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Saturday, May 16, 2020

Prof Wagner Romão convida para o debate cidades e políticas ambientais

Por Milton Santos 16-05-2020
Divulgar ciência é compromisso de utilidade pública!


Divulgar é saber que o alcance nem sempre sairá do espectro de um mundo conectado. E por isso nada mais justo que a divulgação de um belo debate sobre a conjuntura política atual no Brasil.

A rede social tem ajudado muito de nós a manter a mente sã (aos antropólogos que estão trabalhando no doutorado neste momento, indico o vídeo do professor Daniel Millervídeo no youtube nesse link, no qual tive o prazer de contribuir com a tradução para o português) e divulgar conteúdo com o qual nos convide a pensar, e é isto o que tem prezado esse espaço.

Dito estas iniciais, lembro que sou um defensor da universidade pública a qual me oferece a oportunidade de conhecer um mundo com a lupa voltada à crítica. E na área das humanidades (e nas ciências sociais da qual faço parte) não têm faltado bons exemplos disponíveis na rede.

Já acompanhava o professor Piero Lainer (UFSCAR) há algum tempo no DE no Youtube – ele aparece às terças-feiras. E no twitter descobri que o Piero seria o convidado do professor Wagner Romão (UNICAMP), que não o conhecia até então, e passei conhecê-lo com a postagem do professor Frederico também da Universidade de Campinas.



Após assistir a live sobre guerra híbrida, comecei a segui-los no twitter. E pedi a permissão ao professor Wagner Romão (UNICAMP) para divulgar a programação aqui neste espaço que administro por aproximadamente um período de 10 anos.


A live de segunda-feira é muito interessante. O tema que será abordado é sobre o COVID 19 e o colapso das cidades brasileiras. Tanto o evento marcado para o dia 18 como as demais entrevistas, inclusive, com o vereador Eduardo Suplicy, podem ser visualizadas no facebook do professor Wagner linkfacebook da live.


Cidades estão em colapso há muito tempo e com a #Covid_19 a tendência é a situação piorar caso não mudemos as políticas ambientais e habitacionais. Vamos discutir esse tema na segunda-feira 18-05-2020



Thursday, October 25, 2012

Viva a Ciência


A Fundação de Amparo a Pesquisas do Estado de São Paulo (FAPESP), através deste vídeo divulgado no site FAPESP nos mostra o progresso da Ciência. O vídeo retrata a poluição das águas. O nome do Arquivo é Ciência Viva e datado em 1 de Dezembro de 1970. Mais informações FAPESPPESQUISA




Monday, May 28, 2012

Divulgando Veto de Dilma Código Florestal


'Diário Oficial' publica justificativas de Dilma aos vetos do Código Florestal

Texto da lei ambiental com mudanças saiu nesta segunda-feira.
Segundo a presidente, vetos parciais atendem 'interesse público'.

Do G1, em São Paulo
41 comentários
A presidente Dilma Rousseff justificou no "Diário Oficial da União" desta segunda-feira (28) os vetos parciais e modificações feitas no Código Florestal alegando “contrariedade ao interesse público e inconstitucionalidade” no projeto aprovado na Câmara.
Com o texto da lei ambiental, foi publicada ainda a Medida Provisória (MP) que torna mais rígidas as regras do novo Código Florestal. A medida visa suprir os vácuos deixados com os 12 vetos da presidente ao novo código.
Além dos vetos, o governo fez 32 modificações ao texto. Dilma vetou os artigos 1º, 43º, 61º, 76º e 77º e realizou vetos parciais em parágrafos e incisos dos artigos 3º, 4º, 5º e 26º.
Os vetos terão de passar pela análise dos parlamentares, em sessão conjunta da Câmara e do Senado e só podem ser colocados em pauta pelo presidente do Congresso, atualmente José Sarney. Não há prazo para serem votados. Para derrubá-los, é necessário o apoio de dois terços dos parlamentares. Desde a redemocratização, somente três vetos presidenciais foram rejeitados pelo Parlamento.
Já a MP tem até quatro meses para ser votada, sem perder a validade. Se aprovada na Câmara, vai ao Senado e, caso alterada, volta para a análise dos deputados.
Definição do Código Florestal
No artigo 1º, que define o objetivo do Código Florestal, a presidente alegou veto ao texto devido à ausência de precisão "em parâmetros que norteiam a interpretação e a aplicação da lei".
O texto da Câmara havia cortado itens apresentados no projeto do Senado que reconheciam as florestas e demais vegetações nativas como bens de interesse comum, com a reafirmação do compromisso de protegê-las, além de reconhecer a importância de conciliar o uso produtivo da terra com a proteção das florestas.
Descanso dos solos
Dilma vetou o inciso XI do artigo 3º, que trata sobre o pousio, prática de interrupção temporária de atividades agropecuárias para recuperar a capacidade de uso dos solos. Segundo a justificativa da Presidência, o inciso não estabelece um período de descanso da terra. Essa ausência, segundo o texto do "Diário Oficial", impede fiscalização efetiva sobre a prática de descanso do solo.

Apicuns, salgados e zonas úmidas
O parágrafo 3º do artigo 4º também foi vetado, segundo o "Diário Oficial". A regra não considerava apicuns e salgados (planícies salinas encontradas no litoral que são continuidade dos mangues) como Áreas de Preservação Permanente (APPs), e excluía ainda as zonas úmidas.

O texto da Câmara passava a considerar margem natural de rios a partir da borda da calha do leito regular (fio de água) e não mais o nível mais alto dos cursos d’água (zonas consideradas úmidas, mas que ficam inundadas nos períodos de cheia).

Segundo Dilma isso afetaria os serviços ecossistêmicos de proteção a criadouros de peixes marinhos ou estuarinos, bem como crustáceos e outras espécies.
Margens de rios em zonas urbanas
O despacho trouxe ainda o veto aos parágrafos 7º e 8º do artigo 4, que se referem à delimitação das áreas de inundação em rios localizados em regiões urbanizadas (cidades). De acordo com o projeto da Câmara, a delimitação seria determinada pelos Planos Diretores e Leis de Uso do Solo dos municípios.

De acordo com a justificativa de veto da Presidência, a falta de observação de critérios mínimos de proteção ambiental nessas áreas marginais (que evitariam construções de imóveis próximos a margens de cursos d’água, por exemplo) poderia afetar a prevenção de desastres naturais e proteção de infraestrutura.

