento de direita seja dado ao seu uso, o termo exclusivo de conservador, isso não ocorre na prática e, é flexível e passível de mudança para outra ideologia. Assim acontece com o próprio termo dado aos guerrilheiros que herdaram a herança de combatentes de guerra, e comandaram exércitos rumo às revoluções.

            O sistema que a psicologia das massas buscou implantar foi adaptado para o culto ao medo. O medo do comunismo, o medo do socialismo, o medo de uma sociedade sem um Deus, único e salvador da terra, fora vigente em diversos locais do globo terrestre. Através do medo, o controle do pensamento conservador vai se intensificando de modo que, cada um no seio das massas, se veja solo e indefeso. Então as narrativas históricas se encarregam de fazer o resto.

            Na psicologia da internet, as massas, aos poucos começam a entender que o melhor caminho, sugerido pelo sistema, é o caminho individual. Apesar de o direito ao voto ter alcançado as massas e a democracia surgir como uma solução aos sistemas de poder autoritários em diversas regiões do mundo, mesmo assim as massas buscam se guiar através do medo. O medo fabricado para imprimir o melhor caminho para as massas, passa por diversos lugares de imposições simbólicas, e claro um deles, é o da retórica inclusiva da religião, esta que separa um determinado povo, que seria escolhido para sobreviver ao medo imposto pelo mundo do caos.

            O sistema de tudo que está por vir é um controle total das massas. O curso é dado e revisado em todo momento na rede conectada, na propaganda que não te faz pensar como massa, mas somente como um indivíduo com desejos e vontades próprias, e que por sê-lo livre, deve assim fazer valer seu direito de escolha. Então, o sistema te induz a gostar do sistema dele, o capitalista, o que é controlado pelos bancos. O indivíduo com medo, religioso, introduzido ao pensamento conservador, cultua o mundo moderno, acredita piamente ser o seu próprio patrão, faz seu horário na precariedade do trabalho, e sente-se feliz, mesmo com medo da guerra no Oriente, compartilha e faz o uso das figurinhas sugeridas pelos aplicativos nas redes sociais. Ele é fielmente ligado à psicologia da internet. Não enxerga nenhum perigo terrorista na rede em que navega, seu medo está lá fora, não naquela rede. O fragmento do que está por vir com a guerra deste sistema pelo poder, passa em não mais se sentir excluído, em não mais precisar acreditar no sistema, pois agora, o medo não passa por um comunista, socialista, mas sim por um globalista. Como no passado havia o culto ao carismático, agora o culto da sociedade das massas conectadas, é pelo sujeito bilionário. O dinheiro deve salvar o mundo. No mundo que destes poderosos o medo de ficar pobre é ficção científica, também é criado o paralelo aos que vivem na margem, mas que se consideram incluídos agora nesse mundo em seu sonho é se tornar o mais breve, um novo rico.

            Existe apenas um problema no efeito da guerra que o indivíduo, totalmente capitalizado não se deu conta, é o fato de quem está no controle pouco se importar com o desejo das massas. Estamos caminhando por uma via da humanidade que os muros passam dos condomínios e chegam às vielas, esquinas e bares. As massas individualizadas estão apoiando tudo sem questionar nada, e o que está por vir nesta guerra que impera a desinformação, é não ter nada e mesmo assim ser feliz.

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