Thursday, July 29, 2021

Politeness and wisdom to live in peace: surface relief of the death

 

Politeness and wisdom to live in peace: surface relief of the death



By Milton Lima 29-07-2021

Today we live in a world fully connected by things invented one. But why do we be affirmative? From this shift we were connected with science and if we care about her before it is because in the last two centuries before it’s clear of WWII such shift propaganda would be great to mankind? Well first point here seems to be a key in which this world should be another thing to be invented. Now like it, politeness done to a world limited by its borders can be transformed into another thing? What do I call the spirit of peace on this wisdom? Just right would give account on this and law or contract? How will we organize it? To answer them I must remember once that it or better to all that it is a hypothesis of work and that only will make sense if we look at the whole. When we know that of course it new shape of world nonsense is nothing more than a new form of power control.see here  

So it is that now we’ve called the new normal nothing more than a totalitarian system. When I had its idea to write and too can to speak of peace I  thinking in a translate that did here of Giorgio Agamben with title: Cittadini di seconda classe, and after it I believe to be very need to had in mind that now more that never we need of the wisdom to survive.



Indeed a lot of the water still runs here. We live in a world in which truth has now become relative, where lies are evaluated as true by giants big-tech, when your power becomes easy to again create polarization, be it political or not. Well if we did a search with the name Eugène Sue, we would have arrived at death in a determinate epoch. Go on!


However, we will have more ways of light and the unforeseen. ST. Augustine's and Hannah Arendt together can aim us to understand this moment of shadow, but their same love needs to be tested as positive or negative, and mask too, acknowledging this. Here it seems to me that they are welcome, first because one paints a city with two ways with symbolism between goodness and madness, the second will go to trouble who indeed was given such a way of hope. It goes to love. The framework of death in action arrives in the conscience of a new age. For its direction we permit this development. They are here and there, in my country and amid us, maybe a contingent when just is possible see them like heroes.  




Tuesday, July 27, 2021

O século para refletir o porque esquecemos os nossos mortos - ano 21

 

Século XXI – ano 21 e o esquecimento dos mortos

Por Milton Lima

 



É preciso ler muito para refletir o que de verdade importa. Se o mundo fosse imaginado como uma caverna pra cá de Platão, e aqui entre nós, a filosofia não teria espaço para os mortos. Veja que meu foco é afirmativo e acredito de verdade que é preciso ler muito para refletir os mortos. Mas tal mundo é composto por culturas diversas, alguém poderia dizer, e por isso, cada qual deveria refletir o seu mundo imaginado e construído, certo? Não. Não estou interessado (Alô Belchior) em nenhuma teoria que não recorde seus mortos sobre o papel com o qual seu progresso os iluminava de corpos dóceis às palavras de salvação tecnológica. Não?

Bem se Foucault trouxe a luz seu lado profético ao classificar Deleuze como o filósofo do século XXI, antes mesmo deste começar (veja a ousadia de Michel), talvez esse bem pudesse ser luz senão houvesse o que a história chama de . E não estou refletindo aqui a profecia, mas sim o ano 21 deste século XXI da biopolítica e da necropolítica (Mbembe é bem vindo à discussão), e com o brutalismo diria o próprio filósofo africano não nos permite respirar. Hannah Arendt classificou os atos de um comandante nazista como banalidade do mal, e se o bem e o mal aparecem a todo o momento no ano 21, o que se esperar quando não há mortos?

A máquina e sua tecnologia presente, acredite você ou não, é composta por fases apocalípticas, quem lembrou dos seus princípios foram Hans Jonas e Günter Anders. Voltemos ao inconsciente coletivo e com este a maturidade da luta que a luta de classes encontra nas palavras de Maria Rita Kehl (que recomendo a leitura para entender tal esquecimento de agora) carece ainda de muita reflexão. E não esquecemos que a salvação é para evitar o cancelamento social, para evitar o fim dos tempos com as mudanças climáticas, e faço uma única pergunta: se não um ‘great reset’ nanochip e criptomoeda teriam sentido?

Friday, July 16, 2021

Cidadãos de segunda classe, por Giorgio Agamben

Cidadãos de segunda classe 

Por Giorgio Agamben

16-07-2021

testo in italiano

Tradução de Milton Lima.

