Thursday, January 29, 2015

Água pare e pense



Vale a pena o equilíbrio: pare e pense.

Poderia ser uma novela, e como seria interessante, mas o tratamento que se pede a este assunto é o equilíbrio. Mesmo não sendo uma peça, muito menos uma ficção, autores de livros ora ou outra apareceram no contexto para admirar com calma.

Ano de 2015, 28 de Janeiro, muito calor, alguns podem sentir – o cheiro de terra molhada - até mesmo imaginar, ou até mesmo escutar/visualizar um barulho; no entanto, o que vemos é um céu. Muito azul. E no horizonte apenas árvores e ainda que muito pouco verde, aguardamos a chuva.

Geograficamente este País do qual se narra tal história é conhecido por suas ricas possibilidades e claro pelo seu laboratório de biodiversidade, sem mais delongas, bem vindo ao Brasil. No decorrer dos anos acreditou-se por aqui, que um recurso natural conhecido como água jamais poderia acabar. E o tempo, começa a mudar. Uma pena: ainda não é a chuva. Apenas o sol aquecendo e aumentando o desejo popular: chuva, não nos deixe desamparados, venha chuva, sua linda! Ah, neste pleno anseio por água, o país que registra está história é um dos mais ricos em recursos hídricos no mundo.

E já que o assunto riqueza surgiu que tal nos situarmos no mapa, hein! Estamos na maior metrópole do Brasil, na região sudeste, por fim, chegamos a São Paulo. Podemos dizer que a falta de chuva em uma cidade tão rica é falta de investimento? Pare e pense. Por que corremos o risco de ficar sem água? Poxa, devo lembrar aos que habitam este país, na região sudeste isto já é uma realidade. E dias difíceis estão por vir.

Muito ouço falar nas futuras gerações, que elas podem mudar o modelo que aí está. – O Wilson é um cara para admirá-lo com calma. Sendo biólogo fez algumas analogias com o futuro da vida. Primeiramente ele fala do consumo, e compara-os entre os países mais ricos e os mais pobres. Conclui, caso consumir como os Estados Unidos, os países mais pobres teriam uma conseqüência preocupante: seriam necessários mais quatro planetas iguais à Terra. Mesmo com a tecnologia super avançada, corremos um risco muito grande em deixarmos nossa natureza se deteriorar. Por amor a vida ele destaca: todas as espécies de seres vivos que existem na Terra – é uma obra de arte.

Que reflexão ética podemos fazer a partir de agora. Qual padrão moral da nossa sociedade?

Ainda que tenha vontade de continuar, no momento faço a escolha: de ficar parado. Parado: apenas observo.
Onde está o equilíbrio!
Tenho certeza que vamos continuar nossa procura, torço para que ela nos leve, não apenas à falta de chuva, mas também a falta do equilíbrio necessário entre o homem e a vida. Os reinos são desdobramentos de nosso desenvolvimento, agora vale a pena parar e pensar; em nosso presente – já que no passado não agimos diferente – para em um futuro não tão longe: podermos dizer, filho(a) ainda existe vida.

Milton Lima
Filósofo – de alma.
Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.



Monday, January 19, 2015

Às vezes a Vida é a prioridade... Às vezes...



VIDA

Às vezes não temos o reflexo para diminuir a velocidade. Mas isto é, momentaneamente só às vezes. Alguns pela fé- tem a esperança de voltar- que ela continua...

A vida é tanta diversidade que reporta quase sem querer: o que não queremos ver. O que é a vida? Se estivermos parados – se estivermos andando: precisamos diminuir a velocidade.

De repente somos sincronizados ao ritmo e: as emoções vão à flor da pele. Exacerbado o ritmo é uma loucura. Somente às vezes necessitamos do tempo, apenas para descansar.

Crescer: uma vida com nutrientes necessários. Andar: com sentidos apurados. Correr: longe da competição. Parar: observar o movimento dos elementos físicos, químicos e biológicos.

O silêncio às vezes é prioridade. Mesmo que não faça nenhum sentido. No entanto, não sempre, só às vezes: é permitido errar e ter medo. Permita-se conhecer o que jamais imaginou: quem sou eu?

Pequenas palavras na vida parecem ecoar de forma sigilosa. Este medo pode ser benéfico/maléfico, independente do papel que você escolheu, está na hora de administrar o que só às vezes sua consciência permite.

