fonte: Rogerio
O Jornal Hoje, de 29/12/2011, trouxe essa matéria, é isso que acontece na realidade. Em muitos outros casos, por conta de nosso interesse pelo meio ambiente, há quem diga que os ambientalistas são loucos ou doentes, olhem o depoimento do fazendeiro, que se diz envergonhado em mostrar esse descaso com o meio ambiente na sua fazenda. E os ambientalistas são loucos... Infelizmente, quem estuda e conhece só um pouco, sobre meio ambiente sabe, quando conhecemos incomodamos muita gente, pois as fontes são ricas em lucrar, porém os prejuízos não se comparam aos seus enriquecimentos, mas continuamos aqui os loucos, ambientalistas mostrando o que acontece com os nossos maiores investidores... [...] VERGONHA, BOM, Prefiro só compartilhar, pois há muito infelizmente o que não é divulgado, os que o sabem preferem assim ser considerados loucos ambientalistas... Código Florestal, Belo Monte, entre outras são sempre os mesmos argumentos a barreira é os ambientalistas. A degradação não é somente ambiental, mais o impacto negativo em tudo que poderíamos mencionar vai além de nosso harmonioso pensamento ambientalista.
“Sempre as consequências são as mesmas: vão assoreando os cursos da água e olha só a morte e o assoreamento de todo o manancial”, diz o delegado Luziano de Carvalho. A delegacia do Meio Ambiente de Goiás sobrevoou nove municípios do estado. Localizou 50 voçorocas de todos os tamanhos. Algumas até ganharam nome para facilitar a identificação.
Uma delas, no município de Mineiros, é a Urtiga. Dentro dela cabem cinco estádios de futebol, dos grandes. A profundidade em alguns pontos equivale a um prédio de quinze andares. Os investigadores descobriram a área há cerca de três anos. Nunca tinham visto algo parecido e, desde então, eles vêm acompanhando o avanço da degradação do meio ambiente.
Desde a descoberta, a erosão já cresceu 30%. Fico com vergonha de ter que mostrar alguma coisa na minha propriedade que é vergonhoso para os ambientalistas, para os produtores. O meu sentimento é de vergonha mesmo”, fala o fazendeiro Eduardo Oliveira de Rezende.
Outra voçoroca, que não tem nome, está perto do Parque Nacional das Emas, patrimônio natural da humanidade. Não muito longe, há um trecho de cerrado virando deserto. Não dá para tapar esses enormes buracos com terra. A única saída é reflorestar.
A delegacia do Meio Ambiente quer que os produtores plantem árvores dentro e ao redor das crateras. Custa caro, mas quem se recusar vai responder por crime ambiental e pode pegar até um ano de prisão.
O agricultor Milton Fries gastou R$ 800 mil reais na tentativa de controlar a Chitolina, uma das maiores voçorocas do país. Ela tem 2,5 km de extensão e até 80 metros de largura. “Daqui uns dez, quinze anos você não vê mais. Porque a gente continua com a intervenção, jogando sementes, plantando mudas e a própria natureza se encarrega a reformar a natureza. Eu me sinto realizado porque eu consegui contornar a situação de mais uma voçoroca”.
A delegacia de Meio Ambiente de Goiás já intimou 90 fazendeiros para que contenham as voçorocas em suas terras.Jornalhoje
"Saudação Ambientalista" Milton Santos.
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