 


Como vimos em toda estrutura que se instaura um regime despótico de emergência e que as garantias constitucionais são suspensas, o resultado é, como o visto pelos judeus mediante o fascismo, de uma discriminação na categoria de homens, que passam automaticamente a cidadãos de segunda classe.  É isso que aponta a criação do chamado green pass. Que se trata de opinião pessoal convencida em si mesma e não de uma certeza científica objetiva. Pois o que está sendo discutido pela comunidade científica de fato, é que existe um debate em curso sob a segurança e sob a eficácia das vacinas, que, segundo a discussão de médicos e cientistas, isto é, em si uma razão pela qual não se deve ignorar que elas foram produzidas em alta velocidade e sem uma adequada experimentação.

Mal advertindo isso aqueles que se atenham à própria libera* e fundada a convicção, que se adverte se não formos vacinados seremos excluídos da vida social. Que a vacina se transforma quase em que uma má fortuna do símbolo político-religioso voltada a criar uma discriminação entre os cidadãos é evidente na declaração irresponsável de um político, que, referindo-se aqueles que não se vacinaram, tem dito, sem corrigir-se de usar um jargão fascista: “vamos purgá-los com o green pass”. O “tessera verde” constitui aqueles que não são privados de uma estrela amarela virtual.

Trata-se de um fato cuja gravidade política não poderia ser subestimada. O que vem a ser um país ao qual por dentro cria-se uma classe discriminada? Como se pode aceitar viver com cidadãos de segunda classe? A necessidade de discriminar é antiga na sociedade. E certamente formas de discriminação estavam presentes antes nas sociedades consideradas democráticas; mas que estas discriminações de fato são sancionadas da lei, é uma barbárie que não podemos aceitar.

*nt: (libera - divindade romana, vivia simbolicamente festejada por cuidar da liberdade)

 

Saturday, July 10, 2021

Alguns comentários sobre os 100 anos do Partido Comunista Chinês

 

Alguns comentários sobre os 100 anos do Partido Comunista Chinês

Por Milton Lima.

10-07-2021

 


Ao iniciar esse texto explorando minha formação acadêmica na sociologia o faço por um acontecimento muito importante nesta representação social. E dado à relevância do texto, e a insuficiência de espaço/tempo para tal tratamento, minha proposta aqui é tecer alguns comentários sobre a comemoração centenária chinesa com alguns marcos históricos que considero de suma relevância societal.

Quando se trata de China (no século XXI, depois do Covid-19) nosso imaginário é inundado com informação de todas as naturezas. De fato tecer um pequeno comentário sobre a China, tem um grande significado no sentido de olhar o mundo para compreender meu país (veja o final deste artigo). Dito estas, algo importante para se contextualizar quando trago o lado sociológico, é que a história desde os primórdios tem sido contada pelos vencedores.

E se a história contada antes não girasse em torno do poder dado há um ciclo de vencidos que procuram sua glória, poderia a história ter sido outra? Hegel dizia que de tempos em tempos, o poder no mundo toma outros ventos, e tudo leva a crer que esse vento sopra muito forte agora para o lado oriental, ou seria outra história?

Aqui uma frase do país asiático, que merece atenção: “Não importa se o gato é preto ou branco, o importante é que ele pegue os ratos”. No sistema capitalista que o mundo aderiu o neoliberalismo, o que pode ser interpretado por esta frase chinesa senão, diga democracia versus ditadura, diga-se comunismo com riqueza capitalista, ou seria muita ousadia do sistema que tem mais de 1 bilhão e 400 milhões de pessoas ter como meta a erradicação da pobreza de sua população, algo em pleno horizonte?

O mundo que então é narrado pelos vencedores, ou seja, pelos atores que têm o poder de contar e escrever a história, tal como é lida pelos perdedores, ganhara cores e sabores de textos e aulas por uma corrente de ferro. Os subalternos do terceiro mundo se quiserem, encontram os resultados já prontos, sobretudo, quando olhamos os últimos dois séculos (XIX e XX) marcados pelas mudanças sociais, econômicas, políticas e culturais – muito significativas na história (ver Hobsbawn, e contraponha a história oficial do progresso).

E por ocasião dos 100 anos do Partido Comunista Chinês, do qual trataremos aqui, a sociologia é sui generis quando se trata de ideologia deste mundo já dito sendo narrado e escrito, tal como contado, pelos vencedores.