Se a vida lhe deu o hoje, o dia, e o agora, porque esperar pelo amanhã? Antes que a noite chegue lembre-se da sua missão. Faça o possível para alcançar o necessário: sendo sua vida a prioridade.
Milton Lima
Filósofo- de alma.
Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.

Friday, January 9, 2015

Privacidade do nosso tempo



Livre

O personagem principal aqui é o presente.
Aqui você pode: cantar, dançar, viver e amar.
Experimentar: relacionamentos loucos e sadios.
Com opções diversas o momento torna tudo possível.

Imagina: um palco. Espetáculo com grandes mudanças.
Viver... Como se fosse ontem, sabendo que não existe o amanhã.
Entre um intervalo e uma propaganda: surge o desejo.
Você quer... E continua... Espere: estou sendo observado?

Uma cena distante da realidade, no entanto, desejo e quero.
Necessito publicar a grande viagem, sim, eu preciso.
Na contramão da história, o que é livre acaba preso.
Um limite é imposto: sociedade alienada.

Antigamente preservação era uma realidade.
Tanto na vida intima como na vida alheia.
Perdeu; ganhou: curtiu e compartilhou. Agora tudo é possível.
Ilusão parece não existir espaço: voltado para mim.

Humor... Sou um ótimo ator e interpreto direito este papel.
Deixei de ser livre, agora apenas quero ser compartilhado.
O problema já não tem solução.
Ser livre... Quem se importa!

Existe um potencial enorme para amar.
E o importante agora é viver.
Por um minuto esqueça...
Os aplicativos, a conexão aberta. Pare! Olhe!

Quantos minutos são doados por nós aos dados alheios?
Servidores... Privacidade... Constrangimento... Humilhação...
Erro... Sem conexão... Sem sinal... Um desespero, você mudou...
Agora: o olho que tudo vê, sim, está observando seus passos.

Sobreviver, ao preconceito, mas um papel que nos cabe agora.
Desconstruir: o que realmente estou comprando? É o que preciso?
As ideias vendidas têm impactos culturais na minha vida?
Hoje existe: seguidores, não apenas de dogmas, também de redes.

Qual a minha intervenção dentro da conexão do real?
Agora estou vivendo em um mundo criado por quem?
Eu nasci: Livre! Igual! Era considerado um presente.
Hoje sou retrato: vivendo de personagens.

Ultimamente observo: estão querendo acabar com o futuro.
Assim, não vivemos o presente, ficamos no piloto automático.
Um encontro agora é necessário: com você mesmo!
Agora a gente sabe: o presente não é ingênuo.

Milton Lima
Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.

Wednesday, January 7, 2015

O ócio feliz das máquinas



ANO 15




Quem dera fosse só uma fábula! O ano do progresso.
Alguns o têm como: Deus. Outros parecem que não sabem: amar.
Mas antes de apresentar o diagnóstico, o ano 15 começou.
Agora uma sociedade moderna. O tempo: não para.
No diagnóstico encontramos: Saúde, Beleza, Cidade, Seres Vivos.
O que mais chama atenção são as massas com um só coro: feliz...


... Ano novo, uma ideia efêmera, mas significativa no ano 15.
Apesar de pouco tempo: observamos a nossa história...
Outrora no ano 14, estourava a primeira guerra mundial.
O século XX tem muito a nos contar, por isso: paciência.
Uma revolução: Russa, mudaria a economia.
Opostos binários: “capitalismo” e “socialismo”.
História de guerras: Religiosas? Abstemo-nos de não “julgar”.
Falar de uma era... Quantas histórias... O progresso material...
Voltemos para fábula: avanços da ciência e uma conquista...
Uma economia mundial... Certo é que o mundo não é autoritário...
Passado o autoritarismo... A era da catástrofe se inicia...

Do ano 14 ao ano 15... Milhares de mortes.
Comparando -o mundo está mais rico- com a população muito maior.
Chegou-se a acreditar que haveria distribuição dessa enorme riqueza.
Porém, o que se via era: enorme desigualdade.
No ano 14 a humanidade era mais culta.
No ano 15, impera o analfabetismo funcional...
Este famoso ano 15: tem a tecnologia revolucionária.
Vive em constante revolução: informação e confiança no futuro?
Com a revolução em progresso custa-me acreditar no regresso...


Ah quem cultue o Deus trabalho. Mas tudo por amor aos escravos.
Quem alimenta seus credos... Um Deus capitalista: honrai seu pai.
Por que está procura nos levará à moral.
Causas terríveis e consequências no mínimo peculiares à preguiça.
Faz te pensar. Na sociedade deste Deus, existe a deformação...
Um sistema flexível aos olhos de quem? Do dogma do trabalho?
O ano 15 começa com a fábula: o ócio feliz das máquinas.

