Wednesday, December 13, 2017

Viva o agora: feliz por existir um nós



O que o som ensina? Que existe um nós,

Pois, melodia, ritmo, harmonia ensina-nos

O que é o amor. Amor não é tão estranho assim.

Quando se vive o agora: entende-se o momento

Do outro, que é, sobretudo, de crescimento. E

Isso não foi e não pode ser tão simples. Pois

Feliz, é um termo muito inconsciente do ser. Ser

Essa é a questão, por isso eu digo de um nós. Uno

E universal, assim por mais complicado que possa parecer:

É possível ser simples. Viva o agora:

Sem querer correr,

Sem se arrepender,

Sem se entender...

Fazer o que?

Ame o que não está em seu alcance;

Sonhe com o seu eu;

Somente ele equilibrado, você poderá dar:

O que sempre almejou, e colherá o que plantou.

Plante:

Gratidão,

Emoção,

Intuição,

Sorrisos,

E vá até a colheita.

Na colheita:

Encontre água,

Sol,

Terra,

Ar,

E não se esqueça: viva o agora:

Feliz por existir um nós!

Milton Lima 13-12-2017 – último texto do ano.

Sunday, December 10, 2017

108 poema sempre um começo


Sempre um começo



Não é possível esquecer-se.

Oh, inconsciente que me cala no consciente.

Quem sou eu senão meu próprio começo.

Sempre um começo, fala de nós. Fala do eu.

Com pontos interrompidos, somos a fragilidade.

Com água na cabeça, somos a intuição.

De tantas histórias, escolhemos viver essa.

Sempre um começo, perde o rumo,

E escolhe o prumo, define então, o que vai ser.

Ser no começo transformação.

Ser no andar: atento no caminho.

Ser na razão: metade amor e a outra descoberta.

Ser na parada: um descanso necessário.

Ser na palavra: o mais singelo possível.

Ser no fim: sempre um começo.

Milton Lima 10-12-2017.  

Friday, November 24, 2017

Revista incolor


Revista incolor



Tinta de revista,

ora vista alegre,

permeada de silêncio,

com luz e escuro no ar.



Isso que chama esperança

advém da inocência? De um

aprendiz de algo doce...

O ar continua tênue.



Ao folheá-la pude sentir sua condição,

me detive em controlar seu calor,

e vi o quanto foi caloroso tê-la em meus braços.



A leitura seguiu. Continuei experimentando seu toque no inconsciente.

Respeitando seu silêncio; confesso procurei seu medo, e me vi em seu espelho. Adormeci e seu tremor me acordou.

Não, você não caiu.

Nós levantamos.

E agora?

Eu sei que vai sorrir.

Mas também sei que vai chorar.

Sentir é assim um tentador projeto de conhecer a si e alcançar o outro.



Tudo tem tom.

A medida do toque é o tom onde vive a diferença.

Acreditar na franqueza de um nós faz do ser: sua condição humana - em sua revista incolor.



Milton Lima 24-11-2017

Tuesday, November 21, 2017

Catarse de ser no espelho


Adoro poemas. Amo leituras.



E com o tempo: aprendi a passar por mim. E quando isso acontece, eu simplesmente passo: e não me conheço como era antes. Até parece um conto comigo mesmo. Mas quando menos espero “o eu” – que era antes um ser sensível e frágil – passa a me dizer que este avançou de fase: o desafio de ler a si mesmo agora se transforma em catarse.



O destino que me trata como um mero espectador se esqueceu de um exímio detalhe: sou eu a permissão para cada arte que se manifesta aqui. De repente existe entre nós um exílio, o que era para ser doce deixa de sê-lo: no primeiro choque de realidade. Talvez por saber que na vida amarga por de trás de cada sabor experimentado havia um ser, um humano, ou se preferirem um meio no todo.



Com tecido de fragmentos do eu: vivo reformulando os detalhes. São cores, que se transforma em sabores, que se tornam histórias, que na realidade são mais que palavras escritas. O reflexo de uma leitura de si: pode ser catastrófica – é precariedade do ser. Falta de leitura de si às vezes não é o melhor remédio. Com tantas tintas em um só quadro, esse pintor passa pelo social, é agora seu único traço, se o único aqui é uma mudança de freqüência, o que era pautado como trágico acaba por virar obra de arte.



Sentir. A escrita de si é sentir. Não a tome por fechada ou acabada, pois ela é cíclica e retomá-lo-á o sentimento mais calmo quando assim for necessário. Ser: pode ser tanta coisa. O detalhe de si, isso é o que realmente importa. Em meados de tanta crise, o que realmente cresceu foi esse “eu” no mundo exacerbado dentro de mim.



Gerenciar então a fortaleza é “sentir”. Sentir o momento não tem sido muito fácil. Parece um misto de acontecimentos que ao mesmo tempo me interpela a crescer, como por outro lado me deixa exaurido. Entre façanhas e méritos próprios do indivíduo, prefiro não apontar um caminho a sentir, propositalmente eu refleti no espelho, e isso só foi possível pela generosidade da consciência, que entre tantos caminhos, um deles me levou até a amizade. Se um acontecimento faz ecoar a gratidão na reflexão deste “eu” confuso, mas inteiro, que sai do meio do furacão e se volta a si, esse se traduz na amizade. Um brinde aos amigos, um brinde a nossa amizade.



Milton Lima 21-11-2017


Sunday, November 19, 2017

I want exit

I want to learn to clean heart,
at all I want be half, need out
and there to finite: yes, I want exit.