Uso de reservatórios artificiais
Sobre a criação de parques aquícolas (criação de espécies aquáticas, como peixes, crustáceos e outros organismos) e polos turísticos em regiões próximas a reservatórios artificiais (barragens), o veto se refere ao possível “engessamento” do Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno de Reservatório Artificial”. Entretanto, deixa em aberto a discussão sobre como  melhor adequar essas atividades.

Desmate autorizado em florestas da União e dos municípios
Segundo justificativa da presidente Dilma para vetar os parágrafos 1º e 2º do artigo 26, que tratam da definição de quais áreas de preservação podem ser desmatadas de forma legal para uso alternativo do solo (como atividades agropecuárias), o projeto da Câmara aborda de forma “parcial e incompleta” essas normas.
De acordo com o "Diário Oficial", já existem regras disciplinadas sobre o assunto na Lei Complementar 140, de 8 dezembro de 2011.

A norma citada prevê cooperação entre os poderes municipal, estadual e federal na proteção de paisagens naturais, combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e flora, dando mais autonomia, por exemplo, aos governos estaduais e/ou municipais em ações que fiscalizam atividades ilegais de desmate ou caça.

Recomposição de bacias hidrográficas
No artigo 43, sobre a recuperação de Áreas de Preservação Permanente para empresas concessionárias de serviço de abastecimento de água e de geração de energia hidrelétrica, o veto se deu pois “o dispositivo impõe o dever de recuperar APPs em toda bacia hidrográfica em que se localiza o empreendimento e não apenas na área no qual este está instalado”. De acordo com o veto, “trata-se de obrigação desproporcional".
Recuperação das margens de rios
No artigo 61, que trata das regras de recomposição da vegetação nas beiras de rio, e que levantou polêmica no Congresso devido à possibilidade de anistia a quem desmatou antes de 22 de julho de 2008, o veto foi feito “devido à redação imprecisa e vaga, contrariando o interesse público e causando grande insegurança jurídica quanto à sua aplicação”.
De acordo com a publicação no Diário Oficial, o dispositivo “parece conceder uma ampla anistia” a quem desmatou de forma ilegal até 22 de julho de 2008. A justificativa da presidente Dilma afirma ainda que tal fato “elimina a possibilidade de recomposição de uma porção relevante da vegetação do país”.
Sobre a recomposição das margens de rios, a justificativa da presidente informa que ao incluir regras apenas para rios com até dez metros de largura, “silenciando sobre os rios de outras dimensões e outras APPs”, o texto do projeto da Câmara deixaria uma “grande incerteza” aos produtores brasileiros.
O despacho informa ainda que o texto da Câmara não levou em conta a desigualdade fundiária do país para estabelecer o tamanho das áreas para reflorestamento e informa dado do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), apontando que 90% dos estabelecimentos rurais possuem até quatro módulos fiscais e ocupam apenas 24% da área rural do país.
Conservação dos biomas brasileiros
No artigo 76, sobre a criação de projeto de conservação e regeneração dos biomas brasileiros, como a Amazônia e o Cerrado, Dilma vetou alegando que o dispositivo fere o princípio da separação dos Poderes ao firmar prazo para que o Chefe do Executivo encaminhe ao Congresso Nacional proposição legislativa. No projeto da Câmara, previa-se que o governo teria prazo de três anos, a partir da publicação da lei, para elaborar proposta.
Impacto de empreendimentos no meio ambiente
Sobre a criação de um instrumento de apreciação do poder público para medir possíveis impactos ambientais na instalação de obras, denominado “Diretrizes de Ocupação do Imóvel”, apresentado no artigo 77 do projeto da Câmara, Dilma vetou alegando que o dispositivo foi aprovado sem que houvesse definição sobre seu conteúdo o que poderia causar "insegurança jurídica para os empreendedores públicos e privados”.

Fonte: Flávia Torreão Thiemann

Doutoranda do PPG-ERN
(Programa de Pós Graduação em Ecologia e Recursos Naturais)
Universidade Federal de São Carlos

Friday, April 6, 2012

Associação Nacional dos Gestores Ambientais Divulgando Petição


regulamentação Fonte: ANAGEA

A aprovação do Projeto de Lei 2664/2011 depende de você!
A regulamentação da profissão de gestor ambiental deve colocar ponto final numa discussão que transborda para além do ofício em questão. Apresentado em outubro de 2011 pelo deputado federal Arnaldo Jardim, PL 2664/11,  o projeto pretende que a profissão de Gestão Ambiental seja regulamentada de acordo com a norma de criação do curso de graduação,  por intermédio do MEC  em obediência à lei 9.394 de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

O QUE É REGULAMENTAÇÃO E QUEM A FAZ?
A regulamentação de uma determinada profissão é realizada por meio de lei, cuja iniciativa pode ser dos deputados federais e dos senadores, bem como do Presidente da República. A apreciação é feita pelo Congresso Nacional e posterior sanção, pelo Presidente da República.
Ela delimita as atribuições da profissão, o que significa um conjunto de habilidades e competências atribuídas a uma carreira profissional.  Faz-se  quando o exercício das atribuições pertinentes pode criar mecanismos de prevenção e/ou identificação e punição do profissional que cometa transgressões das atribuições regulamentadas.
QUAL A IMPORTÂNCIA DA REGULAMENTAÇÃO?
Com atribuições delimitadas por lei e instrumentos de fiscalização sobre o exercício profissional, a tendência é de que a inserção desse profissional no mercado de trabalho se consolide em definitivo. Antes de criar mecanismos de controle sobre o exercício, nosso pleito pela regulamentação pretende colocar esse profissional em igualdade de condições com outras carreiras. Existem outras medidas que a ANAGEA está providenciando para garantir todas as ferramentas legais necessárias para oferecer a sociedade e ao profissional de GA toda a segurança exigível e esperada. Com isso a sociedade ganhará um profissional preparado academicamente, que terá seus direitos sociais assegurados para o pleno exercício do ofício escolhido.
PORQUE E PARA QUE SERVE ESTE ABAIXO-ASSINADO?Abaixo-assinado é um tipo de solicitação coletiva feita em um documento para pedir algo de interesse comum a uma autoridade ou para manifestar apoio a alguém ou demonstrar queixa ou protesto coletivo. É considerado um dos mais antigos métodos de democracia.
Com um grande número de assinaturas do manifesto, é possível evidenciar a grande quantidade de profissionais que serão beneficiados com a aprovação desta lei. Consequentemente trará melhorias também para o coletivo, social e político.
O entendimento das atribuições é político e, portanto, subjetivo. Sua aprovação dependerá da mobilização da classe profissional pretendente.
QUAL É A QUANTIDADE DE ASSINATURAS QUE PRECISAMOS?A meta é de 5 mil assinaturas até julho/2012
O QUE FAREMOS APÓS ESSE NÚMERO ALCANÇADO?Após o alcance da meta, o abaixo assinado será entregue ao deputado federal Arnaldo Jardim, responsável pelo PL, que em sua proposta para aprovação da lei, o usará como grande demonstração de interesse da classe atendida.
QUAL O OBJETIVO E OS BENEFÍCIOS QUE ESTE MANIFESTO TRARÁ?O objetivo, evidentemente, é fazer com que o Projeto de Lei 2664/11, que regulamenta a profissão de gestão ambiental, seja aprovado.
Com a aprovação do PL, os profissionais com formação acadêmica adequada poderão exercer plenamente suas atividades. Estes passarão a ter suas atribuições e condições trabalhistas definidas – como piso salarial e inclusão em editais de concursos públicos -, além de possibilitar a criação de um conselho federal de gestão ambiental.
A ANAGEA
Ao longo dos quatro anos de existência a ANAGEA tem defendido os interesses de seus representados de modo transparente, cordial e firme. Esta postura a faz madura para compartilhar com os GAs de todo o Brasil as responsabilidades exigíveis para sustentar uma luta da  envergadura de um projeto de lei de regulamentação profissional.
Sabe que a regulamentação da profissão representa a vontade de todos os Gestores Ambientais, sejam eles estudantes ou graduados, e da sua importância como profissional no mercado de trabalho.
Gestores Ambientais de todo o Brasil, contamos com vocês nessa jornada!
Assine e divulgue este manifesto.