Milton Lima
Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.
 

Tuesday, January 6, 2015

Luz


LUZ

Revelação... Assim começa uma história que surgia...
Poderia, sim, poderia iniciar no castelo, mas não, ainda não...
Como seria o futuro longe daqui... Príncipe que vida estranha.
Já nasci sabendo... Vou ser rei? Acredito que não.
Preciso habitar um mundo que desconheço...

Um ancião certa vez falou: você é luz! Que sonho esquisito...
Certo é: acordado à vida não seria um sonho.
Acreditávamos em uma vida perfeita.
O que há por trás dos muros?
Vou descobrir: encontrarei a verdade.

Uma vida perfeita... Além dos muros: Pulei, e agora!
Pelo caminho: encontrei uma vida com: fome e miséria.
No castelo não poderia imaginar...
Por certo tempo: olhei e chorei. Um príncipe da luz? Isto é ser...
Cruel, sou parte do mundo atrás dos muros!

Décadas e ciclos... Os cabelos brancos de repente: surgiram.
Não quero ser príncipe. Existem doenças circundando o castelo!
Quero ser igual aos seres de luz. Agora sou ancião, dou conselhos...
Um velhinho me contou uma história. Era de seu filho.
Escutei. Disse lhe após sua fala: talvez conheça seu filho.

Passou muito tempo, ele simplesmente não voltou.
Estou procurando a luz, e me disseram para falar com um ancião.
Sabe rei, você está certo. Como sabe? Por que aprendi a escutar.
Escutou história de um príncipe? Sim, ele pulou o muro.
Porque ele fez isso? Ele queria encontrar a luz...

Olhe ao redor e me diga: o que vê meu rei?
Pessoas iguais a nós. E demorou quanto tempo, para vê-las?
Sabe ancião, depois que deixei o castelo, percebi outra realidade.
A vida tem: dor, esperança e prazer. Meu rei...
A luz pode expor surpresas de uma realidade desconhecida.

Permita-me lhe contar uma história meu rei?
É de um príncipe ancião? Não. É de uma busca, meu rei. Sim, conte.
Vivia alguém longe daqui, há muito tempo atrás, ele teve um sonho.
E ele procurou a verdade... Diga-me ancião ele encontrou a verdade?
Demorou... Muito... E parece que finalmente a verdade apareceu...

Ele vivia em um castelo e nada lhe faltava...
No entanto, faltava conhecer a verdade, então buscou a luz!
Na jornada até aqui, meu rei, poderia dizer lhe muito desta história.
A luz meu rei é uma janela, pequena: entre os muros.
Ancião... Rei... Filho... Pai... Humildade: luz do conhecimento.

Milton Lima
Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.

Sunday, January 4, 2015

LUA

Créditos da imagem: Raquel

Lua

O dia amanheceu chuvoso e nublado, parece que o sol não vem hoje.
Estou vendo: o tempo mudou. Nossa! Não percebi...
Tempo... Mas mesmo assim, ele tem seu estado.
Dias e noites se foram... Sem saber o que vejo, apenas sinto.
Pressa... Continua o vento lá fora, e como está forte!
Saindo de casa para tomar um ar algo chama minha atenção!
Como posso estar assim, dispersa... É a lua nova. É ano novo.

Começo com uma observação: como a lua é linda.
Mas cadê a estrela? Hoje curiosamente, procuro companhia para ela.
Olho com mais cuidado: ela parece feliz solitária... Sinto falta de algo.
Continua à procura... Volto o olhar para uma luz, mui longe...
Respiro, que estranho... Um prazer me provoca...
O que será este sentimento interno. É isso o que ela procura...
Volto para casa, estou com sede. Fecho a janela e lá está ela.

Alguns meses depois... Sinto-me só... Fecho os olhos...
Olho para o espelho... Vejo que não estou só, nossa ela voltou...
Com muito cuidado falo: preciso de você, da sua companhia.
Tudo tem o seu tempo...
Parece que estou começando a entender...
O espelho outro dia me mostrou você. Eu percebi...
Você é um espelho estrela... Eu sou: lua, estrela, cosmos...

