Thursday, December 19, 2024

12 dias para 2025

 By: Milton Lima, 19-12-2024.

 

Esse espaço de construção existe por vários caminhos de transformação, e isso não me resta dúvidas. O habitat que nas teorias biológicas poderia passar pela natureza selvagem e bárbara do irracional na busca do racional, não seria senão outro detalhe deste espaço que é construído no meio enviesado e devastado da nossa experiência humana. A pergunta que se quer causar entre sua percepção da razão e emoção, é por via das dúvidas uma freqüência? Mas afinal do que realmente se trata esse escrito, que parece em primeira ordem confuso? Deixem os fatos de lado por enquanto, não se vale da primeira impressão e não queira dar sentido ao que já foi construído, apenas note o que pode fazer com essa construção.

A primeira causa de realidade que nota seu olho a buscar um sentido ao que ler e pausa na primeira dúvida é outra pergunta ou não? Mas afinal porque um se na verdade são dois olhos, e porque apenas um foi expressivamente notado e destacado? Outra e outra? Desde que o conhecimento se tornou uma bússola para agir pela razão que à emoção foi se tornando relativamente esquecida no processo decisório. Ao dar ênfase para essa emoção na conjuntura expressa do mundo que habita você, a pergunta volta-se ao que é freqüência para você? E o retorno ao espaço sem querer acaba mesmo sendo filosófico, ainda que sem querer.

 Outro ano que se finda em menos de 12 dias, e o 12 é simbólico para chuchu hein! São dozes casas, dozes signos, dozes discípulos, e 12 dias para refletir de quando leu esse texto até o seu próximo passo. Em conversas comigo mesmo busco interpretar meus mapas, meus caminhos, meus súbitos e meus estilos distintos a cada tropeço e a cada recomeço. Escrever por muito foi a melhor saída. Mas em meio aos descuidos de si, a mesma pergunta me voltava, razão ou emoção, afinal o que priorizo no meio da guerra? A guerra não está fora e sim, dentro de cada um de nós. Embora esse texto pareça ser interno e pessoal, creio que pode nos próximos minutos ajudar você pensar no mundo que habita seu encontro agora.

Na verdade o tempo desvenda palavras, inclusive, palavras que traz o tom perverso e supremo de verdade. Verdade é mais cruel que nossa imaginação um dia saberá imaginar. E, longe da psicologia, e que os psicólogos não me perdoem, o mundo que nos forjaram acreditar talvez, digo talvez porque ainda creio no tempo que a razão entenda a emoção, dando a segunda uma única opção, que não é uma verdade, mas que passa por sua criação. O ato de criar, o ato em si mesmo já deveria ser revelador, no quesito da lei e do contrato, em meio aos últimos dias do ano, quero ser mais razão e menos emoção. Se menos é mais, relaxe e viva!

Tuesday, December 3, 2024

Kafka now

 By Milton Lima, 03/12/2024

In the face of a lost world, Kafka has given us a unique way to remember who we really are. Our way, as we walk down the streets of names out of life, is only to follow what Kafka has told us about a process.

It is not so easy to write about our process. Because we have a darkness that makes us children again. Those who hide their secrets must to read Kafka. But it is necessary to understand that our author touches us deeply in our soul.

I'm there a good time that I want to write to Kafka. Nowhere in this hole is my ego what less important. If our author is a person above on this bed and makes us run with words, as we've said that our society was sick and also we are sick in this present while makind. Before a darkness, his realationship with father perhaps it went the minor of the problems.

For our author, there is always a reason for human behaviour. Truthfully and realistically, we can say that Kafka was Samsa more than any other human being. This only means that Hobbes has a reason, and that we are bad by nature. When we feel that we are in danger, we attack.

Nothing more, nothing less, the process written by Kafka breathes every fear that does not seek to understand. At a the time when we want to be strong and free in this fear, we remain alone.

Inspired by Kafka in your letter to Dad, our loneliness is completely understandable. The patriarchal figure has always been a hero, until our simbolim became more latent in the figure of God. However much we may be alone. Kafka has told us all that we need to know.