Galera, divulgando se lhe for conveniente compartilhem com seus amigos, abraços...

"Saudação Ambientalista, Milton Gestor Ambiental."

Monday, March 26, 2012

Esperança. A Message Of Hope 2012! Compartilhando


Em um tempo de reflexão! Caros Leitores, uma mensagem de Esperança.


No tempo de refletir, sem novas postagens até abril. Contudo essa vale apena Refletir e Compartilhar!

Saudação!!! Abril, estaremos com novas Postagens...Aguardem! Milton.

Tuesday, February 28, 2012

SE OS TUBARÕES FOSSEM HOMENS BERTOLD BRECHT

Se os Tubarões Fossem Homens
Bertold Brecht
Se os tubarões fossem homens, eles seriam mais gentís com os peixes pequenos. Se os tubarões fossem homens, eles fariam construir resistentes caixas do mar, para os peixes pequenos com todos os tipos de alimentos dentro, tanto vegetais, quanto animais. Eles cuidariam para que as caixas tivessem água sempre renovada e adotariam todas as providências sanitárias cabíveis se por exemplo um peixinho ferisse a barbatana, imediatamente ele faria uma atadura a fim de que não moressem antes do tempo. Para que os peixinhos não ficassem tristonhos, eles dariam cá e lá uma festa aquática, pois os peixes alegres tem gosto melhor que os tristonhos.
Naturalmente também haveria escolas nas grandes caixas, nessas aulas os peixinhos aprenderiam como nadar para a guela dos tubarões. Eles aprenderiam, por exemplo a usar a geografia, a fim de encontrar os grandes tubarões, deitados preguiçosamente por aí. Aula principal seria naturalmente a formação moral dos peixinhos. Eles seriam ensinados de que o ato mais grandioso e mais belo é o sacrifício alegre de um peixinho, e que todos eles deveriam acreditar nos tubarões, sobretudo quando esses dizem que velam pelo belo futuro dos peixinhos. Se encucaria nos peixinhos que esse futuro só estaria garantido se aprendessem a obediência. Antes de tudo os peixinhos deveriam guardar-se antes de qualquer inclinação baixa, materialista, egoísta e marxista. E denunciaria imediatamente os tubarões se qualquer deles manifestasse essas inclinações.
Se os tubarões fossem homens, eles naturalmente fariam guerra entre si a fim de conquistar caixas de peixes e peixinhos estrangeiros.As guerras seriam conduzidas pelos seus próprios peixinhos. Eles ensinariam os peixinhos que, entre os peixinhos e outros tubarões existem gigantescas diferenças. Eles anunciariam que os peixinhos são reconhecidamente mudos e calam nas mais diferentes línguas, sendo assim impossível que entendam um ao outro. Cada peixinho que na guerra matasse alguns peixinhos inimigos da outra língua silenciosos, seria condecorado com uma pequena ordem das algas e receberia o título de herói.
Se os tubarões fossem homens, haveria entre eles naturalmente também uma arte, haveria belos quadros, nos quais os dentes dos tubarões seriam pintados em vistosas cores e suas guelas seriam representadas como inocentes parques de recreio, nas quais se poderia brincar magnificamente. Os teatros do fundo do mar mostrariam como os valorosos peixinhos nadam entusiasmados para as guelas dos tubarões.A música seria tão bela, tão bela, que os peixinhos sob seus acordes e a orquestra na frente, entrariam em massa para as guelas dos tubarões sonhadores e possuídos pelos mais agradáveis pensamentos. Também haveria uma religião ali.
Se os tubarões fossem homens, eles ensinariam essa religião. E só na barriga dos tubarões é que começaria verdadeiramente a vida. Ademais, se os tubarões fossem homens, também acabaria a igualdade que hoje existe entre os peixinhos, alguns deles obteriam cargos e seriam postos acima dos outros. Os que fossem um pouquinho maiores poderiam inclusive comer os menores, isso só seria agradável aos tubarões, pois eles mesmos obteriam assim mais constantemente maiores bocados para devorar. E os peixinhos maiores que deteriam os cargos valeriam pela ordem entre os peixinhos para que estes chegassem a ser, professores, oficiais, engenheiros da construção de caixas e assim por diante. Curto e grosso, só então haveria civilização no mar, se os tubarões fossem homens.

FONTE: CULTURA

"Saudação Ambientalista" Milton. Gestor Ambiental.

Saturday, February 25, 2012

Artigos Roosevelt Arca de Noé e Oferta de Parceria

Agora temos uma página especial com o tema: Meio Ambiente eles Comentam! E já temos algumas contribuições de pessoas que trazem sua versão ao tema em uma palavra uma frase, enfim deixo aqui o convite a você leitor. Participe é simples, queremos obter uma troca de saberes e então aguardo a suas considerações. Amigos.

