Monday, March 30, 2015

O que a coroa faz de você

A COROA TEM UM PREÇO

Um estado de ventos órfãos!
Órfãos são todos sem cores!
Cores de muito cinza!
Cinza de espécie oculta!
Oculta mas com valor.
Valor incomensurável.
Incomensurável mundo.
Mundo interior de guerra.
Guerra de luta pela paz.
Paz de uma era extrema.
Extrema falta de sonhos.
Sonhos é possível acordar?
Acordar e perceber.
Perceber o sal da terra.
Terra que habita o ar.
Ar cheio de água.
Água sem preço.
Preço de nada.
Nada é tido importante.
Importante é sentir.
Sentir é viver o que?
O que a coroa diz?
Diz o preço: tudo é progresso.
Progresso para quem?
Quem? Afinal quem é você?
Você quer saber? Olhe.
Olhe no espelho: procure a coroa.
Coroa sem forma, sem estado.
Estado de um reflexo.
Reflexo do não ser.
Ser tudo e acordar agora.
Agora sou vento cinza de uma explosão!

Milton Lima
Filósofo – de alma.

Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.

Sunday, March 22, 2015

Maturidade a história continua

Maturidade: Ler/reler/temer

Aparentemente sou bem jovem. Mas a quem diga que sou velho.
O difícil, mas necessário ato revolto de interpretar me seduz.
Tento admirar. Paro – comunico meu próprio saber- sim digo, não sei.
Como pode tocar em meu coração, não, não entendo...
E quando procuro me expressar, simplesmente selecionando! Que isso?
Escuto nossa como você é velho! Ao ponto de ler e procurar o sentido do ser!

Acredito ao reler, a história: à natureza vívida que ela trás tem poder...
Espere um pouco: quem é velho? Estaria alguém com medo da maturidade?
Calma! Muito cuidado ao levantar as histórias, quem é seu parceiro?
Estou ainda na fase de descoberta. Afinal, a releitura me faz velho e conhecedor.
Posso ser o que o outro quer: um velho. Mas sou o que eu quero: ser leitor.
E até aqui, relendo o que já foi dito, eu digo novamente, não sei. Não sei...

O passo foi de modo peculiar ao encontro! De fato houve um encontro.
Uma onda com linhas, espaços, letras, sentimentos, histórias de tantos contos...
Personagem de uma releitura: elementos de um clássico. O velho é uma barata.
O quadro não fica velho!
Jamais imaginou matar aquela pobre velhinha, o menino quis ser Napoleão!
Maturidade, ler e reler, para jamais temer, as histórias a minha história continua!

Milton Lima
Filósofo – de alma.

Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.

Wednesday, March 11, 2015

Trindade

NATUREZA MORTA


Estamos na estação chuvosa? Faz frio, mais um dia com música...
Então... Outra igreja, outro dia de trabalho! O padre faz seu trabalho!
E o que importa: é reconhecer e respeitar o espírito que se despede...

Tenho procurado os parentes, mas não consigo encontrá-los!
Tento a todo instante estar presente de corpo e alma.
Todos os dias me encontro velando um amigo, sim, são meus amigos...

Entre os espaços, observo: somos três, mudam-se os ambientes e lá estamos nós!
Eu lido a todo instante com a morte. Sim, ela me ajuda a viver...
Encontro todos os dias algo novo, mas confesso é um trabalho árduo...

Registro uma história, procuro evidências, vivo este momento único.
Respeito a sua partida. Procuro tratá-la sempre como uma homenagem, é minha missão.
Refiro-me aos detalhes: a procura passa por colégios, faculdades, enfim, pela vida!

Natureza... O ciclo segue seu ritmo à música é a harmonia da vida que começa e acaba.
Na verdade a vida é uma conexão. No meu trabalho respeito os vivos e amo os mortos!
Nenhum momento penso em desistir, acredito que este espírito me ajuda a ajudá-lo...

Interessante o lado que me inspira a fazer uma ligação... Sinto-me emocionado!
Integrado ao desejo de encontrar alguém e saber que o espírito ficou feliz...
Insisto e alguém me atende - e responde: preciso pagar? – Não. Ele já teve um funeral.

De história, resistência, às identidades ganham vida!
Descubro parentes de pessoas que morreram sozinhas...
Dá-los um bom funeral, é o meu papel. A propósito, tenho uma reunião importante!

Aos poucos John May, descobre que perderá seu emprego...
Antes de ser desligado, May, pede ao seu chefe para concluir o último caso.
Agora é uma questão de honra, este funeral precisa ter mais que três pessoas...

De acordo com a história seria difícil encontrar um amor. Mas... Estou apaixonado!
Da para acreditar! Ela é linda. E pelo visto o meu último caso vai ser uma festa...
Deu tudo certo. Parece que ela gostou de mim. É amanhã, o funeral. Já é dia, é amanhã.

E vem um carro, e não sinto mais nada. Ela me espera no funeral, ela chora sua perda.
Estou muito perto dela. Sou: a natureza morta. Meu corpo ali do lado. Ela não sabe!
Espere, não estou sozinho, centenas de espíritos. Prestam sua última homenagem.

Milton Lima
Filósofo – de alma.
Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.

Tuesday, March 3, 2015

Verde em minúcias

Verde em minúcias

Ao agir espera-se do outro: algo peculiar?
Seria possível então imaginar, o verde, a cor?
História em ação. Atores em progressão.
Pensamentos e a tênue da cor...
O verde é esperança...

No mundo da tecnologia: o verde é admirável?
É possível calcular o impacto negativo ou positivo da cor?
Autoconhecimento é o real. Informação uma leitura virtual.
Minúcias da arte, do verde, da colheita.
Mais que uma cor, mais que o verde, apenas a esperança.

Seria o verde melancólico: um temperamento?
É surreal olhar a vida. E os elementos: água, ar, fogo e terra?
Existe mais que uma cor, mais que cinco sentidos, o que faço aqui?
Estou vivendo dentro do meu sonho real? Vida, Verde, onde estou?
Vejo água; falta-me o ar; admiro o fogo; observo a terra.

O colorido ou preto e branco já não tem mais sentido imaginar?
O mundo fragmentado vem sendo restaurado com a esperança.
A vida no planeta terra tem no verde uma direção.
O que se plantou já foi escolhido.
Se o verde perde a cor, seja real ou natural, a vida não é virtual!

Milton Lima
Filósofo – de alma.

Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.

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