Tuesday, June 26, 2012

ESTADO MENSURÁVEL!PROGRESSO E/OU RETROCESSO!


ESTADO MENSURÁVEL!PROGRESSO E/OU RETROCESSO!

Queridos, leitores, desde já, minhas desculpas pelo tempo o qual estive ausente sem publicar novas postagens. Para iniciar esse novo texto e com a liberdade de ousar o mesmo estará disponível para download, em arquivo pdf. Outra forma de divulgar o blog, com textos que podem ser compartilhados. Espero que compartilhem! baixe em pdf a postagem

Educação sem entrar no quesito Estado Mensurável, ou mesmo Progresso que sirva de perspectiva de vida ou uma imaginação impreenchível! Quanto vale o saber, e a disciplina constituição, onde alguém me diga por gentileza aonde entra a Educação como Direito e não como Serviço? Alguém pode recriar algo já criado? Meus sinceros sentimentos ao Estado convencido que também sou parte concreta da espontaneidade Retrocesso!  Se o assunto é educação, deixo ao contexto diálogos de Paulo Freire e Sérgio Guimarães em Sobre Educação...
SERGIO -... da mesma forma como não é possível estimular tudo isso...
PAULO -... sem fazer a disciplina. Da mesma forma como não era possível prescindir da disciplina em nome do “venha o que vier, porque isso é que é a liberdade e a expressividade”. Aí, para mim, seria a falsificação do imaginativo, ou da capacidade imaginativa; seria a destruição da própria criatividade, um “ir não saber onde”
“... é urgente, por isso mesmo – me parece também – que a escola ofereça situações concretas, ou se sirva das que já existem nela ou fora dela, para que as crianças, sem espontaneísmos, mas espontâneas, se exercitem na formação da sua intelectual. (FREIRE, GUIMARÃES 1982).”

Agora, o que me parece trágico, diante disso, é que, se tudo isoo que a gente está discutindo aqui é verdadeiro – o que é terrível... e agora eu me lembro e volto à página 94 da minha velha tese, que já citei anteriormente, e em que eu dizia:

“... Não será, porém, com essa escola de quatro e até três horas diárias, parada mais de três meses ao ano; com professores mal preparados, devido mesmo à deficiência das Escolas Normais; escola perdida, toda ela ou quase toda, no nervosismo imposto pelo cumprimento dos programas, feitos às vezes até revelando certa intimidade com problemas locais e regionais, mas cedo verbalizados, transformados assim em noções que se ditam e impõem ao educando; não será com essa escola que se integrará esse educando academizado com as realidades agora desgraçadamente nocionalizadas (e não nacionalizadas); escola que, diminuída no seu tempo, está intimamente ligada à falsa concepção que Anísio Teixeira chama de concepção mágica ou mística da escola. (IDEM).”

E digo mais:
“... Não será ainda com essa escola, mal preparada materialmente, sem equipamentos, sem adequado material didático, sem condições higiênicas, sem vitalidade, sem verba, que poderemos ajudar o educando a inserir-se no processo do nosso desenvolvimento. (IDEM).”

Isso foi escrito em 58! E parece que eu estava escrevendo hoje, não?
Mas eu digo mais ainda:

“... Não será com o descaso ainda ostensivo dos poderes públicos, sobretudo federais, quanto ao problema da escola primária brasileira, que faremos uma escola primária capaz de cumprir sua tarefa de educação básica, fundamental ao povo brasileiro.
Nada ou quase nada – que desenvolva no nosso estudante o gosto da pesquisa, da constatação, da revisão dos achados, que implicaria o desenvolvimento da consciência crítica – estamos fazendo em nossa escola. Pelo contrário, o seu comportamento perigosamente superposto à realidade ou a sua contextura tempo-espacial intensifia no nosso estudante a sua ingenuidade. A própria posição de nossa escola, acalentada ela mesma pela sonoridade da palavra fácil, pela memorização de trechos enormes, pela desvinculação da realidade, pela tendência a reduzir todos os meios de aprendizagem às formas meramente nocionais, já é uma posição caracteristicamente ingênua.
Cada vez mais nos convencemos. Aliás, de se encontrarem na nossa inexperiência democrática as raízes desse nosso gosto da palavra oca, do verbo, da ênfase nos discursos, do torneio da frase. É que toda essa manifestação oratória, quase sempre também sem profundidade, revela antes de tudo uma atitude mental, revela uma certa ausência de permeabilidade, característica de uma consciência crítica. E é precisamente a criticidade a nota fundamental de uma mentalidade aberta e democrática.