Estão na página o e-mail, a qual deve ser destinado suas considerações, aguardo. Agora reproduzindo com carinho, e respeito os artigos do Roosevelt.


A ARCA DE NOÉ E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Há muito anos atrás (período do Regime Militar), circulou um artigo que tinha como título “A Arca de Noé”.
Nele era contada uma pequena estória. Nela o planeta passava por uma fase muito complicada e, para resolvê-la, um tal Noé resolveu construir uma grande arca de modo a colocar um casal de cada ser vivo e, quando o dilúvio chegasse, este grupo sobreviveria para repovoar o planeta.
A estória evolui com a intervenção de um grupo de “iniciados” que aceitaram a idéia, mas consideraram que este era um empreendimento de grande porte e, desta forma, não poderia ser simplesmente conduzido por tal Noé. Seria necessário estruturar um empreendimento que pudesse conduzir a complexidade da construção da arca. Mudaram, de imediato, o nome do projeto que passou a se chamar “Arca das Mudanças Climáticas”.
Os “iniciados” começaram a estruturação do empreendimento: eleição de presidente, diretorias, assessorias, núcleos de pesquisa, contratação de especialistas, secretárias, motoristas, sede própria e sedes descentralizadas em diferentes locais do planeta, enfim, o imprescindível para que um grande empreendimento pudesse ser desenvolvido sem risco.
As tarefas foram divididas em vários Grupos de Trabalho, com reuniões realizadas não nas regiões do planeta onde eram inevitáveis os primeiros efeitos do dilúvio, mas sim em lugares aprazíveis onde os grupos pudessem trabalhar em condições adequadas a importância  do projeto.
Inevitável, estes grupos acabaram se dividindo entre “prós e contras” e cada um deles, sem se preocupar com o dilúvio a caminho, resolveram ignorar a variável tempo, consumindo o tempo disponível em apresentar estudos e pesquisas que reforçassem as suas posições. Isso demandou uma grande quantidade de recursos, que foram logo disponibilizados pelos países mais ricos do planeta.
Surgiram especialistas, políticos especialistas, agentes de financiamento especialistas, centros de pesquisa especializados, típicos do entorno de operação de um grande empreendimento.
Sendo muito especializadas, de imediato a sociedade foi relegada a um segundo plano, dado que, na visão do projeto, apenas um casal de humanos, decidido que seria escolhido entre a alta direção do “Arca das Mudanças Climáticas”. Na verdade, logo no início, as informações foram passadas a sociedade, mas em linguagem complicada que levou a um progressivo afastamento do tema, deixando aos “iniciados” a discussão e decisão sobre o assunto.
E o tempo foi passando. Países que tinham “madeira” para a construção da arca tentaram impor condições ao andamento do projeto, mas foram logo afastados pelos países que “detinham a tecnologia do corte da madeira”, de modo a, progressivamente, ir reduzindo o tamanho do grupo dos “iniciados”. Foram observadas denúncias (“Arcagate”), mas, para os “não iniciados”, acabou ficando a dúvida de quem  realmente tinha à razão.
Concluindo, passado alguns anos veio o aviso que o dilúvio seria no dia seguinte.
No empreendimento “Arca das Mudanças Climáticas” um desespero total; perdidos entre muitas alternativas não tinham tido tempo para concluir a arca. Ou seja, era inevitável que o dilúvio seria plenamente fatal para todos do planeta.
Mas, do alto da torre de trinta andares construída para fazer funcionar o mega projeto, no dia seguinte, quando a água quase cobria o edifício, foi possível ver uma arca de madeira, com os “não iniciados” liderados por um tal Noé, passando ao largo.
Você já pensou em que grupo está?
Ainda há tempo para escolher o grupo certo.

PROPOSTA  DE  PARCERIAS EM PESQUISAS  VOLTADAS  À  AVALIAÇÃO  DA  PERCEPÇÃO  AMBIENTAL E  SOCIAL  EM  SEGMENTOS  FORMADORES  DE OPINIÃO

Roosevelt S. Fernandes, M. Sc.
Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental e Social / NEPAS

Resumo:
O presente artigo visa divulgar, ainda que em caráter de síntese, a linha de pesquisa desenvolvida pelo Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental e Social / NEPAS (Brasil), que atua independentemente e sem fins lucrativos, oferecendo condições de estruturação de parcerias voltadas a estudos conjuntos a serem desenvolvidos, como apoio do NEPAS, por grupos de pesquisa ou instituições (públicas ou privadas), ligados ao uso dos estudos de percepção como instrumentos de gestão de baixo custo.

Palavras chaves:
Percepção ambiental, pesquisas de avaliação, desenvolvimento de parcerias