Pois bem, antes de adentrar o significado da comemoração dos 100 anos do  Partido Comunista Chinês, voltemos um tanto até o início do século XIX. Quando ali um clássico na economia política era lido na Inglaterra (A riqueza das nações, Adam Smith), a mesma que fora testemunha no século XVIII, de duas revoluções, a Revolução Americana (um algoz de sua colônia inglesa) e a Revolução Francesa.

Primeiramente, é preciso contar que esse mundo de novas relações sociais capitalistas teve em sua identidade os bens de consumo. Um ponto de partida para a felicidade do indivíduo aqui propagada pelas teorias econômicas, encontraria no discurso utilitarista um pai para chamar de seu, ‘Jeremy Bentham’, com sua lógica da utilidade e felicidade individual. Outro grande economista clássico que leu e propagou as ideias de Bentham foi David Ricardo (a quem Marx leu com cuidado); filho de banqueiro e parlamentar, David Ricardo teve um papel fundamental na transição da economia política burguesa. Aqui já podemos citar que existia um conflito de classes, entre a burguesia e os grandes fundiários aristocratas da época. A burguesia buscava mais direitos para sua classe, o que, a aproximava da luta dos direitos dos trabalhadores nas fábricas do século XIX (a história, porém, demonstra que tal luta fora moldada por interesses próprios desta classe burguesa).  

O papo sobre tais autores seria longo, e para encurtar, apontamos Karl Marx, que foi um estudioso das teorias do dinheiro e do trabalho, de alguns economistas, entre eles, Adam Smith e David Ricardo, para depois apontar sua crítica no livro, “O Capital”. E sua tese principal é a luta de classes, entre a burguesia e o proletariado, que era dividida entre os proprietários dos meios de produção e os que vendiam sua força de trabalho. O nível de exploração neste período era para uma escala mundial (e estruturado pelo modelo de escravidão), sob a forma da desumanização dos trabalhadores – que constituídos assim, sem humanidade, permaneciam nos pergaminhos da história sem história.

Neste sentido, nosso percurso busca entender a história hoje, mas sem perder de vista a luta de classes. As classes habitam o coração da produção, e como diria Althusser “A teoria marxista pode ser perfeitamente burguesa. Burguesa, é dizer, influenciada, marcada, penetrada pela ideologia economicista ou sociológica burguesa”. 



Se por um lado retornamos aos séculos XIX e XX, o fazemos para chegar ao nascimento do Partido Comunista Chinês, em 1921. Por outro lado nos aproximamos das ideias de Lênin e Marx, e já podemos trazer para esta história uma personagem que é cravada na história chinesa a partir de 1949, falamos de Mao Zedong, um revolucionário do Estado chinês.

No calor da comemoração chinesa, se nós voltarmos a sua tradição, veremos que estamos tratando de uma sociedade milenar, e por isso, de uma cultura muito peculiar. Significa para início de conversa dizer que, tal texto não tem a pretensão de esgotar a complexidade que a envolve. veja mais sobre a política chinesa aqui

Também outra palavra que não se esgota aqui, é a guerra nesta reflexão – tal como a ideologia e a revolução.

Para retomar a figura histórica de Mao Zedong (1893-1976), lembramos que ele tomou contato com as ideias de Lênin, devido a seu trabalho na biblioteca de Pequin, em 1918 – em qual foi auxiliar de um bibliotecário na universidade. No ano de 1921, também participou da 3ª internacional em Shanghai na fundação do Partido, que nasceu em 1921 como uma organização clandestina e inspirada pela revolução russa em outubro de 1917. 

Em 1925, Mao era um dos líderes mais populares na organização das massas rurais chinesas, quando escreveu o livro “Análises das classes na sociedade chinesa”, no mesmo ano. Neste período já criava o ambiente para lutar contra o imperialismo, que se acentuava a partir do ano de 1937, com a invasão japonesa, em julho daquele ano. Mao lutou contra o antifeudalismo, e em 1949 junto a sua presidência viu proclamada a República Popular da China. 

Desde a criação do Partido Comunista Chinês, a China passou por grandes transformações, e um dos marcos nesta história é a revolução cultural de 1965, onde Mao teve um grande protagonismo. 