 O Progresso Sustentável! O Retrocesso do Ser Crítico! Cadê meu Direito a Educação! Greves! Federais! Manifestação! A raiz é aí que precisa ser tangível... Não Sou a Razão nem tão pouco a Solução, mas comigo pode haver uma Revolução, com todo respeito digo isso com a EDUCAÇÂO.
Por: miltonpalmeiras@yahoo.com.br Conexão Terra.






[1] Sobre Educação (Diálogos) Paulo Freire e Sérgio Guimarães. Volume I. Paz e Terra, 1982.

Sunday, June 10, 2012

Será que entende às [...] Sustentabilidade


Pensadores venham a mim. Época da tempestade inclusiva e justa denominada sustentabilidade.

- Saber e Promover. Obras? Entre o Dilúvio de eximir a referência teórica, do embasamento em troca de que?  As intervenções se baseando no pressuposto desenvolvimento sustentável tende ser diferentes de cultura que nunca foi testada e sim estragada, como se fosse irreversível ser crítico político de modo ao pensar ser instruído em esfera constitucional e emblemática.

Diante a dificuldade em permitir a chamada quebra do monopólio do saber, não resta outra alternativa em uma conduta a não ser um poema.
É em vão que sejais belo ou bom ou forte, rico ou generoso; deveis ter também a força espontânea que esparze beleza sobre a rosa. Há uma melodia incessante que dissolve o mundo num oceano. Não há trabalho que possa marca-lhe o ritmo; a arte numa chegará a exprimi-la; ela nunca foi produzida pelo espírito; mas essa música espontânea pode bem descuidar-se de Juno e Júpiter. Vossa beleza, se não tem o fogo que me faz louco de doce desejo, de que me serve ela? De que vos adiantam os bens dos quais vos orgulhais, se almejais os bens alheios? Um, nasce miserável, vítima de perpétuo escárnio: quando o olhais nos olhos, o vosso coração diz: “Irmão, vive a tua vida! Ninguém te perguntarás  o que fazes, ou se importará com o que sabes, ou te escutará quando responderes, ou se lembrará do lugar onde repousas, de como ganhastes o pão”. Outro nasceu para obumbrar o Sol. Certamente, tem um poder mágico: largos são os ombros, e fortes; o seu olhar é altivo e jovem. Considero de pouca monta se o vosso diamante é de primeira água, róseo ou branco; o que me importa é saber como estais vestido, com trajes grosseiros ou finos; nem se o vosso nome é vil ou nobre; nem como é que vos comportais; mas se me encantais, fazei com que o pão me alimente e o fogo me aqueça, tornando propícia a Natureza. Existe um único bem perene, que é o sucesso- caro às Eumênides e a toda a progênie celestial. Quem limita os próprios desejos e sobrepuja o voo das águias, domina a força das armas. (Poema O Destino;Emerson Thoreau). Biblioteca do Pensamento Vivo.


Santos. M.F.L. miltonpalmeiras@yahoo.com.br Conexão Terra.

Friday, June 1, 2012

Ignorância&Conhecimento Percepção Sustentabilidade

A sua compreensão do feito “História”.
Relevante ou não para você depende muito de uma
Verdade ou um Erro seja por minha Ignorância ou Conhecimento.

Além de uma boa percepção o seguinte texto chama atenção, para um conhecimento interessante e nosso. História, Índios, Cultura...

THEODORE DREISER (1967) CONHECIMENTO.

a)       Verdade e Erro. Conhecimento e Ignorância
“... Toda percepção da verdade é o descobrimento de uma analogia, racionamos das mãos para a cabeça. A verdade não tem propriamente nenhum inimigo porque nada se coloca de tal modo no outro lado a ponto de chegar a se opor a ela. Olha para todos os lados e não vê adversário. A verdade o é por referência ao coração intimo do homem e não a qualquer padrão externo. Não há credo, por falso que seja, que a fé não consiga tornar verdadeiro. Como se um pensamento sincero não fosse a melhor espécie de verdade!... se eu compilasse um volume contendo a condensação da sabedoria humana, não citaria nenhuma linha sem ritmo. A única maneira de falar a verdade é falar com amor; só as palavras do ser amado são ouvidas. O intelecto não deveria falar nunca: não é um som natural. Dreiser, pag. 186

