Tuesday, November 29, 2016

Professora e o Silêncio

Professora e o silêncio

Uma poética, de moral, de ética. Uma
Vida de ensino, de silêncio, de era. Vida
Intensa; um aluno e a literatura. Intensa;
Professora... Professora e o silêncio...

Estrangeira amizade: de inquietação. Estrangeira
Lida em atos de rebeldia, é sou alienado. Lida
Pensa; uma aluna e a falta de tempo. Pensa
Professora... Professora e o silêncio...

Sua práxis há de perdurar: filosofia. Sua
Ironia: educação política é árdua. Ironia
Repete; á sonora sem vibração. Repete
Professora... Professora e o silêncio...

Amor, sentimento, ruído, assim ar. Amor
Humano; sim somos assim: terra. Humano
Ciclo de elementos de resistência. Ciclo
Professora... Professora e o silêncio...

Arte: cadê o som, agora o eco faz psiu. Arte
Música; minha alma: meu coração. Música
História de sonho, de cartas e amigos. História
Professora... Professora e o silêncio...

Milton Lima 29/11/2016 *6h:27am


Thursday, November 24, 2016

EM MENTE O BARULHO

Em mente o barulho

Por tanto tempo me preparei,
e quis muito estar aqui.
Agora: quero voltar, pois
não me vejo no que via,
nem no que percebia,
só tenho à voz no barulho.
A mente percebe o sabor,
degusta minhas náuseas,
depois de algum tempo,
clama-me o barulho.

No calor do barulho,
uma mente se extrai. Tempos
decodificam-se em espaços
de silêncios. Por querer, muito,
ser mútuo: sou palavras da mente.
No som é uníssono: acalma-se,
oh, mente. E quando não há escuta,
só vejo o cúbico aumentar e, me vejo,
além, por segundos: deixo-o na mente e
torno-me barulho.

Ao recepcionar o silêncio, à medida
que viro ou torno-me barulho, sou
aquilo que ninguém quer ser. Se isso
é liberdade eu não sei, se isso é sonho
eu não sei; então o que é o barulho?
Se a mente quer lhe dizer espere, quem
de nós louvará o barulho, que nada mais
é, do que um sonho de viver: em mente o barulho.


Milton Lima 24-11-2016 *14h: 08mnt

Wednesday, August 10, 2016

Antes dos 29


Antes dos 29

É tudo tão normal. A vida passa. Ela,
atravessa: a solidão por muito tempo,
e por alguns momentos se pôs em contato,
com o outro, que é tão solitário quanto
à vida que lhes é comum.

É sossego, é verdade; é crise
de tanto lado, que o ser se dilui,
reproduz-se, quase mudo.
Escuta o silêncio de um mundo
interno, de escuta somente sua.  

É compreensão dos pares,
mas o que me interpela, é real ou
ficcional ao outro, que me olha, que
interpreta-me, que de mim: quer mais,
o quê? Qual será sua resposta
a minha pergunta: quem é você?

É a idade que me leva a mudança?
Mesmo sem entender muito, o que tenho,
além da minha alma enclausurada
no sonho: tenho desejo de ser
àquele agora. Sem me preocupar com
essas dores momentâneas, que
de mim requer tempo, acredita
um dia receber algo que
a difere de sentimentos.
Assim é a vida: um mistério
que nos afeta, antes dos 29.
Milton Lima – 10-08-2016 * 12h53min PM.

Sunday, May 29, 2016

As imagens



De velhos 


Suar, rezar, colher, envelhecer, nascer, enfim: morrer.
Ah, se algo fosse diferente; voltaria eu no tempo?
Seria, então, mais jovem, mais sadio, talvez, menos doente?
Penso: logo sei, não existo.  Esta razão se dá como?
Em imagens a dizer-nos: coisas velhas...

Quem me dera legião, só mais uma vez!
Ah, tenho idade e esperança de ir além?
Comovida com meus cílios: que mal refletem tanta água de lembrança.
Então, Hannah Arendt: sou invisível ao mesmo tempo tão humana.
Em vão és tu, oh espelho: que reflete coisas velhas...

