Thursday, September 19, 2013

A dúvida que me permite ousar

       A vida no singular em construção com abstinências indesejáveis; relógio ora tempo; frustrações nas ficções; quem me dera fosse isto um sonho. No mesmo momento o quebra cabeça se enquadra em uma peça obscura no mundo oblíquo, este mundo é o também conhecido como minha memória.
       O interesse pela literatura é algo intrigante a cada novo percurso tenho me fascinado de forma a acreditar ser tão simples e fácil idolatrar a dúvida. Entretanto, me torno solitário. E sozinho em uma história em que as dúvidas são constantes e que apesar de parecer viagem, “ela” acaba por construir espaços cuja à vidas em mutações dentro do “eu” e “você”.
Se todos os rios são doces, de onde o mar tira o sal?
Como sabem as estações do ano que devem trocar de camisa?
Por que são tão lentas no inverno e tão agitadas depois?
E como as raízes sabem que devem alçar-se até a luz e saudar o ar
com tantas flores e cores?
É sempre a mesma primavera que repete seu papel?
E o outono? ... ele chega legalmente ou é uma estação clandestina?
(Pablo Neruda)

       






       Compartilho o que me faz ousar, sim em síntese duvidar de tudo o que está acontecendo neste exato momento! Pense nisso! Resistência...

Quando a tecnologia e o dinheiro tiverem conquistado o mundo; quando qualquer acontecimento em qualquer lugar e a qualquer tempo se tiver tornado acessível com rapidez; quando se puder assistir em tempo real a um atentado no ocidente e a um concerto sinfônico no oriente; quando tempo significar apenas rapidez online; quando o tempo, como história, houver desaparecido da existência de todos os povos, quando um esportista ou artista de mercado valer como grande homem de um povo; quando as cifras em milhões significarem triunfo, - então, justamente então -- reviverão como fantasma as perguntas: para quê? Para onde? E agora? A decadência dos povos já terá ido tão longe, que quase não terão mais força de espírito para ver e avaliar a decadência simplesmente como... Decadência. Essa constatação nada tem a ver com pessimismo cultural, nem tampouco, com otimismo... O obscurecimento do mundo, a destruição da terra, a massificação do homem, a suspeita odiosa contra tudo que é criador e livre, já atingiu tais dimensões, que categorias tão pueris, como pessimismo e otimismo, já haverão de ter se tornado ridículas.

(Martin Heidegger)

Wednesday, September 4, 2013

Ciclovida Compartilhando

Ciclovida tells the story of a group of small farmers in Ceará that crossed South America pedaling for more than ten thousand kilometers in rescue campaign of natural seeds. Travelers documented adominação of agrofuels in the field and the displacement of millions of small farmers and indigenous communities. The documentary was chosen the best documentary category at the Green Screen Environmental Conservation Film/2010 Festival and selected for the Blue Planet Film Festival emLos Angeles, USA and Byron Bay Film Festival in Australia.



visitas Total

Free counters!

Total Pageviews