Enquanto poder de síntese da análise, o mais importante compreender neste cenário, é que nos últimos 100 anos (1820-1920) que precedem o nascimento do Partido Comunista Chinês, a luta na trincheira era pelos direitos da classe operária. Os direitos foram conquistados, mas não sem a luta, que não nos enganamos, é contínua e constante entre as classes. A questão política a partir de então, toma um rumo que também merece nosso destaque. Os termos colonialismo e imperialismo haviam construído na história do poder dominante a conquista dos territórios. Tais territórios seriam por Napoleão, logo após a Revolução Francesa, conquistados por meio da guerra. A cultura de guerra já era alimentada desde a Grécia antiga. O que vale destacar neste processo histórico na busca pelo poder soberano é que existe um hiato neste percurso necessário, pois, não se pode dar conta de explicar um complexo mundo de disputa de narrativas, sem entrar nas duas grandes guerras mundiais. Os seus efeitos para o neoliberalismo são consideráveis para uma nova reorganização dos impérios no mundo.

Entre o hiato que menciono acima, dado o destaque para a reorganização do mundo, e não podendo aprofundar o contexto hegemônico de disputa de imaginário, é válido pegar um eixo simbólico da disputa do poder na luta de classe, que é a social-democracia.

O que Fukuyama (historiador) chamou de fim da história, ganhou força com a queda do muro de Berlin, quando o mundo enfim se rendia ao capitalismo. No mesmo vento que ganhou velocidade na história dos anos 1990, em seu horizonte já se esperava um furacão chamado globalização. A China neste contexto era um país de terceiro mundo, ou seja, um país subdesenvolvido.

A social-democracia estava no retrovisor da propagação da igualdade entre as disputas de narrativas, sob o como se deveria contar a história, e a narrativa mais comum era aquela que o indivíduo consumista no mundo neoliberal poderia ser feliz adquirindo o que ele quisesse desde que lutasse por si próprio com seu esforço e mérito. Um ser livre para buscar o sonho de ser aquilo que se desejava. E não o que o mundo o vendia?

O Estado então, liberal e social democrata, desconsiderava e esvaziava o mundo real da luta de classes, e fazia assim a gestão do controle das narrativas. Conquanto que o básico e ideal democrático, continuasse sendo propagado com sua gênese enviesada na liberdade e igualdade, vista pelos direitos iguais de todos, de modo que se isso não acontecesse, ou seja, se o indivíduo não alcançasse o seu desejo, era por sua incompetência própria, e não do sistema que o produziu livre para ser dono do seu próprio negócio (ou seria sonho?).

O ônus de um mundo capitalista agora cobra sua conta para os explorados e esquecidos na terra de sempre (ver Frantz Fanon), ou seja, os explorados e sem vozes no mundo profundo da desigualdade.

Voltando para China, mas deixando em aberto o hiato aos direitos iguais... (ou humanos?)

Pois bem, o neoliberalismo que sobrevive de crises, em 2008 salvou os bancos. O que fez a China chegar à comemoração dos 100 anos do Partido Comunista Chinês, tendo o que comemorar, vale o último comentário.

A história é cíclica como apontou Hegel. A disputa de narrativa passa no momento pelo conhecimento de (AI) Inteligência Artificial, tecnologia 5G, exploração do espaço, e a China se preparou para disputar esse território global. Com o detalhe de que sua gestão estratégica é uma política de governo. O investimento do país oriental na chamada nova rota da seda, diz muito sobre suas pretensões a nível global. Uma face da mesma moeda que não podemos perder de vista neste contexto é o consumo, e o quanto este ainda vai causar conflitos, que estão postos a toda comunidade global. A China tem muito que comemorar, e também o que se preocupar, porque os conflitos de classes estão dados desde sempre.

Quando olho para o meu país, vejo o quanto o Brasil tem potencial para se tornar soberano como à China, mas infelizmente, a elite por aqui vive repetindo comunista, pra cá e pra lá. O engraçado de notar que ninguém nos manda ir morar na China, como é de práxis, e repetido, vai pra Cuba, Venezuela...

Não se entende que ser soberano significa comprar briga pelo poder. E que traduzir sua riqueza transformando-a em prosperidade para seu povo, demanda antes de tudo, estratégia e conceito de nação. Sem isto, há de se viver a colocar a culpa nos próprios cidadãos, com os dizeres que estes não alcançam suas autonomias porque eles não se esforçaram o bastante. Neste exato momento, o Brasil privatiza tudo, água, correios, energia elétrica, dá autonomia para o banco central, entrega o que resta da Petrobrás, e o povo por aqui vive a pensar que a culpa é dos comunistas, isto é Brasil...

Enquanto isso, a China continua caminhando com suas parcerias estratégicas, com a Rússia e o Iran.

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