Em 2003, no Brasil, decidimos criar um grupo (envolvendo pesquisadores Mestres e Doutores) – denominado “Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental Social/ NEPAS”, voltado especificamente ao estudo da percepção ambiental e social em segmentos  formadores de opinião, tendo como foco prioritário estudantes e professores de diferentes níveis de ensino (fundamental ao superior).
O interesse por este tema advém de 1989, quando realizamos nossa especialização (no Japão) em Engenharia Ambiental, quando tivemos nosso primeiro contato com o assunto, quando, na oportunidade,  inferimos que este instrumento (de baixo custo) poderia ser útil para avaliar a eficácia de programas de Educação Ambiental que, como então Gerente Geral de Engenharia Ambiental de uma grande empresa brasileira (Vale do Rio Doce), que vinha sustentando financeiramente significativos na área de educação Ambiental, sem que os envolvidos na implantação de tais programas tivessem, agregados  a seus planos de trabalho, nenhum tipo de avaliação como essa.
Aos poucos – fato consolidado em 2003 através da criação do NEPA – hoje NEPAS – quando aposentamos e passamos a atuar como coordenador de um curso de Engenharia foi possível estruturar o grupo, alocando professores de diferentes formações (Química, Estatística, Sociologia, Psicologia, Medicina, Farmácia, entre outros) interessados em assuntos ligados à área ambiental. Desde sua criação o grupo sempre foi independente, contando com a participação espontânea de outros profissionais, sempre sem vinculação a nenhum tipo de remuneração.
As primeiras pesquisas foram realizadas com estudantes e professores da instituição de ensino superior a que estávamos  ligados, fato que se mostrou de grande importância sob o prisma acadêmico, uma vez que permitiu, tanto para professores como alunos, identificar (e quantificar) o que denominamos chamar de “lacunas do conhecimento ambiental” dos grupos analisados.
As informações quantificadas deram base a um plano de intervenção direta nos pontos identificados através da pesquisa de avaliação do nível de percepção ambiental e social dos grupos de alunos e professores.
Nesta fase – o que consideramos um elemento de sustentação do sucesso do nosso grupo de pesquisa – desenvolvemos uma metodologia própria de trabalho , inclusive com a definição de questionários específicos a serem aplicados aos amostrados.
Daí para as pesquisas de maior amplitude – realizadas com estudantes participantes da II e III Conferências Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente (promovidas pelo Ministério da Educação / MEC), a realizada com gestores ambientais vinculados a um programa de formação de gestores ambientais do Ministério do Meio Ambiente / MMA, entre outros – chegamos a desenvolver pesquisa semelhante em apoio a Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA – Portugal), pesquisas estas que, progressivamente (ampliação do banco de dados do NEPAS), confirmaram ser a opção um instrumento de avaliação da eficácia de programas de Educação Ambiental, advindos de iniciativas públicas e / ou privadas.
A metodologia foi levada para outras instituições (Projeto ENADE Ambiental, estruturado pelo NEPAS), pesquisas também foram realizadas com outros  diferentes segmentos da sociedade – casos das análises, por exemplo, do nível de conhecimento da legislação ambiental básica e da percepção em relação à temática das Mudanças Climáticas, entre outras – que foram elementos imprescindíveis para a consolidação do banco de dados que o NEPAS conta hoje.
Como o NEPAS foi criado sem fins lucrativos – nenhum dos professores envolvidos recebeu qualquer tipo de remuneração por seu trabalho, sendo que os bolsistas (pesquisadores de campo) recebem bolsas decorrentes de recursos advindos de empresas (Vale do Rio Doce, ArcelorMittal, Mineração Espírito Santense e Aracruz Celulose, para explicitar as mais representativas) – dado o grande número de consultas para apoio a várias outras instituições de ensino interessadas em desenvolver pesquisas na área (orientação a trabalhos de pesquisa em desenvolvimento), optamos por estruturar uma linhas de parcerias com tais instituições, fato que se iniciou com a ASPEA, referência já explicitada.
Algumas dessas pesquisas podem ser acessadas através de www.pluridoc.com , pesquisando “roosevelt s. fernandes”, grupo de trabalhos que pode dar uma maior visibilidade a linha de pesquisa desenvolvida pelo Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA, nos últimos seis anos.
Hoje, efetivamente, a linha de pesquisa do NEPAS não se prende unicamente a pesquisas com foco ambiental, como é o caso do trabalho “Avaliação da percepção de estudantes universitários diante do tabagismo” e, de pesquisa conseqüente da anterior voltada à “Avaliação da motivação de estudantes dos níveis fundamental e média da rede pública do estado do Espírito Santo frente ao início do vício de fumar”.(em fase de estruturação).
O objetivo deste artigo é o de oferecer a grupos e/ou instituições de pesquisa – públicas, preferencialmente (apesar de também trabalharmos com grupos privados; neste caso a retribuição se dá unicamente  através da concessão de bolsas para os pesquisadores de campo do NEPAS, oriundos de diferentes instituições de ensino superior) – que tenham interesse em desenvolver pesquisas ligadas à avaliação de percepção (ambiental ou não), um caminho de parceria – sem ônus – com o NEPAS.
Este tipo de apoio pode ser realizado através de sistema on line, quando se define os reais objetivos da pesquisa, universo da amostra, plano de amostragem de informações (geralmente, +- 5% de erro e 95% de intervalo de confiança), estruturação do questionário da pesquisa, testes preliminares de verificação do instrumento, forma de coleta dos dados (de modo a poderem ser alimentados no sistema SPSS), entre outros.
Faz parte desta etapa inicial o treinamento daqueles (inclusive o processo de seleção dos mesmos) que farão a aplicação da pesquisa de campo, de modo a assegurar a plena confiabilidade das informações coletadas. Também se estrutura o plano de amostragem a ser seguido quando do in´cio da pesquisa.
Na etapa seguinte – tabulação e análise dos dados – caso a entidade e/ou instituição tenha condições de consolidar o processo, o NEPAS atua como assessoria de apoio; em caso de impossibilidade, os dados coletados (questionários preenchidos na fase de campo) podem ser enviados ao NEPA (no Brasil) que se encarrega, através de seus bolsistas, de estruturar a tabulação dos mesmos e a emissão do relatório preliminar da pesquisa que, depois, em trabalho conjunto, é concluído pelas partes.
O trabalho final poderá ser divulgado (encontros, seminários e congressos científicos) por qualquer uma das partes, desde que explicite a outra envolvida, estimulando-se que tais divulgações sejam feitas através de iniciativas conjunta das partes envolvidas na parceria.
Os interessados em discutir a possibilidade de estruturação de parcerias deverão fazer contato através do e-mail roosevelt@ebrnet.com.br para que se possa, de forma concreta e específica, desenvolver as discussões. Certamente, nestes casos, são disponibilizadas todas as pesquisas disponíveis no banco de dados do NEPAS que tenham afinidade com a pesquisa em evolução.
Em síntese, o objetivo maior que move o NEPAS é o de ampliara  adoção das avaliações dos níveis de percepção (ambiental e social) na qualidade de instrumento de gestão para a estruturação de planos de intervenção em relação as não conformidades de conhecimento identificadas durante as pesquisas.

Roosevelt S. Fernandes, M. Sc.
Especialização em Engenharia Ambiental pela N. Steel / Japão
Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental e Social / NEPAS
Ex Gerente Geral de Engenharia Ambiental da Cia. Vale do Rio Doce e Gerente de Relações com Partes Interessadas da Aracruz Celulose.
Membro do Conselho Temático de Meio Ambiente da Confederação Nacional das Indústrias - CNI e dos Conselhos Estadual (ES) de Meio Ambiente e do Estadual de Recursos Hídricos, bem como do Fórum Estadual (ES) de Mudanças Climáticas
Membro dos Conselhos de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Estado do ES / FINDES e da Federação da Agricultura do ES / FAES

Saudação Ambientalista, Milton. Gestor Ambiental.

Monday, February 13, 2012

Posicionamentos Contraditórios, Não Existe Aquecimento Global? E Agora, Veja.