Estrela... Há muito tempo não via como é presente sua presença.
Estabelece uma conexão... Sim, estou sempre ao seu lado lua.
Sempre... Sim, você agora começa por observar, sinta-se livre.
Lua espere... Porque eu me sinto sozinha?
É o tempo, espere... Você foi ver a estrela, mas ela estava aí...
Aqui... Sim. Eu sou... Você está em mim. Eu estou em ti: eu sou...

Créditos: Raquel


Milton Lima

Saturday, January 3, 2015

LEI



LEI

Silêncio... Já estamos no calar da noite, ela cai...
Impressionante e quase imperceptível o barulho...
Há ela não para... E pensa, parece não cansar...
Poxa! O que eu fiz. E quanta coisa eu não fiz...
Mistério... Um mandamento, silêncio: aqui é a lei.
Ela não entende, mas você está no controle.

Preciso ser calmo mesmo estando nervoso.
Tendo frustrações. Necessito apenas de diálogo comigo mesmo.
Um sonho, talvez, quem sabe.
Uma conquista! Ela aos poucos está silenciando. Devagar...
Vida eu te quero. Mas te quero com qualidade.

Medo você está ai... E nada se ouviu...
Ansiedade cadê você... O silêncio responde com a pausa.
Parece que algo está errado, ela procura as lágrimas.
Uma conquista, olha: as lágrimas estão rolando.
Sim, não existem mais traumas.

Alguma coisa mudou... Parece que não habito o mesmo lugar.
Será que perdi totalmente o controle... Você me abandonou...
Olha mente, queria muito lhe dizer: Eu te amo.
E por esse amor resolvi assumir o controle.
O mundo é maluco. Mas não vamos fugir dele, e nem se esconder.
Eu e você, mente, somos um. A lei é simples silêncio.


Milton Lima


PAZ



ESCOLHA A PAZ

O presente é muito intenso. Vibrações têm influenciado muito o fluxo de energias. No entanto, apenas nós temos o poder do agora. E começo este diálogo propondo “paz” com todos os seres vivos e não vivos. E como fazer diferente, será que não estou em paz?

A provocação é válida para um olhar “interno”. Ser um pacificador não é uma tarefa fácil, mas, pelo contrário é árdua a missão. Porém vivemos em mundo de mudanças, e elas estão acontecendo.

Mudança

Não... Uma palavra difícil de proferir. “Não” é fácil dizer não. Para este olhar interno e profundo você vai precisar sair da “caixa” do “EU” ou o “EGO” se preferir, mas escolher um estado de consciência, esta mudança depende muito do não.

E a mudança pela paz pode começar: encontrando a sua alma. Concentre-se agora no coração, e assim, vamos prosseguir para o intelecto, e procurar “algo” perdido; que depende de sua fé, mas pretendemos encontrá-la: a alma.

Conexão

O mundo prático é rico de possibilidades. A conexão a vós permitir é o amor. Amor a vida. A paz depende da conexão, entre físico com o transcendente.

Quando doamos amor, a paz resplandece pelo mundo. Outra e interessante palavra é a verdade. Desafio: já se perguntou o que esta fazendo aqui? A “verdade” de quem sou? Isso muda alguma coisa? No caso da dúvida cabe a pergunta: por que não sou feliz? E com a verdade muitos procuram a verdadeira felicidade.

Felicidade

Você é feliz? Poderia dizer: escolher a paz é psicologia? Ou é ser consciente? Um grande erro é acreditar piamente que estamos certos. É tão difícil agradar a todos, mas você agrada a você mesmo? Estar consciente é concordar com o que está acontecendo ou é questionar o porquê estou vivendo tal situação?

Apesar de não me ater a nenhuma religião, atenção a seguinte indagação: O que me faz esquecer todos os problemas? Há algo fora de mim? Seria cultura do outro? A felicidade depende da herança familiar? Seja está religiosa ou não? Poderia esquecer que o amor é, em essência, o que somos? Porque acreditamos que “eles” não estão certos, será que não estão fazendo o que nós queremos? Eu dependo da atenção de alguém para ser feliz, estou em paz quando tudo sai como planejei, continua em paz quando nada saiu como planejei?

Natureza

O equilíbrio me traz paz. Observando a natureza escolho a calma. Percebo-a, contemplo-a de forma plena em silêncio. E começo a desacelerar meus pensamentos. Começo a ser eu, o eu superior, acima do ego e consciente da alma.

A paz que buscamos está no interior adormecida, estamos todos conectados e a natura sou eu e paz está em nós.


Milton Lima
 

Martin Luther King Jr

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