Thursday, July 25, 2024

Eleições em Osasco 2024

 

Jardim Conceição em foco

Por: Milton Lima, sociólogo e historiador. 25-07-2024;

E-mail: miltonsociologo@yahoo.com

            De fato, as eleições municipais para a casa legislativa no munícipio de Osasco de 2024, promete ser muito acirrada. As eleições desde 1997 tem sua lei que garante a competição política plena aos futuros candidatos a cargos políticos. Neste ano de 2024, as eleições garantem aos escolhidos pelo povo, os cargos de vereador(a) e de prefeito(a).

 O primeiro cargo é direcionado ao legislativo com a ocupação de 20 cadeiras (no município de Osasco) e o segundo cargo é direcionado ao executivo. E, pensando na competição política, que requer não perder de vista o estudo geral dos partidos políticos, analisaremos um recorte de 16 anos, e veremos o que nos espera para as eleições de 2024 em Osasco.

Fonte: acesse

            Memória não é algo que o nosso candidato espera que cultivemos. Mas ao analisar os quatro anos que antecederam as eleições de 2024, podemos ver o contexto do momento político e social que vivenciávamos naquele período. A charge acima demonstra um período de pandemia que trouxe muitos questionamentos políticos. E, talvez, o período de confinamento ainda possa nos trazer memórias.

            A perder de vista o número de mortos que a pandemia nos legou, houve uma mudança muito clara de trabalho. As grandes empresas levaram a cabo a ideia do trabalho de casa, e isso deve ser lembrado com uma economia. O Home Office, é o ponto chave para nós, no que pese a memória política, o que mudamos no trabalho?

            No dia do trabalhador a charge indica que o nível do trabalho informal, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atingiu 40% dos trabalhadores brasileiros em 2020. Os dados, a charge, e a chamada para as memórias, apenas indicam o quanto é importante entender o cenário político, e entender a política. Em 2023 o número pode ser constado pela matéria da revista exame. O gráfico logo abaixo refere-se ao número atual deste mundo de trabalho informal, e foi apresentado pela revista.



            Para a questão ao que mudamos, precisamos esfriar a cabeça e talvez pensar o que queremos mudar quando votamos. E, uma cultura que nos falta, é entender que cobrar os nossos representantes deveria ser parte do processo. É a falta de informação que nos trouxe até aqui? É a falta de educação? O que é tão importante agora?

             O trabalho na política é o mais importante agora. Para refletir depende dos dados e da forma com que você deve sentir e perceber os últimos 16 anos, no que concebe as últimas quatro eleições. Independente de gosto ou de ideologia política, o fato é que a inserção ao mundo questionador pode ser feita por todos os cidadãos. E, por isso, a crítica deve ser feita por nós para eles e de nós para nós mesmos.

Fonte: veja

 

    Iniciamos com os representantes do último pleito e suas respectivas legendas partidárias. Quem permaneceu e quem mudou de legenda? Até que ponto isto é relevante para o jogo político e porque devemos entender o mínimo de política para fazer os devidos questionamentos? Para quê votamos e porque não cobramos os nossos representantes? São questões importantes para nossa próxima escolha.

    A tabela a seguir mostra os candidatos eleitos e suas legendas partidárias.


adaptado pelo autor. fonte aqui

Continua... 


Sunday, June 23, 2024

100 mil vezes Educação

 Por Milton Lima, 23-06-2024



     Com respeito a todos os meus leitores, muito obrigado, com vocês esse espaço de reflexão continua mais vivo do que nunca.

     A postagem de hoje, domingo dia 23 de junho traz nuances de tipos e tipos de sensações. Primeiro perpassa o zoneamento de conforto com o qual esse espaço nasceu para confrontar, dito isso, é muito relevante a forma com que os 100 mil me chega.

     Jamais esperei ter tudo isso de acesso e mesmo sabendo que esse espaço não é utilizado com tanta frequência, é gratificante ver que o alcance do blog passou os 100 mil.

     Escrevendo longe do pc ou notebook, o celular acampa os motivos para improvisar e soltar um texto assim, de momento, de exterior para o interior, de versos e de prosas, uma única coisa a dizer, escrever, ler, aprender, deduzir, esperar, alcançar e, é assim que os verbos no infinito acompanha cada momento desse significativo lugar, de ser e estar. 