Entre, espere, reflita: em meus olhos o que vê, diga-me personagem: o que lê?
Ah, questioná-la, é a saída? Puxa! Esse corpo é a vida?
Muito tenho a compartilhar com todos os que são interessados.
Mas, perdera jovem de outra época, a quimera, as imagens: de si...
Sou. E você? O que é? As imagens comunicam: coisas velhas...

Milton Lima.

Friday, May 20, 2016

Política (o meio) Ambiente e o Progresso existe?


Progresso no meio (existe) ambiente?

Milton Lima*

O que temer (sem ou com o Michel) nos dias de hoje? Uma pergunta um tanto perturbadora, não? Realmente faz tempo. Muito tempo que não escrevo. Não com está atualidade. Para nos situarmos, e nos familiarizarmos com a temática ambiental, parece-me que o saber é àquele sabor que Barthes chama-o: “a idade de outra experiência”. O autor convida-nos: experimentá-lo “na própria encruzilhada.” Nos encontramos no século XXI, 100 anos após sua morte - em 2015 com a Revista Cult – quando é publicado um dossiê sobre o seu centenário.

Ao escrever sobre meio ambiente, pretendia narrar o sabor de algumas narrativas, que foi se perdendo com o tempo.

Em um dado momento a experiência questiona-me e agora? É então aí: que volto a escrever. E as perguntas continuam a provocar-me: ruídos e no ano que ainda não acabou – quem dera fosse àquele de 1968, o qual Zuenir Ventura narra tão bem. Perturbadora, sim. Na conjuntura de um ano histórico, pois, a política em 2016, viu o Brasil votando uma questão polêmica, tendo em vista os representantes da população (se assim vocês concordarem - em um congresso nacional) indicando tais votos em nome: da mãe, mulher, filha, sobrinha, e até de Deus para afastar uma presidente! O que temer? Difícil, mas o que precisa ser analisado é a nossa curta memória, e meu maior receio é o progresso!

A política projetou nos últimos 14 anos, desde 2002, um motor de crescimento (se vocês quiserem progresso) neoliberal, que impulsionou o consumo. O acesso, obsoleto com crédito, refletia na ascensão de muitos à outra classe. Qual? O que fora comemorado como bônus? No meio há crise? Existe ambiente e/ou ônus? Um governo eleito pelo povo? Quem nos representa, aqueles que votam pela mãe, esposa, sobrinha? Ou o que afastara a presidente ao coro do fim da corrupção (o mesmo que nomeia ministros acusados e investigados pela mesma corrupção) então quem nos representa? Uma esquerda corrompida, que seus valores são capas com os tópicos: Mensalão, Petrolão, e assim até a falácia que estamos vivendo.

Tendo o prazer pela história é triste o momento o qual vivemos. Ao nosso autor centenário; um sabor, um oxigênio. No curso ministrado no Collège de France, “Como viver junto? E ao mesmo tempo não sendo o neutro?” Palavra, literatura, assim nasce o texto com prazer de uma crítica sensível ao momento.

Mas com todos os defeitos de um governo que mudou sua cara; o Brasil tem um novo comando (alguns dizem provisório, se vocês preferirem pelos próximos 180 dias) e este já mostrou sua nova identidade. Acompanhada do chavão do lar, recatada e esteticamente padrão mídia.

E o viver não somente em um planeta que habitam os cidadãos do mundo (que vivenciam o aquecimento global, e continua sua espera; diferente do século passado com a guerra e as bombas atômicas, o sujeito aguarda o aquecimento de alguns Graus Celsius), mas o conviver com pensamentos políticos reacionários, autoritários, excludentes e fascistas. Este é o desafio de viver junto. O como, isso se dá, pode-se dizer que é: sem neutralidade das ideias.
Com este jogo apenas começando, o meio ambiente é peça chave no cenário político. Independente do regime de assujeitamento, o devir que nos move depende da aventura. Chamo-a progresso, a pergunta que deixo aos aventureiros é: podemos pensar juntos?

*Especialista em Educação Ambiental e Recursos Hídricos. É professor de Gestão Ambiental. 
miltonpalmeiras@yahoo.com.br




Wednesday, March 9, 2016

Refugiados


Refugiados

 

 

O funil é uma fuga: reproduzindo descartes.