Caros Colegas, os videos a seguir é algo pouco levantado e muito questionado nas demais linhas de Pensamentos, quem fala a verdade, bom como no mínimo curioso, já podemos dizer que jamais podemos deixar de ser críticos, e como o sistema está assim sempre ditando as regras, um bom motivo para investigar,
a princípio não Acredito no Aquecimento Global, mas também não Admito que ele não Exista, porém estou procurando entender e fazer uma Conexão com todos, os videos a seguir é no mínimo interessante. Dúvidas, e vontade de saber mais então ai que nos cabe buscar a realidade de tudo que nos vende seja informação ou imagem, se divirtam....





Saudação Ambientalista Milton.

Saturday, February 11, 2012

Desestabilizar o Sistema


É preciso explicar por que o mundo de hoje que é horrível, é apenas um momento do longo desenvolvimento histórico. E que a esperança sempre foi uma das coisas dominantes das revoluções e das ressurreições e eu ainda sinto a esperança como minha concepção de futuro. (Jean Paul Sartre)


Esperança. Eis que está presente essa no meu coração, nesse mundo que é horrível, nesse desenvolvimento histórico e cruel.

Onde todos procuram a competição como ferramenta de suas políticas, o sistema redigindo as regras do jogo, até quando ficaremos observando? Quem são os interessados em participar do processo de reforma do que estão nos vendendo.

Omissos, um dia a história assim nos conta, nos relata, havia uma ditadura sim, porém, a mesma já indicava os mandatários do jogo. A ditadura se faz presente nos dias de hoje, ou você anda com o sistema ou você esta fora do jogo.

Fato é quem esta fazendo algo para mudar paradigmas, tais como hoje explicito assim se encontra. Educação como produto, na mesma vertente em uma Legislação onde vigora algumas, letras, formando palavras, as quais propagando frases e as mesmas argumentando, Educação é para todos como direito.

Infelizmente não é interessante a quem dita regras do jogo, que você caro leitor questione, é propício que você concorde e assim, seja apenas lembrado em toda eleição.

O estado o qual nos encontramos nesse espaço, é contraditório ou relativo, ou ainda, transformador, partindo do pressuposto que seguimos a mesma linha de pensamento. O simples fato de estarmos nos comunicando ainda que em uma única mão, não significa que não deixei o meu recado, e você entende o sistema nas entre linhas?

Existe algo que podemos fazer? E Mudar essa história? E o Contexto? Utopia...

A reforma do Capitalismo, assim nos vende a seguinte forma Desenvolvimento Sustentável, minha empresa vende carro polui, mais trato da comunidade do entorno, faço educação ambiental, faço tratamento de água, tenho um plano de resíduos, mais preciso ter lucro, e assim, preciso te vender mais e mais e assim cumprindo tudo que está na lei, sou sustentável.

O Pensamento, a reflexão que nos proponho em mão dupla se faz necessária, quem de nós somos críticos ao ponto de questionar esses discursos? Como enfrentamos nossos próprios direitos de cidadão político? A problemática Ambiental, a Crise Ambiental, já parou e se perguntou o que rege a nossa identidade. Poder, Direito, Competição, Desigualdade, nossa própria  Autonomia, faço política, sou político, sou apenas Brasileiro e não desisto nunca, eis ai a questão... Comodismo!!! Hipócritas, Quem nós, Eles, Eu, Tu, Vós, Ele... Sempre a culpa é do outro, pense Nisso.

“O que é Educação? Se não desestabilizar as certezas.” Reigota.

Eu como Cidadão Anônimo, tenho força de expressão. Em qual sentido?

Saudação Ambientalista, matando as saudades de expressar e compartilhar opinião, sentindo falta de criticidade aos colegas visitantes desse blog, a humildade nos da o direito de ser e não ter, no sentido ser crítico em nosso modo de expressar, e ter a coragem de ao menos se expressar, lhe convido a se pronunciar, uma vez que temos um referencial e uma linha de pensamento. Muito difícil se expor, Politicamente por quê? Uma vertente stalinista. Censura? Vertente Tropical, as cartas estão na mesa querem jogar.

Desestabilizando o sistema...

 Milton.


Saturday, January 28, 2012

Ausência no Blog

Queridos, estou comunicando aos visitantes desse blog, a ausência de novas postagens.

O motivo, é a Pós, já iniciou as aulas e estou sem tempo para conciliar, conto com a compreensão, após dia 15, de fevereiro podemos ter novas postagens!!

Saudação Ambientalista  Milton.

Tuesday, January 24, 2012

O mercado de produtos orgânicos faturou R$ 500 milhões em 2011 Divulgando SENAR


O mercado de produtos orgânicos faturou R$ 500 milhões em 2011 
Foto: Dreamstime/Especial para Terra 


O mercado e a demanda estão em alta na área de produtos orgânicos e sustentáveis, embora o volume de produção ainda seja pequeno. A Associação Brasileira de Orgânicos Biologicamente Sustentáveis (BrasilBio) estima que, em 2011, o setor tenha movimentado 500 milhões de reais no País. Apesar do crescimento acelerado, o valor é considerado baixo para o potencial brasileiro. A previsão da BrasilBio é que este mercado crescerá de 30% a 40% em 2012, repetindo o bom desempenho de 2011.
O desafio agora é integrar a cadeia produtiva e processadora para acelerar também o atendimento da demanda. Segundo o presidente da BrasilBio, José Alexandre Ribeiro, a entidade corre contra o tempo "para credenciar produtores e incentivar setores da economia a garantir o registro orgânico". 

A previsão de crescimento não está focada somente nos produtos agrícolas, mas também nos produtos industrializados (processados) com bases orgânicas. Nas primeiras feiras realizadas pela BrasilBio, no início da década passada, praticamente toda a área de exposição era tomada por alimentos orgânicos in natura. Na última edição da feira, 70% a 80% já eram produtos processados. 

Empresas em expansão 

Para o empresário Marcos Wettreich, do site de comércio online sustentável Greenvana, o mercado ainda depende do aumento do número de consumidores desse tipo de produtos para ganhar escala. De acordo com ele, "a massa crítica deste tipo de mercado precisa crescer". Os consumidores precisam ser mais bem informados sobre o que são os produtos sustentáveis e orgânicos. 

A Greenvana é uma loja virtual de produtos sustentáveis que vende produtos próprios, além de artigos nacionais e importados de segmentos como casa, bebê, beleza, moda e pets. "Sustentabilidade é uma tendência de mercado e também uma necessidade", afirma ele. 