     De fato, há muito o que comemorar, há posso revelar que esse espaço acompanhou cada passo da minha trajetória acadêmica. Nesse momento, posso compartilhar. Agora sou Mestre em história. Sim, eu terminei o Mestrado, e isso não é pouca coisa não! Enfim, eu chego nos 100 mil views, com uma certeza, tenho muito a aprender e vou continuar escrevendo sempre que possível!

     Por enquanto, é isso, um convite a cada um que não conhece o hábito de sair da zona de conforto, é notório, ao menos pra mim, que viver é perigoso de mais, e procuro nesse espaço expressar isso, sem medo de errar, tentativa e erro, vamos continuar arriscando. E não perdendo de vista o que Shakespeare disse: "Estar preparado é tudo".

     

Friday, May 31, 2024

Mão na massa: memórias afetivas, educação e cultura, tópicos para o ENEM

 

tópicos para o ENEM  veja anteriormente- a valorização da educação pública

Por, Milton Lima 31-05-2024

            A consciência que nos leva a sensibilizar é a mesma que nos leva a desanimar, talvez soe até mesmo estranho a palavra consciência, e do mesmo modo pode ser que soe comum a palavra desânimo, quando nos referimos à educação. Bem, o primeiro passo à mão na massa, a que o texto se refere, passa por entender esta consciência que você deve gerir. De um lado a cultura e de outro as memórias afetivas, então voltamos às fotos novamente, para atribuir significado ao que se busca chamar a atenção no contexto dos tópicos para o ENEM.

    Cativar qualquer estudante a concorrer uma vaga na universidade pública, certamente, não é uma tarefa fácil. Certo é melhor dizendo, que não é uma tarefa fácil para os estudantes de classe menos favorecida, como é o caso de muitos vocês, pelo menos imagino eu, não pensam em prestar qualquer vestibular, pois, o foco é trabalhar. Eu por exemplo, demorei muito para prestar o ENEM, e somente em 2017, eu pude entrar numa universidade pública para fazer uma graduação em ciências sociais, ou Sociologia, se vocês quiserem. A foto acima foi no ano de 2012. Eu falei de memória afetiva, por isso, eu estou ciente das dificuldades e me coloco na pele de muitos de vocês, porque eu precisei trabalhar desde cedo, e não havia a cultura na família de estudar, muito menos de se formar, em algum curso superior.

            Outras fotos farão parte deste compêndio antes de realmente chegar ao assunto que pode interessar aos mais ambiciosos, afoitos por conteúdo que os ajude a chegar ao seu objetivo. Pensando em todos vocês, eu peço paciência, pois, esse texto tem diversos públicos. O público que se busca alcançar é àquele que não se vê ou nunca se viu sonhando entrar numa universidade pública, e em São Paulo, para os moradores do Jardim Conceição, especificamente, esse texto busca incentivar o acesso a USP ou as outras universidades estaduais, como as federais. Em Osasco, tem um campus da UNIFESP, que pode ser uma excelente oportunidade para os moradores do bairro. Voltando a USP, as fotos são dentro do laboratório de Educação Ambiental e Recursos Hídricos, do Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada (CRHEA) da Universidade de São Paulo, situado em São Carlos. A cidade de São Carlos abriga às escolas de engenharia, por isso leva o nome de EESC, Escola de Engenharia de São Carlos. 

    De fato, o que busco esclarecer é que a cultura de estudar entre nós da periferia não é cultivada para nossa ascensão no mercado de trabalho. Para entrar no mesmo lugar e disputar com igualdade a qualquer cargo ou concurso público; devemos primeiro tomar consciência deste lugar de poder que é a universidade pública, e por ser um lugar de poder, que muitas vezes não conseguimos ascender até que a luta valia o nosso esforço. Ou vocês acham que ser um médico, um advogado, um engenheiro, e um professor universitário com o título de Doutor, pois, precisa ter doutorado para ser chamado de Doutor, não é para você da periferia? Bem, lembra no início do texto quando se chama a atenção para a consciência, então, é por isso que a memória afetiva ajuda nesse caso, mostrar não tão somente que é possível entrar neste mundo de poder, como também é um direito inalienável que lutemos por esse lugar. Entre outras coisas, que se deve pontuar na escrita e argumentação, é que a educação tem sido exaustivamente sucateada, logo, a impressão que se tem dela é estudar para quê, se vejo engenheiro, advogado, médico, trabalhando de motorista de aplicativo, quer dizer, sem direitos trabalhistas, para quê? Então nesse misto de sentimento, que eu defendo o porquê você deve mudar essa realidade, de privatização da vida; do fetiche ao trabalho empreendedor de si mesmo, numa lógica brutal de mercado que se você não entender como funciona o sistema, não adianta ninguém tentar te convencer, pois, acredite, há uma cultura por trás de tudo isso.