O texto um labirinto: potencializando devires.

O campo minado: produz um ser viciado.

Interpretando a vida: somos todos refugiados.

Em busca de algo: pré-histórico.

Procurando sentido: o cotidiano não é verdade.

O conflito é uma trilha: de leitura feminina.

 

A cultura é identidade: do escravo da verdade.

A política uma banalidade: prematura da sociedade.

A leitura é reserva: dos anônimos refugiados.

Uma seqüência da história: escrita no silêncio.

O que somos de verdade? Ou de mentira?

Sou escravo do labor? Ou ócio de escravo?

Resistir é um problema? Sigo com as pérolas...

Refugiados...


 

Milton Lima

Filósofo – de alma.

Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.

Princesa


Princesa

 

O castelo é mui longe daqui.

Mas onde estou no mapa?

Vejo-me no espelho do amor.

Reflete o mais puro: ar do desconhecido.

Meus olhos, ah estes: são de um príncipe.

Um príncipe no mar revolto da procura.

Olho e vejo: uma princesa. Como é linda.

Tão distante que apenas tenho coordenadas.

O meu coração: este me guia.

E chega ao ponto, que só consigo escutar: Doce! Doce!

A maré volta e me conduz as margens do seu amor.

Águas que me dizem: o amor não tem fronteiras.

Princesa está chegando. O momento está perto.

Já consigo vê-la com os cabelos molhados.

Como se fosse ao meu encontro no mar.

Ah parece que seu sorriso já veio me encontrar.

As coordenadas voltam ao coração.

Mesmo que em uma história de castelo...

Areia e mar, não são de mentira e não podem ser de ilusão.

São fontes de imaginação, mas são do nosso amor que está no coração.

Talvez não seja tão louco, mas o mínimo de loucura me basta: eu sonho.

Sonho encontrá-la princesa.

E por mais que seja difícil: eu acredito!

Espero-te no mais aconchegante e real espaço.

Onde habita a memória de um príncipe que sabe sonhar.

Ele sonha. E este sonho, alimenta seu desejo de viver.

Princesa luz que me faz acordar. Faz-me levantar. Faz-me sonhar.

Quisera eu ser um príncipe de uma princesa!
 
 
Milton Lima
Filósofo – de alma.
Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.

Um pássaro


Um pássaro

 

Sobrevoa ao modo que se é livre.

Ser vida, ou ser pássaro, o que é o amor?

Ele é um pássaro. Ao viver nas alturas.

Tudo supera. E sempre tem o seu tempo.

Ora para um simples descanso.

Mas no fundo ele prefere seguir.

A viagem, não tem fim.

Ela começa e se prepara aos novos desafios.

 

Um pássaro é auto-suficiente.

Sabe valorizar o ar. Sabe que precisa da água.

Assim é a nossa história.

Se olhar de cima para baixo enxergará um pássaro.

De baixo para cima verá um pássaro.

O que é belo, às vezes passa sem ser notado.

Mas com suas asas segue firme seu destino.

 

O ser que busca um amor.

Este já o tem desde os primeiros vôos.

Afinal o alimento de uma viagem não passou de um sonho.

Um á um: pássaro, amor, anjo.

Sem pressa, aguarde o ser príncipe.

Um dia a rota pode deixá-la apreciá-lo.
 
 
Milton Lima
Filósofo – de alma.
Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.

Filho


FILHO

 

UM NOME: UMA ESCOLHA - E O COMEÇO DE TUDO.

NÃO SEJA NEM OURO NEM PRATA. APENAS BRILHE.

ASSIM COM AMOR ESPERO: UM FILHO.

COMUM E SIMPLES, COM VIRTUDES E SEMPRE HUMILDE.

NO MOMENTO QUE TUDO PARECE GUERRA.

ELE SE APRESENTA COM UMA DOCE E LEVE RESPIRAÇÃO.

DE OLHOS FECHADOS PARECE QUE NÃO SE PREOCUPA COM NADA.

SABE SÊ-LO DESDE MUITO PEQUENO UM ADMIRADOR DO SONO.