Caros leitores, após simples conferência de história embasada em uma questão Conhecimento. Ao que se refere à percepção e Índios, teremos nesse espaço entre falas e opiniões das quais necessitamos de Cultura. E além de uma experiência do Chef Almir Surui, expresso em palestra a qual estive presente e faço questão de escrever sobre a Sustentabilidade do Povo Surui. O texto nos chama a curiosidade de temas como Belo Monte nossa próxima Postagem, atual se limitaremos a em frisar uma postagem que será difícil encontrar palavras para tanta frustração, regresso e Conhecimentos Anulados.
“... o que existe no que, com tanta jactância, chamamos de nosso conhecimento, não é senão a presunção de saber alguma coisa que nos rouba as vantagens de nossa ignorância. Porque a ignorância de um homem é, por vezes, não somente útil como bela, enquanto o seu conhecimento é mais freqüentemente nefasto do que útil, além de ser feio. Em relação a coisas que têm realmente importância, há alguém cujo saber vá além da consciência de sua ignorância? E, no entanto, haverá algum conhecimento mais revigorante e inspirador do que esse? IDEM.

MP, o que Seria. No caso a mesma citada trata de Medida Provisória e refere-se a 558, reduzindo o tamanho das Unidades de Conservações da Amazônia, com intuito de construir hidrelétricas. São consideradas 4 Usinas, e beneficiadas com a redução de nossas áreas de proteção a qual segundo a Constituição não poderia sofrer mudanças. E uma Medida provisória resolve o problema ou não?

O texto reduz o tamanho de 8 UCs, isso equivale a um total de 161 mil hectares, são as Seguintes florestas reduzidas (Itaitubana I e II, Parque Nacional dos Campos Amazônicos, “ “ Mapinguari, “ “ Amazônia, Floresta Nacional de Crepori, Floresta Nacional dos Tapajós, Área de proteção Ambiental Tapajós).


Ainda se pergunta o que isso tem haver com Belo Monte? Hidrelétricas, “Desenvolvimento”, Energia vai faltar isso o que eles dizem. Como Diz Dreiser:
“... alguns espíritos têm tão pouca lógica e tão poucos argumentos como a natureza; não podem expor nem imaginar nenhum motivo, porém exibem o fato solene e incontrovertível... Sua lógica silenciosa e prática convence ao mesmo tempo a razão e a compreensão. Dessa espécie é sempre a única pergunta adequada e a única resposta satisfatória. Há um abismo entre o conhecimento e a ignorância, que as pontes da ciência jamais poderão transpor.

E com uma pequena e feliz menção o progresso não é esse que estão vendendo, e a crítica se faz presente ao simples fato da MP Aguardem Belo Monte, dia 03/06 Contraponto ao dia 05/ de junho, comemorado dia do Meio Ambiente. Rio +20, Não o que nos move em escrever nesse espaço não é o que todos procuram falar, mais sim o que poucos se limitam a estudar e ter um embasamento a se pronunciar, de todo o complexo e atual texto, o alcance de interpretação é nosso. Portanto, não se iluda com alguns argumentos a opinião é forte e, um referencial Conhecimento e Ignorância estão nesse impasse... Após o último ponto final de Conhecimento DREISER, Almir Sarui em sua aula de planejamento na Palestra, se fez necessário e tudo há o que contestar, então prossiga DREISER...
“... o conhecimento de um homem inculto é vivo e exuberante como uma floresta, porém coberto de musgo e liquens e, a maior parte das vezes, inacessível e desperdiçado; o conhecimento de um cientista é como a madeira reunida nos pátios e destinada a obras públicas, notando-se ainda aqui e acolá alguns rebentos verdes, mas que acabarão por secar. Não sei em que literatura, clássica ou moderna, encontrarei uma explicação adequada da Natureza que conheço. A que mais se aproxima dela é a Mitologia. Quanto aos livros e à adequação de suas... verdades, eles são como a torre de Babel em relação ao céu. O homem pode apenas exprimir a sua relação com a verdade, mas não a verdade em si mesma.

