“Ao dia 1 de Maio”.
“SEJAMOS PREGUIÇOSOS EM TUDO, EXCETO EM
AMAR E EM BEBER, EXCETO NA PREGUIÇA.”
Lessing
Queridos leitores interesses a parte agradeço a confiança. Temos o prazer
de escrever com respeito ao seu senso comum ou crítico... Escrever com respeito
ao seu tempo é a nossa intenção, porém, nem sempre haverá consenso envolvendo
opinião política e crítica... Especificamente na abordagem que o texto se propõe
em contradições de ações, seja, princípios ou seguros, talvez de vidas a
natureza nos dita o trabalho. Cômico! Extravagante, Exuberante! Excelente!
Resenha... Um dia quem sabe... Tudo depende
até onde vou arriscar em segurança ele/nós? Trabalho& Terra um Namoro em
que ponto de vista.
Dentre as inúmeras
hipóteses voltamos a nos deparar com mais um feriado e uma data a ser lembrada
por muitos o dia do Trabalho e alguns posts atrás havia outra data que
comemorava a data 22 de abril dia da terra.
E uma
comemoração aqui e outra ali, surge a ideia de relacionar duas visões e
colocando uma? Pacífica a dignidade humana para com a terra devido ao trabalho?
(...)
Para trazer um
bom direito à preguiça no dia do trabalho juntando o festivo dia de comemorações
com festas e outras atividades nesse dia com mais uma data comemorada ainda nos
cabe permitir Namorando a Terra. Paul
Lafargue e René Dubos.
Inseguro a
qualquer preço... Trechos de partes dos livros:
“... não a dúvidas de que
o homem prejudicou o regime das águas e empobreceu a terra ao destruir a mata
do mundo mediterrâneo. É igualmente verdade, entretanto, que o desflorestamento
permitiu ao ambiente terrestre expressar certas potencialidades que permaneciam
ocultas sob a densa vegetação de plantas aromáticas heliófilas e favoreceu a
proliferação das abelhas, conforme reconheceu Platão, mas também, e o que é
mais importante, revelou a arquitetura subjacente da área tendo talvez
auxiliado na elevação da mente humana às grandes alturas.” DUBOS, 1981.
“... ó miserável aborto
dos princípios revolucionários da burguesia! Ó lúgubre presente do seu deus
Progresso! Os filantropos proclamam benfeitores da humanidade aqueles que, para
se enriquecer na ociosidade, dão trabalho aos pobres; mais valia semear a peste
ou envenenar as fontes do que erguer uma fábrica no meio de uma povoação rústica.
Introduzam o trabalho de fábrica, e adeus alegria, saúde, liberdade; adeus tudo
o que fez a vida bela e digna de ser vivida”. LAFARGUE.
Catástrofes,
festividades; datas comemorativas... Concordo com Confúcio, quando afirmou que acender uma vela é melhor do que maldizer a
escuridão. Seria fácil apenas descrever minha opinião, mais interessante é
despertar a sua reflexão... DATAS...
“... ainda que a história
esteja repleta de catástrofes ambientais, o aumento da população mundial e os
poderes destrutivos de determinadas tecnologias, durante as últimas décadas,
aumentaram os perigos que ameaçam a humanidade e a terra. Tamanha gravidade
implica uma modificação qualitativa e levanta a questão: O mundo pode ser
salvo?” DUBOS, 1981.
Trabalho& Natureza
(Terra) Diz Platão: A natureza, na sua
utopia social, na sua república modelo, a natureza não fez nem o sapateiro nem
o ferreiro; essas ocupações degradam as pessoas que as exercem, vis mercenários,
miseráveis inomináveis que pelo seu próprio estado são excluídos dos direitos
políticos.
Os filósofos
antigos discutiam entre si, e no quesito o tema Trabalho eram unânimes quando
se tratava de abominá-lo. Xenofonte em seu texto Econômico escreve: “As pessoas que se dedicam aos trabalhos
manuais nunca são elevadas a altos cargos, e isso é razoável. Condenados, em
sua maioria, a permanecer sentadas o dia inteiro, algumas até mesmo suportando
um fogo contínuo, não podem deixar de ter o corpo alterado e é muito difícil
que o espírito não se ressinta disso”.
Uma pausa... Retomando
Trabalho (O DIA É O 1, O MÊS É MAIO) Ainda é só uma data? Terra (PASSADO O DIA
22, O QUE ENTEDES POR ELE) Apenas uma data?
Eminente biólogo
e ganhador do Prêmio Pulitzer, René Dubos Analisa a relação Homem- Natureza
numa perspectiva histórica e biológica. “Namorando a Terra” (Livro).
Lafargue foi um
dos primeiros a romper com o caráter sadomasoquista da civilização contemporânea.
Para Lafargue, a luta verdadeiramente transformadora é pelo direito à preguiça,
constituindo-se o “dogma do trabalho” numa armadilha que aliena e subjuga ainda
mais os oprimidos. Libertando, primeiramente, sua própria consciência daquele
dogma, os trabalhadores abrirão caminho para a construção de um novo mundo,
mais humanizado e feliz. “O Direito Á Preguiça”. (Livro).
Por,
Milton miltonpalmeiras@yahoo.com.br
Conexão Terra.