Com faturamento médio mensal de R$ 110 mil, as franquias Mundo Verde somam 199 lojas no Brasil e em Portugal, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF). A marca, criada em 1987 na cidade de Petrópolis (RJ), abriu 32 lojas em 2011 e espera abrir outras 45 em 2012. A expectativa é atingir 450 lojas até 2015 - "todas franqueadas", afirma Donato Ramos, diretor de Marketing da empresa. 

A Mundo Verde conta com 1.200 fornecedores em todo o Brasil - e dá preferência para os locais - sendo que as vendas têm crescido 20% ao ano. 

Assim como Wettreich, Ramos ressalta que existem barreiras para um maior crescimento nesse setor. Preço alto e falta de conhecimento do diferencial dos produtos orgânicos e sustentáveis são as duas principais dificuldades que as lojas encontram, segundo ele. 

Fábio Beltrão, sócio-diretor da área de Inteligência de Mercado da consultoria GS&MD - Gouvêa de Souza, afirma que o fortalecimento do mercado desses produtos é uma tendência irreversível. Mas afirma que, além de preços altos e falta de informação, outra barreira para o crescimento do setor é produção ainda escassa. "Faltam incentivos e a distribuição é falha", afirma o executivo. 

Em pesquisa realizada em 2010, a GS&MD apurou que o consumidor brasileiro pagaria até 8% a mais para ter um produto sustentável no seu carrinho do mercado - a média mundial é 7,6%. Porém, Beltrão acredita que o brasileiro acabará optando por produtos de preço mais baixo. "O mercado deverá se ajustar ao desejo do consumidor", diz. 

Segundo Alexandre Borges, sócio e presidente da Mãe Terra, dois problemas precisam ser vencidos para que o setor deslanche. Em primeiro lugar, é preciso convencer o consumidor de que sabor e saúde são compatíveis. "Para isso, basta desafiar o preconceito e experimentar os produtos disponíveis nos pontos de venda", afirma Borges. 

O segundo problema, segundo ele, é que o próprio mercado não está adequado para produzir alimentos naturais. "A indústria de ingredientes, por exemplo, se acostumou a desenvolver elementos artificiais. Voltar aos tempos dos nossos avós, que consumiam tudo fresquinho e com qualidade, é muito difícil. É preciso achar um meio termo", diz ele.


"Saudação Ambientalista, Milton Santos, Gestor Ambiental".

Sunday, January 22, 2012

Produtos da ovinocultura Divulgando SENAR

Naturalmente, a escolha da raça é de máxima importância, não só de acordo com a produção desejada (lã, carne ou pele), mas, ainda, de acordo com o ambiente em que vai ser criada, para que melhor se adapte às suas condições de clima, temperatura, etc.

Nas melhores pastagens, podemos criar, de preferência, as melhores e também mais aperfeiçoadas raças como as destinadas à produção de carne, dentre as quais podemos citar as inglesas Hampshire, Suffolk, Southdown e também a Lincoln, que são criadas em regime intensivo de pastagens, além de rações, grãos e concentrados. Nas pastagens consideradas de valor médio, podemos criar as raças de produções mistas, das quais podemos destacar a Corriedale e a Romney Marsh.

Nas criações extensivas, nos campos pobres, só podem ser criadas as raças de pequeno porte e especializadas em lã fina, como a Polwarth e a Merino.

Nas criações extensivas e as que ficam muito distantes dos mercados consumidores, de um modo geral, a produção de lã é a mais indicada, sendo, neste caso, a produção de carne uma atividade complementar, pois o objetivo primário do criador é a lã.

Para a produção de lã, o melhor é a criação de uma única raça pura, sendo que devemos evitar os mestiços, devido à irregularidade no valor de sua lã.
Carne 
Ela é produzida comercialmente com a venda de:

- animais adultos e de grande peso, para abatedouros;

- animais novos, empregando-se para isso as raças de ovinos precoces.

Para a produção de carne, podem ser feitos cruzamentos entre raças, para a obtenção de mestiços, sendo os machos e fêmeas vendidos para o abate.

A produção de carne dos ovinos depende principalmente da sua alimentação, do controle e manejo das pastagens e do seu aproveitamento racional. O rendimento de carne de um ovino é, geralmente, em torno de 50%.
Pele 
Para a produção de peles, a raça indicada é a Karakul, por ser ela a produtora da famosa pele, conhecida por Astracã. Essas peles são obtidas dos cordeiros, logo após o seu nascimento. Utiliza-se, também, o cruzamento da raça Karakul com as ovelhas crioulas, pois o resultado desse acasalamento vem sendo o melhor possível. Nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, os ovinos deslanados são criados para a produção de carne e de peles.
Leite
Sua produção varia muito, de acordo com a raça, as condições ambientais e o manejo a que são submetidos. É um ótimo leite para a produção de queijos, sendo alguns deles muito famosos em todo o mundo como, por exemplo, o Pecorino e o Roquefort.

A lactação das ovelhas dura, em média, 100 dias e a sua produção diária é de 500 a 700g e a máxima de 1.200 a 1.500g.. Várias são as raças de ovinos especializadas para a produção de leite como, por exemplo, a Bergamácia, a Wiltermach e a Laucane, ou mesmo a Romney Marsh. A ordenha começa a ser feita após a venda do cordeiro, o que é feito quando ele atinge 1 mês de idade, com um peso de 10 a 12kg.



Milton Santos.

Friday, January 20, 2012

Governo Federal Incentiva a Adoção de Técnicas Agrícolas Sustentáveis.Divulgando


Iniciativa do governo federal adotada por produtores gaúchos incentiva a adoção de técnicas agrícolas sustentáveis 


Com a ajuda de um programa de crédito que tem como meta incentivar práticas sustentáveis no campo, o Agricultura de Baixo Carbono (ABC), produtores do Rio Grande do Sul estão conseguindo melhorar a produtividade das lavouras. A proprietária da Estância Rivalta, em Uruguaiana, Marta Machado, prevê aumento de, pelo menos, 30% na produção das pastagens. Isso porque na área de cerca de 220 hectares serão semeadas pastagens específicas de verão e de inverno, o que deverá garantir maior sanidade ao solo e, consequentemente, melhor produtividade.

– Essa será nossa segurança para enfrentar a seca. Em verões como este, nossas pastagens estarão em condições adequadas e o gado não deixará de ganhar peso – afirma Marta.