            Politicamente foi cortado o orçamento da Educação no governo Temer, em 7 anos desde 2017, os recursos para o desenvolvimento da Educação tem abaixado vertiginosamente. O problema é estrutural, é sobre esse poder que acabamos de relatar, e que com certeza, se você estudar nesse cursinho, poderá entender melhor o que está acontecendo com a Educação em nosso país. Mostrar alguns fatos que demandariam muitos exemplos, e uma profunda discussão sobre o mundo político, demandaria muito tempo deste texto, então refaço o convite, faça o cursinho popular Jardim Conceição, e veja na disciplina atualidades o papel do mercado para a uberização dos serviços públicos e a precarização do trabalho, tudo isso, que, aliás, deve colocar outras pulgas atrás da orelha, apenas alerta o porquê de estudar e a importância de ser numa universidade pública. Ainda que já dito, em universidade pública, os professores são doutores – em suma maioria. E vão te provocar a conhecer esse universo de aprendizagem. E se você se perguntou e as universidades privadas? Bem, tem uma diferença essencial, muitas destas privadas não podem ser consideradas universidade, pelo fato de não contemplar o tripé, ensino, pesquisa e extensão. Quando são universidades, estas instituições, para manter o nível de excelência, contratam professores que estudaram em universidades públicas, que são doutores, e a mensalidade cobrada é extremamente alta. E se for pensar nas faculdades privadas, há uma defasagem ainda maior. Por tudo isso, o tema educação é um drama.




Saturday, May 18, 2024

Jardim Conceição: Cursinho Popular ENEM

 

Escola de Engenharia de São Carlos EESC/USP-CRHEA.

A sinergia do bairro Jardim Conceição

(obs: texto atualizado em 28-05-2024).

Por Milton Lima,

            Espere, antes de contar como cheguei a me formar por três universidades públicas, gostaria de contar o porquê isso foi possível. Primeiro a idade jamais deve ser um parâmetro de medição quando você estiver falando de estudos, de formação e de vivência. Segundo seu bairro ou sua classe social, pode sim te levar a ser estigmatizado, porém, se você realmente for contra a corrente, você acessa o lugar que por muito foi e é negado para quem mora na periferia. Então se preparem para nossa aventura, que acredito ser interessante por assim dizer, para situarmos onde estamos, colocar algumas imagens e encontrar nossa sinergia com o bairro! Jardim Conceição nossa casa, nosso lar, nosso lugar de acolhimento, embora por tanto tempo mal falado, o famoso 100 terra, é a nossa casa.

Há! Por enquanto vou deixar as imagens e daqui uma semana eu retorno ao texto, aliás, será uma bela aventura! Enquanto isso eu espero que não se sintam intimidados, ou com vergonha, comentem!

Para não ficar muito no suspense. Eu estudei nestas universidades públicas, USP, UFF, UFRJ que me deram diplomas e passei pela UNESP-Marília, por um semestre estudando Filosofia da Educação, onde fui aluno especial no Mestrado. Depois acabei optando pelo curso de Sociologia e depois o Mestrado em História. Dos lugares que passei, ainda tenho participado do grupo de estudos de história política na América Latina, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Nas universidades públicas que são mencionadas no começo do texto eu estudei e me formei sem pagar qualquer mensalidade. Na primeira fiz uma especialização e ela me rendeu um trabalho de conclusão de curso que fiz em Osasco, com os catadores de material reciclável. As rotas eu devo contar para vocês mais tarde, com mais fôlego! Agora podemos ir às fotos!







