Por, Milton Lima 31-08-2020.
Quando pensávamos que a comunicação decerto revolucionaria nosso modo de pensar e compartilhar, o eterno retorno nos mostra que o mercado se ajusta a toda e qualquer anormalidade e diz não. Não para uma revolução através de redes como face, entre outras plataformas, pode-se dizer que aquela que armazena vídeos como you... Também dirá não a qualquer coisa que saia do geoplano entre quem realmente manda.
Esse modo de estar no retorno pode ser visto como ‘eterno’ que noutro plano venha nos creditar de fé para que perdure o todo e sempre. De fato, a representação social que envolve o consciente coletivo está muito além da verdade oculta dos contratos sociais que de certa forma julgamos justos que nos proteja de todo o mal. E Hobbes, ou Locke, até mesmo Rousseau não seriam suficientes para um papo que tratasse do século XXI e no meio da pandemia mais sem fim que já se teve registro antes. Sem alarme voltemos ao senhor que não acreditava no super-herói, homem dono do mercado rentista de agora.
O dinheiro é agora o que pede socorro na praga que assola sua crise, e os meios que não justificam nem mesmo sua falência, continuam ditando seu eterno retorno em nota de R$200,00 na terra do tupiniquim. O que mais tem ciclo neste eterno retorno é sua confissão de fim de mundo e de terra arrasada, de gente que não entendeu e de povo que mal sabe de onde nasceu tanta gente sem credo no fim.
A finitude que gera anseio e bolsas que temem seu estouro, mal se preocupa tal homem de negócios com o tal bem estar do povo, acreditam que seus investidores não podem deixar de crer na exploração da carne mais barata do mercado num país que fora promessa um dia de o senhor do futuro.
Sentindo-se dono da ilusão primitiva que tornaram o homem cordial por aqui, a terra que Cabral avistou, sabia agora que era parecida com esse paraíso que Zweig quisera para além da quimera pintada pelos românticos do século passado que estiveram aqui.
Pelo dinheiro que de espécie real pede a benção para o dólar, alguns podem orar para que de real se faça dólar verde e com um eterno valor de retorno, mas como já expressado isso é um sonho irreal do que acontece agora. Dado o fato que o dinheiro deve findar no seu lastro como o conhecemos de sentido e valor, é bom perguntar “Last but not least”, os ‘commodities’ vão agregar valor ao eterno fim do futuro por aqui?