O mundo de hoje 2020 – By Milton Lima
Eu costumo não à toa, ler muito e
escrever pouco. E por isso também entendo que informar algo requer mais agilidade
e clareza. Neste espaço no qual tenho escrito, flerto muito com o tempo. Por
isso alguns textos continuam no forno; vistas que o ano não tem nos dado colher
de chá e corre no seu ritmo, proponho de olho na história comentar basicamente
o que espero no porvir. De antemão, este espaço continuará recebendo textos em
língua estrangeira; e a língua inglesa é a mais provável tudo vai depender do
tempo.
O pouco que vejo passados 24 dias
do ano novo, indica-me que o mundo corre contra o que senão a guerra? A guerra
é o x e o y e até o z em questão para os grandes interesses no mundo. A China
entre outras coisas tem voltado seus olhos a uma epidemia que já preocupa o
mundo. A Rússia vê seu governo propor uma nova rota de figuração que interpela
um novo regime com Putin no comando. A Índia continua em busca de seu
desenvolvimento contínuo e sua aposta continua se pautando na inteligência
artificial. Entre outros países europeus a grande questão que se discute é o
conturbado assunto referente à mudança do clima – ou aquecimento global.
Do que tenho lido e estudado as
eleições nos Estados Unidos e o Brexit na Inglaterra são os assuntos que não se
perdem de vista nos noticiários internacionais. Algo que pode e deve ser
escancarado neste ano é o como a moeda norte americana ‘Dólar’ não terá a mesma
força desde 1944 - quando o acordo de Bretton Woods estabelecera as regras de
relações comerciais internacionais. Isto quer dizer que outro sistema
financeiro de relações econômicas está sendo idealizado e o ouro neste caso é bem
avaliado para garantir uma nova forma de comércio.
Agora a América Latina está nas
cordas em vista dos interesses internacionais, e o mais provável é que o
trabalho precário e a terceirização junto às privatizações se estabeleçam com
força nesses países, e a prerrogativa é a de sempre, que é por causa da crise –
que sempre tem sido pintada como mundial – inédita e jamais vista com tamanha
engenharia a torná-los mais imprescindíveis do que nunca na exploração de
recursos naturais essenciais ao progresso de outrem.
O Brasil (melhor dizendo o
governo) me parece seguir de olho na reeleição de Donald Trump e isso poderá
dar novas rotas ao governo que aposta suas fichas nesta via. Isto não
acontecendo a China e a Rússia provavelmente hão de ser vias que o governo
deverá considerar, veremos o desenrolar.
Ainda no país tropical, as vendas
de empresas continuam a todo vapor e esse ano pode ser o mais devastador, mas
isso é muito mais complexo do que alguns parágrafos poderiam dar conta de
explicá-lo.
No mais a economia continua sendo
o motor que puxa o neoliberalismo mundo afora, mas fatos e dados me levam a crer
que a contínua exploração tende aumentar independente de salvarem-se os dedos,
o que vale sem rio doce é o anel como último desejo – difícil não entender a
não lida dos subalternos.