A coleta seletiva tem muito haver com a educação ambiental, esse é um papo para o decorrer do texto, em algum momento eu voltarei na questão das fotos de cooperativas e o porquê da foto acima, que foi tirada para mostrar o Pico do Jaraguá, um dos lugares que visitei catadores informais, que não estavam registrados na prefeitura.

            De todo modo, as fotos têm um caráter de memória afetiva com a educação, com a trajetória, com os percalços de estudar em lugares como visto muitas vezes, por lugares impossíveis de estudar, e não foi fácil chegar lá, mas é possível, posso ajudá-los?

            Eu sou formado em Gestão Ambiental, sou especialista em Educação Ambiental, sou bacharel em Ciências Sociais (o famoso sociólogo, quem estudou sociologia), e tenho concluído a pouco, o Mestrado em História (faltando a defesa da dissertação, que ocorrerá em breve, já pensou assistir o professor na defesa? Bem, pensemos sobre o assunto mais tarde, ok?), essa formação passa por alguns lugares, e a formação a que estou me referindo, é humana, esqueçam nesse momento os títulos ou diplomas, se assim quiserem. O fato mais importante, aqui e agora, é o convite que tenho para fazer a você, que pensa em estudar numa UNIVERSIDADE PÚBLICA! Você morador do bairro Jardim Conceição, essa oportunidade é para você, um cursinho popular preparatório para você ter mais chances no ENEM, ou em qualquer vestibular que queira prestar!

            A partir da minha experiência, eu vejo a educação como um lugar de transformação, como dizia Paulo Freire, “A educação muda as pessoas, e as pessoas mudam o mundo”. E o mundo começa a mudar com o seu habitar em outros ambientes deste mundo, por isso, eu faço o desafio a você estudante que quer prestar o vestibular, venha estudar comigo! Pois, eu lhe darei os detalhes mais adiante, nas próximas postagens, tem interesse, deixa o seu e-mail nos comentários que entrarei em contato! Professor eu não tenho grana para pagar um cursinho, e agora? Esse cursinho popular não irá te cobrar mensalidade, sim é na faixa, mas o custo é zero? Depende de casos e casos, você pode preencher uma ficha que poderá lhe deixar isento da inscrição, a única taxa cobrada será a inscrição. Por quê? Para manter a plataforma que usaremos nas aulas (zoom), que inclusive serão gravadas e ficarão disponíveis para os alunos voltarem e anotarem tudo! Para isso, precisamos desta taxa de inscrição, que será paga uma única vez!

            Embora, esse cursinho seja para o público do Jardim Conceição, como forma de devolutiva de tudo que aprendi nas universidades públicas, onde são gastos os nossos impostos, e muitos de nós, da periferia não conseguimos chegar lá, esse acesso será amplamente divulgado pelos bairros da região, e até de outros municípios, se houver o interesse, sinta-se convidado a participar.



            Sobre as turmas, eu ainda estou montando as aulas, e ainda tenho visto algumas parcerias, de outros colegas para ministrar aulas, o que não posso definir por enquanto, é que preciso ver o interesse de vocês! Mas quanto custaria a taxa de inscrição? O custo é de R$ 50,00, por quatro meses de curso. Eu proponho e garanto poder ajudar nas disciplinas das humanidades, exceto geografia, como alguns tópicos de redação e inglês.

As dicas serão valiosas, pois eu passei pelo ENEM, e fiz outros processos seletivos no meio desta caminhada! Eu usarei meus conhecimentos entre as atualidades e a área ambiental para municiá-los de algumas temáticas que podem ser temas de redação, e não só isso, geopolítica e conhecimentos gerais também poderão ajudá-los. Acesse para mais informações o link: Cursinho Popular Jardim Conceição

Jardim Conceição vem pro cursinho popular! Conhece alguém que tem o interesse em prestar o ENEM? Então, já divulga! Sendo do bairro Jardim Conceição ou não, todos serão bem-vindos!

Datas e cronograma do ENEM 2024.







Sunday, March 17, 2024

O mundo de nó e nós

 


Por, Milton Lima. 17-03-2024.