Almir Surui,
Hoje estou ocupando líder da BORH, que significa líder maior do povo SURUI. Meu povo só tem 42 anos de contato com a sociedade nacional, que foi desde o dia 07/09/1969. Nós somos PAITÉS, (Povo Verdadeiro) e os SURUIS foram dados como não indígenas e como eu falei o contato aconteceu em 69.
O meu povo diz que antes de contato nos éramos mais de 5 mil pessoas, 2 anos após contato nós chegamos de 250 a 290 pessoas. Hoje nos somos aproximadamente 1.350 pessoas 25 aldeias e somos falantes da língua TUPIMUNDE. Aqui está nosso território (MAPA, na Palestra, não disponível no texto redigido aqui) nos ocupamos uma área de 240 mil hectares de floresta e hoje 95% preservado, em 2000 tinha mais de 7% desmatado conseguimos reflorestar 2% disso hoje temos 95% preservados.
Além de diminuição de população o contato vieram outros problemas em nosso território durante ocupação do estado de Rondônia e Também Mato Grosso. Como eu falei Doenças que levou o povo SURUI a diminuir a população, também diminuição do território porque antes o território do SURUI era muito mais. E durante a ocupação também vieram Madeireiros, Grileiros e outros invasores. Por que naquele época, década 1970, o governo brasileiro fazia uma campanha que naquele região não tinha pessoas, então outras pessoas de outras região do Brasil foram lá ocupar de qualquer jeito. Então, assim tomaram muitas terras não somente dos SURUIS, então isso levou grande área de desmatamento. Inclusive do povo SURUI e com isso tudo o desenvolvimento foram atuando e ocupando nossas áreas e onde, qualquer uma pessoa do povo SURUI foram buscar a qualidade de vida. Consumir industrializado, então eles queriam desvalorizar a sua cultura, isso trouxeram grande reflexão a partir disso. Se sabe que existe as políticas públicas é um instrumento para buscar benefícios coletivos de população como todo.
Isso trouxe reflexão para o nosso povo, pois precisamos buscar soluções para o nosso povo. E em 1992 eu fui eleito como um dos lideres do povo SURUI, quando eu tinha 17 anos de idade, e 5 anos após em 1997 junto com outros lideres idealizei plano de 50 anos do povo SURUI. A partir de onde criar um plano estratégico do povo SURUI, nós falamos primeiro devemos fazer um diagnóstico do território. O problema do povo SURUI, quais os potenciais econômicos, ambientais e culturais que o território tem pra que se pudesse buscar soluções de fortalecer a Economia. Então fizemos diagnóstico e isso transformou em plano de gestão de 50 anos SURUI.
Baseado em várias pesquisas levantamento biológico de vegetação, mapeamento cultural, e também temos os termos que foram assinados pelos clãs, o povo PAITE são composto por 4 clãs significa família eu acho. Então cada clã também tem seu líder, tivemos que trazer o dialogo com esses clãs, para construir esse plano de 50 anos, que traz uma visão de futuro mesmo do povo SURUI. Então trazer uma reflexão do desenvolvimento atual, e até mesmo de políticas públicas atuais, tivemos vários reuniões e assim definimos dentro do plano 50 anos 7,8 programas maiores.
Prioritários que é: “MEIO AMBIENTE, CULTURA, ECONOMIA SUSTENTABILIDADE ECONOMICA, SAÚDE, EDUCAÇÃO, FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL”. Dentro da área de MEIO AMBIENTE temos projetos importantíssimo pra gente. Uma dessa é 2% que conseguimos reflorestar é o projeto de reflorestamento, isso a gente começou em 2004. Depois o projeto Carbono SURUI, porque são importantíssimo pra gente, por que assim a partir desse projeto a gente quer mostrar que é possível trabalhar MEIO AMBIENTE na visão de futuro e fortalecer assim a Economia. Mostrar potencial econômico da floresta, que poucas pessoas sabem que isso aconteceu e aproveitou a floresta para o fortalecimento da Economia, que é traçar ou cortar um caminho para que a gente pudesse juntar floresta, tecnologia e economia, para refletir e como ajustar o desenvolvimento que temos hoje. Por que desenvolvimento muitas vezes pensam para qualidade de vida das pessoas, porque nos temos hoje pelo menos na Amazônia, por que primeiro temos que pensar nas pessoas que estão vivendo naquele lugar, então nosso desenvolvimento hoje estão mau planejado.
Então esse plano não da pra fugir do dialogo e isso envolve políticas públicas, o governo, conhecimentos tecnológicos, conhecimento tradicional. Está na hora de nos aliar para construir esse conhecimento, e que todo mundo seja inserido e valorizar claro o conhecimento de todos. Hoje no século 21, o Brasil tem conhecimento suficiente para mudar um futuro melhor para todo mundo. Não se limita no futuro do povo SURUI, ou do povo Brasileiro, é do mundo, nós estamos no mesmo Planeta, desde enchente, desde mudanças de climas, crise econômica em tudo.
Então é hora de a gente refletir e dizer temos que estar juntos e buscar construir o caminho que nos precisamos seres humanos.

_________________________________Parabéns ao Almir, grande palestra e ainda falou muita coisa legal, porém essas palavras aqui escritas de sua fala nos convidam a uma reflexão.

Por, miltonpalmeiras@yahoo.com.br Conexão Terra. 01/06/2012, 17h:10mnt.


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