Friday, November 24, 2017

Revista incolor


Revista incolor



Tinta de revista,

ora vista alegre,

permeada de silêncio,

com luz e escuro no ar.



Isso que chama esperança

advém da inocência? De um

aprendiz de algo doce...

O ar continua tênue.



Ao folheá-la pude sentir sua condição,

me detive em controlar seu calor,

e vi o quanto foi caloroso tê-la em meus braços.



A leitura seguiu. Continuei experimentando seu toque no inconsciente.

Respeitando seu silêncio; confesso procurei seu medo, e me vi em seu espelho. Adormeci e seu tremor me acordou.

Não, você não caiu.

Nós levantamos.

E agora?

Eu sei que vai sorrir.

Mas também sei que vai chorar.

Sentir é assim um tentador projeto de conhecer a si e alcançar o outro.



Tudo tem tom.

A medida do toque é o tom onde vive a diferença.

Acreditar na franqueza de um nós faz do ser: sua condição humana - em sua revista incolor.



Milton Lima 24-11-2017

Tuesday, November 21, 2017

Catarse de ser no espelho


Adoro poemas. Amo leituras.



E com o tempo: aprendi a passar por mim. E quando isso acontece, eu simplesmente passo: e não me conheço como era antes. Até parece um conto comigo mesmo. Mas quando menos espero “o eu” – que era antes um ser sensível e frágil – passa a me dizer que este avançou de fase: o desafio de ler a si mesmo agora se transforma em catarse.



O destino que me trata como um mero espectador se esqueceu de um exímio detalhe: sou eu a permissão para cada arte que se manifesta aqui. De repente existe entre nós um exílio, o que era para ser doce deixa de sê-lo: no primeiro choque de realidade. Talvez por saber que na vida amarga por de trás de cada sabor experimentado havia um ser, um humano, ou se preferirem um meio no todo.



Com tecido de fragmentos do eu: vivo reformulando os detalhes. São cores, que se transforma em sabores, que se tornam histórias, que na realidade são mais que palavras escritas. O reflexo de uma leitura de si: pode ser catastrófica – é precariedade do ser. Falta de leitura de si às vezes não é o melhor remédio. Com tantas tintas em um só quadro, esse pintor passa pelo social, é agora seu único traço, se o único aqui é uma mudança de freqüência, o que era pautado como trágico acaba por virar obra de arte.



Sentir. A escrita de si é sentir. Não a tome por fechada ou acabada, pois ela é cíclica e retomá-lo-á o sentimento mais calmo quando assim for necessário. Ser: pode ser tanta coisa. O detalhe de si, isso é o que realmente importa. Em meados de tanta crise, o que realmente cresceu foi esse “eu” no mundo exacerbado dentro de mim.



Gerenciar então a fortaleza é “sentir”. Sentir o momento não tem sido muito fácil. Parece um misto de acontecimentos que ao mesmo tempo me interpela a crescer, como por outro lado me deixa exaurido. Entre façanhas e méritos próprios do indivíduo, prefiro não apontar um caminho a sentir, propositalmente eu refleti no espelho, e isso só foi possível pela generosidade da consciência, que entre tantos caminhos, um deles me levou até a amizade. Se um acontecimento faz ecoar a gratidão na reflexão deste “eu” confuso, mas inteiro, que sai do meio do furacão e se volta a si, esse se traduz na amizade. Um brinde aos amigos, um brinde a nossa amizade.



Milton Lima 21-11-2017


Sunday, November 19, 2017

I want exit

I want to learn to clean heart,
at all I want be half, need out
and there to finite: yes, I want exit.

I want to exit, yes not have
more you here and I choiced
the madeness to love.

Now I want the forgetfulness,
though of all lets go stop here,
with the heart hidden be I poeta.

I want exit why I'm love,
but before all darken...
Close me inside into a sweet.

by: Milton Lima 19-11-2017

Saturday, November 18, 2017

Sem Roteiro




Para...

Dizem que nós somos assim,

Alguns compostos de um quase,

Menos que é sempre mais.

Pare...

Dizem que é só fechar os olhos,

Que a vida te leva a qualquer lugar

E constrói em ti um caminho.

Continue...

Acaso o que é senão o que temos

Para hoje e para o todo sempre?

Família e sentimento: e uma conta.

Observe...

Quem absorve o que te diz algo,

Quem não tem nada a dizer,

Quem se cala para você.

Seu eu...

Faça o seu momento aqui,

Deixe saudade,

Deixe um presente,

Deixe que digam,

Deixe o silêncio,

Deixe a resposta,

Deixe onde for,

Deixe prazer,

Deixe alegria...

Mas com seu eu...

Não se brinca e começa por você

Ao se perguntar: estou bem? Estou feliz?

Gratidão. Após o acaso sentimento,

Resta-me ao (eu) acordar perceber que

A vida é sem roteiro.

Milton Lima 18-11-2017

Wednesday, November 15, 2017

Dead part one


On happy aren't case these did at a it history in war. Between his "war" and need usually for reflections does take of issues about dead are game of life. Michel Foucault called question power here biopolitic. All that had I'm in mind passed been with in timeline.

Dead happier are games more important. But there in memory much has mind were down way us following her with more important that a life's that just is dragged. The power now is have a life happy. At century XXI children are in much discourse how if our future was forget the past.

Her so research us: at our comportment and us are can with dead, yes, just is look all world to confirmation this that was write here. There a history and a map.

Like most things we’re memory and too mind that all before have need be sujet fine history.

Like most things you’re memory and mind but fore all before is sujet of history. Treaty of history knowledge or that we've called dead live. They're our object of searching to look at Hannah Arendt with Charlies Baudelaire in a study to philosophy of dead. 

Dead in modernity is all that is solid, at a if call indifference to modernity and the history of class fight was stopped the end of life. About this the present study, approached been human, is more inumano and her dead: at if drives? War and Peace are your mind and heart. The happy here aren't be all lives, but usually were all deads.

By: Milton Lima

Thursday, November 2, 2017

Poema: ontem lembrei de você


Ontem lembrei de você:

Parecia que estava só. Sim,

Apenas prestava atenção na brisa.



Andei só e em ti pensei:

Como lidar com tanta brisa. O mar

Ainda estava longe do meu alcance.



Ao caminhar só pensava no mar:

Um tempo e uma promessa dizia-me

Silêncio: quem viu o que está no ar?



Ou melhor, quem o sentiu:

O vento que partiu diz-nos de certo frio

Da madrugada e lá habitava a saudade. Quem?



Viu o que está acontecendo:

Sei lá. É algo raro de muita brisa no ar.

É água que habita na dúvida?





Hoje só quis falar de você:

Contava os sorrisos no silêncio

E o elogio do mar beijava-me.



Loucura, sim, hoje pensar é isso:

Tentar na razão algo que foge do coração

Nada muito fácil de viver.



Contei com a memória para não pensar:

Em como queria ser vento. Ser brisa e

Assim ser o mundo que é seu, e tocar o mar.



No percurso das horas a brisa se foi:

Levou o perfume esse que era doce,

O que pensei em falar de você hoje?



Na pura verdade eu penso em dizer:

A música que bebeu dessa água

Pode ser brisa, vento, mas hoje:

Ela quer de ti um espaço, onde?

Nos olhos que é alma, na mente que é

Memória que é o dia de hoje.



Ontem lembrei de você...

Milton Lima 02-11-2017

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