Não se explica o barulho mental que a nossa cabeça expira. Ao deitar-se parece que é possível descansar, mas com o amanhecer do próximo e dos demais dias do porvir, o que se nota ao olhar no espelho, continua sendo, os olhos inchados e com uma doce esperança, alguém com certeza haveria de pensar, amanhã será melhor.

Estive pensando se o nó que tenho me dado aos poucos, tem sido por minha falta de paciência comigo mesmo ou se os nós no embaraço do tempo saturnino, têm complicado ainda mais o mundo de nós que tento apurar.

Se por nós estou pulando o pronome pessoal no plural e o entendo pelo sentido figurativo na amarração de qualquer objeto, inclusive, o subjetivo e atento humano, então para que seja claro meu posicionamento sobre o nó em mim, no aqui e agora, que eu volto para a minha dedução mundana da partícula em pedaços do ser e estar presente no mundo tão ausente, sim um mundo sem muito sentido, de dramas e melancolias.

O nó está no fardo que nos é dado ao começar a querer entender o que estamos chamando de mundo. A mente parece, sim com muita frequência, querer deduzir o sentido para tanto barulho, para tanta insônia, mas ao findar da escrita, ou lida, ou talvez no campo somente da imaginação, parece novamente que o nó não se entende no barulho que precisa desatar.

A quem venha pensar, mas do que diabos ele está falando? E se anotar bem a expressão dos detalhes, o nós, volta para o pronome e quem sabe entenda do que realmente se veste o leitor de livros russos e americanos.

Os autores franceses, ou talvez os autores alemães, surgem como deleitados nos prazeres que o Benjamin viu em Baudelaire, apenas apreciando o mundo mudar. Mas de mentalidades, a história como disciplina, retratou que, o mundo não o das ideias, repito, o mundo não se curvaria ao mental.

Se outra vez, fica difícil entender o que estou querendo dizer, desça do pedestal do mundo entrelaçado de verdades e nós, e então, perceba o que move sua história nesse mundo repleto de nós. A ambiguidade dos nós deve ser conjugada entre a face do mundo interconectado de wifi e de redes imaginadas que assolam o tempo na concordância e coesão das palavras.

Para complicar ainda mais o nó que se procura desatar, cada vez mais tenho me imaginado no silêncio, desde o querer no sentido que vai imperar o verbo, cujo nome é propício de honra e poder, tenho me visto com a falácia sem olhos para enxergar e sem mãos com dedos para escrever, a depender apenas de teclas e tela, a energia dita as regras e o wifi se torna a mentalidade da história indigesta.

O texto não termina no conto ou narrativa, ele apenas começa no barulho e continua assim para o nó que foi amarrado por uma tecnologia. Aos poucos se ouve falar da internet das coisas. Aos poucos se ouve falar dos humanos com chips encarnados em seus corpos. Aos poucos se ouve falar que o vírus não é um presente, mas a nova normalidade, e muito se ouve, bem-vindos ao novo normal. Aos poucos se ouve falar do mundo de stream com uma velocidade pouco conhecida se apresentando ao novo normal.

Por menos barulho o nó que se acumula conforme o tempo de imbecilidade perdido, sente-se falta de leituras como, o homem sem qualidades. Na verdade o ócio da escrita no mundo em que somos escravos dos vícios modernos, escolha sentando o que se viciar, lembrando que tudo faz parte do novo normal, somente esse ócio faz do ser um nós fugindo do barulho que pipoca no sinal de alerta de vírus na tela do computador, na fórmula mágica de faça sua conta e conte-me seus dados, aceite todos os termos, e assim, seja o mais protegido para continuar sendo dócil ou amigável e totalmente feito de nó.

E a nós no mundo de nó, caberia desligar dos conectores invisíveis que nos permitimos plugar. Não adianta o culto a rebeldia. O que nos alimenta e nos faz viver diante do nó, é saber que a consciência, deve ser preservada, por isso, cabe a nós pensar na sobrevivência de um ser saudável, apesar, do nó que está preso em nós.

Milton Lima. Sociólogo, Historiador, Gestor Ambiental. E as vezes um curioso do mundo astrológico.

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