No Estado, além dela, outros 145 produtores rurais aderiram à iniciativa do governo federal – criada em 2010 para incentivar a adoção de técnicas agrícolas sustentáveis e que já liberou R$ 178,1 milhões. O número de adeptos faz do Rio Grande do Sul o segundo Estado no ranking da procura pelo crédito, com 21% do total de operações. O programa tem prazos de carência que podem chegar a até 12 anos e taxa de juros de 5% ao ano, a partir do início do pagamento. Para ter acesso, o produtor precisa apresentar um projeto técnico.

A produtora da Fronteira Oeste é a primeira de Uruguaiana a aderir ao ABC. Marta, que já utiliza dois pivôs, viu no programa uma alternativa para ampliar o sistema de segurança e garantir o engorde do gado mesmo com o clima desfavorável. No entanto, teve de esperar 60 dias para que o projeto fosse aprovado.

– É um programa novo, que deve levar de dois a três anos para que as normas sejam estabelecidas. Hoje, cada banco segue uma linha diferente, por isso, a dificuldade de adequação dos projetos. Ainda assim, vale a tentativa. Quem consegue, além de produzir com o uso de técnicas sustentáveis, tem projeções de aumento real na produtividade – diz a consultora em agroeconomia Carina Martins.

Por enquanto, conforme o Ministério da Agricultura, apenas 5% do volume total dos recursos foram usados, o que significa que ainda há mais de R$ 2,9 bilhões disponíveis. Além do incentivo financeiro, o governo estuda a viabilidade de oferecer aos produtores redução no imposto territorial rural e abatimento no Imposto de Renda.

Como ter acesso 
O produtor deve procurar uma agência do Banco do Brasil ou de um banco particular conveniado ao BNDES. As linhas de crédito se diferenciam conforme o tamanho da área que será contemplada e da proposta feita pelo produtor. Os prazos de carência podem chegar a 12 anos e o juro, geralmente, fica em torno de 5% ao ano.

O produtor deverá consultar um profissional habilitado para a elaboração de um projeto técnico. Na proposta, deve constar identificação do imóvel e da área total, croqui descritivo, histórico de utilização da área, comprovantes de análise de solo e da recomendação agronômica, ponto georreferenciado e plano de manejo agropecuário, agroflorestal ou florestal da área.

A proposta de financiamento deve ser apresentada com os documentos informados pela agência bancária e o projeto técnico. O produtor precisa comprovar a disponibilidade de renda para quitar as parcelas do financiamento do projeto que contemple recomposição e manutenção de áreas de preservação permanente e reserva legal.

Ao final de cada quatro anos, contados da data de liberação da primeira parcela até a liquidação do financiamento, é preciso apresentar relatório técnico com informações sobre a implementação do projeto e a caracterização da área. O projeto precisa ser assinado por profissional habilitado, de instituição pública ou privada.
Créditos:  Joice Bacelo 

Saudação Ambientalista. Milton Santos. Gestor Ambiental.

Tuesday, January 17, 2012

Produção intensiva de Leite divulgando


A produção de leite bovino está intimamente ligada à alimentação adequada dos animais. Uma pastagem de qualidade e bem conduzida pode triplicar a produção. É o que promete a técnica de produção intensiva de leite a pasto. A técnica se resume ao manejo correto das pastagens e do processo de pastejo. Como a base da alimentação do rebanho é a forragem, o que o produtor precisa fazer é oferecer às vacas o melhor alimento possível, o que é conseguido com práticas de manejo corretas.

— A questão principal para o sucesso dos sistemas de produção de leite é a produção de uma forragem de alta qualidade. Existem diversos casos onde o produtor consegue índices de produtividade acima de 30 mil litros de leite por hectare — afirma Alexandre Pedroso, pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste. 


O sistema abrange, basicamente, o uso mais intensivo possível dos recursos disponíveis. Segundo o pesquisador, o produtor que se dispõe a trabalhar dentro do conceito de oferecer uma forragem de alta qualidade através de um manejo intensivo correto da pastagem, tem uma grande chance de sucesso.

— Esse tipo de produção também pode ser adotado por pequenos produtores, pois o conceito não muda. Na verdade, fazer um manejo intensificado em áreas grandes é mais difícil e complexo, ou seja, quanto menor é a propriedade, menor é a complexidade para o manejo do sistema. Portanto, esse é um sistema mais indicado para propriedades de médio e pequeno porte — diz o entrevistado.

Já o investimento de capital é bastante variável. Pedroso explica que, se considerarmos a necessidade de formar uma pastagem do zero, os números podem variar entre R$1.500 e R$3.500 por hectare.

— Em sistemas intensivos de produção, a alimentação pode representar mais de 50% do custo total de produção. Quando o produtor passa a oferecer uma alimentação de qualidade aos animais, ele pode chegar a dobrar ou triplicar a produção — conta.

Para ele, a chave do processo nesse tipo de sistema é a produção da forragem de alta qualidade. Isso significa conduzir corretamente a planta com a qual se trabalha para que as vacas possam comer a forragem no ponto ideal.

— Além disso, a fertilização nitrogenada também pode ter um papel de destaque na composição da forragem. Já se o produtor ainda precisa passar pelo processo de formação da pastagem, é necessário que ele obtenha a orientação de um técnico especializado — orienta o pesquisador.
fonte; Camila Pitombeira. (EAD-SENAR)
 
Para mais informações, basta entrar em contato com a Embrapa Pecuária Sudeste através do número (16) 3411-5600.

Wednesday, January 11, 2012

Dicas de Controle de Pragas da Soja Lagarta Divulgando


Foto: Embrapa Soja
Lagarta é uma das pragas mais comuns na sojicultura
 
É possível reduzir custos com defensivos agrícolas no controle de pragas da soja, sem prescindir da proteção da lavoura. Desde 1970, o Manejo Integrado de Pragas da Soja, conhecido pela sigla MIP-Soja, é alternativa para o combate de insetos que atacam a plantação, sem prejudicar o ambiente, contaminar alimentos e aumentar gastos da produção. 

O Manejo Integrado de Pragas da Soja constitui um conjunto de métodos de monitoramento a partir de informações sobre inimigos naturais, tais como: dados sobre a densidade populacional e o tipo de ocorrência das pragas. De posse dessas informações, a tecnologia MIP-Soja propõe medidas como rotação de culturas e manipulação da época de semeadura. 

A Embrapa Soja disponibiliza uma série de informações sobre os tipos de pragas e maneiras de combatê-las por meio das técnicas do MIP. Lançada em 2000, a publicação Pragas da Soja no Brasil e Seu Manejo Integrado é um guia para sojicultores. fonte:Kellen Moraes.

baixe o manual completo no link.Embrapa

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