CONSEGUE ACORDADO SER PRESTATIVO AO OUTRO.

INSISTE MESMO DESDE CEDO A NÃO SER MAIS QUE UM FILHO.

CALMO E LENTAMENTE ESCUTA A BATIDA.

O CORAÇÃO SEGUE O RITMO.

E FINALMENTE NÃO SÃO 9 MESES, MAS SÃO MUITAS VIDAS.

O FILHO NASCE E TAMBÉM MORRE.

ELE DEIXA MAIS QUE SAUDADE! ELE TRAZ MAIS QUE ALEGRIA.

ENFIM UM FILHO PODE SER HOMEM OU MULHER.

NÃO IMPORTA SEU GÊNERO SUA RAÇA OU RELIGIÃO.

UM FILHO É SUA ALMA E VOCÊ É RESPONSÁVEL SEMPRE POR ESTÁ VIDA.


 

Milton Lima

Filósofo – de alma.

Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.

 

A carta


A carta

 

Escreve o poeta ao seu grande amor.

Com esperança de encontrá-la mesmo sem mapa.

Decidido arriscar tudo ou nada.

Cheio de história, cheio de risco, cheio de vício.

Escreve, sabendo a importância do seu amor.

A sua força é o amor que está em tudo.

Sua certeza passa pelo presente, visita o passado, escreve o futuro.

Amor este que não esquece: o começo de tudo.

Amor uma carta foi escrita.

E os demais versos estão ai no seu coração.

Milton Lima

 

 

Quero-te

 

Quero-te amar mais que a lua ama o mar.

Quero-te conhecer princesa do meu luar.

Quero-te abraçar sem pressa de lhe soltar.

Quero-te dizer sua linda: meu amor é tão real.

Quero-te sentir mesmo longe de mim.

Quero-te amar não importa o lugar.

Quero-te beijar muito.

Quero-te olhar com os olhos fechados.

Quero-te tocar sem ao menos um contato.

Quero-te observar dormindo.

Quero-te realizar um sonho comum.

Quero-te provocar com meu sussurro.

Quero-te completar princesa.

Quero-te comunicar: eu sou seu príncipe.

Quero-te gritar eu amo você.

Quero-te entender desde o seu nascer.

Quero-te fazer uma surpresa.

Quero-te pra sempre: princesa.
 
 
Milton Lima
Filósofo – de alma.
Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.

Lágrimas


Lágrimas

 

Deixo com você: uma máscara.

Deixo com você: uma verdade.

Deixo com você: uma saudade.

Deixo com você: uma lágrima.

Deixo com você: uma história.

Deixo com você: um sentido.

Deixo com você: um alívio.

Deixo com você: um ser humano.

Deixo com você: um sonho.

Deixo com você: um amigo.

 

Vivo com você: por amizade.

Vivo com você: por cumplicidade.

Vivo com você: por vontade da alma.

Vivo com você: por ideia da vida.

Vivo com você: por esperança.

Vivo com você: para ser única!

Vivo com você: para ser tudo.

Vivo com você: para ser vida.

Vivo com você: para ser amor!

Vivo com você: para ser feliz.

 

Agora seja você: a terra.

Agora seja você: a água.

Agora seja você: a começar.

Agora seja você: a cair.

Agora seja você: a secar.

Agora viva com: lágrimas.


 

Milton Lima

Filósofo – de alma.

Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.

 

Friday, January 1, 2016


Esperança 2016

 

Movimento dos sentimentos.

Sentimentos do coração.

Coração de paz.

Paz ao sonhar.

Sonhar e acordar.

Acordar e viver.

Viver com esperança.

Esperança de ser.

Ser humano aprendiz.

Aprendiz e contador.

Contador de sonhos.

Sonhos para vida.

Vida de emoção.

Emoção com história.

História e livro.

Livro da fé.

Fé em Deus.

Deus à energia.

Energia que escreve.

Escreve a luz.

Luz: agora ilumina!

Ilumina este ano.

Ano de revelação!

Revelação de esperança!

Feliz: 2016!

 
 
 
Milton Lima
Filósofo – de alma.
 
 
 

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