I want to exit, yes not have
more you here and I choiced
the madeness to love.

Now I want the forgetfulness,
though of all lets go stop here,
with the heart hidden be I poeta.

I want exit why I'm love,
but before all darken...
Close me inside into a sweet.

by: Milton Lima 19-11-2017

Saturday, November 18, 2017

Sem Roteiro




Para...

Dizem que nós somos assim,

Alguns compostos de um quase,

Menos que é sempre mais.

Pare...

Dizem que é só fechar os olhos,

Que a vida te leva a qualquer lugar

E constrói em ti um caminho.

Continue...

Acaso o que é senão o que temos

Para hoje e para o todo sempre?

Família e sentimento: e uma conta.

Observe...

Quem absorve o que te diz algo,

Quem não tem nada a dizer,

Quem se cala para você.

Seu eu...

Faça o seu momento aqui,

Deixe saudade,

Deixe um presente,

Deixe que digam,

Deixe o silêncio,

Deixe a resposta,

Deixe onde for,

Deixe prazer,

Deixe alegria...

Mas com seu eu...

Não se brinca e começa por você

Ao se perguntar: estou bem? Estou feliz?

Gratidão. Após o acaso sentimento,

Resta-me ao (eu) acordar perceber que

A vida é sem roteiro.

Milton Lima 18-11-2017

Wednesday, November 15, 2017

Dead part one


On happy aren't case these did at a it history in war. Between his "war" and need usually for reflections does take of issues about dead are game of life. Michel Foucault called question power here biopolitic. All that had I'm in mind passed been with in timeline.

Dead happier are games more important. But there in memory much has mind were down way us following her with more important that a life's that just is dragged. The power now is have a life happy. At century XXI children are in much discourse how if our future was forget the past.

Her so research us: at our comportment and us are can with dead, yes, just is look all world to confirmation this that was write here. There a history and a map.

Like most things we’re memory and too mind that all before have need be sujet fine history.

Like most things you’re memory and mind but fore all before is sujet of history. Treaty of history knowledge or that we've called dead live. They're our object of searching to look at Hannah Arendt with Charlies Baudelaire in a study to philosophy of dead. 

Dead in modernity is all that is solid, at a if call indifference to modernity and the history of class fight was stopped the end of life. About this the present study, approached been human, is more inumano and her dead: at if drives? War and Peace are your mind and heart. The happy here aren't be all lives, but usually were all deads.

By: Milton Lima

Thursday, November 2, 2017

Poema: ontem lembrei de você


Ontem lembrei de você:

Parecia que estava só. Sim,

Apenas prestava atenção na brisa.



Andei só e em ti pensei:

Como lidar com tanta brisa. O mar

Ainda estava longe do meu alcance.



Ao caminhar só pensava no mar:

Um tempo e uma promessa dizia-me

Silêncio: quem viu o que está no ar?



Ou melhor, quem o sentiu:

O vento que partiu diz-nos de certo frio

Da madrugada e lá habitava a saudade. Quem?



Viu o que está acontecendo:

Sei lá. É algo raro de muita brisa no ar.

É água que habita na dúvida?





Hoje só quis falar de você:

Contava os sorrisos no silêncio

E o elogio do mar beijava-me.



Loucura, sim, hoje pensar é isso:

Tentar na razão algo que foge do coração

Nada muito fácil de viver.



Contei com a memória para não pensar:

Em como queria ser vento. Ser brisa e

Assim ser o mundo que é seu, e tocar o mar.



No percurso das horas a brisa se foi:

Levou o perfume esse que era doce,

O que pensei em falar de você hoje?



Na pura verdade eu penso em dizer:

A música que bebeu dessa água

Pode ser brisa, vento, mas hoje:

Ela quer de ti um espaço, onde?

Nos olhos que é alma, na mente que é

Memória que é o dia de hoje.



Ontem lembrei de você...

Milton Lima 02-11-2017

Friday, October 6, 2017

Relato sobre a morte com Montaigne


Relato para os pensadores: 1º da série os autores na morte



Eles estão vivos



“A filosofia como preparação para morte”.

Platão



“Filosofar é aprender a morrer”.

Michel de Montaigne

            Além do título: os autores na morte - é bom salientar: que eles estão vivos. Também é possível entendê-los vivos em nosso tempo presente, assim como a filosofia ensina: como é lidar com a morte, Montaigne ensina o que é gratuito à tradição. E voltar ao deleite das leituras como potência, como experimento, como audácia de escrever além do nosso tempo, é compreender de que morte e que vida queremos tecer, entender, questionar à maneira de Montaigne nos ensaios.



            Nosso autor é contemporâneo de muitos autores do Renascimento, época essa que o mundo tal como tomamos contato na história fora modificado.



Salvador Dali – A persistência da memória, de 1937. [1]



“Assim, leitor, sou eu mesmo a matéria do meu livro; não é sensato que empregues teu lazer em assunto tão frívolo e vão”.

Michel de Montaigne



            Ao conversar com amigos, eu que vós escreveis; comentá-lo-ei de modo a não deixar dispersar tanta experimentação na leitura. Nosso ponto de encontro (eu e os amigos) quando não temos um ao outro, em um café no aconchego da vossa adorável presença, temos àquela conversa ao fio, que nos tece a tecnologia, mas como velhos arcaicos: muito de nossos papos é sobre literatura, filosofia, sobretudo da morte. Então com os livros e as experiências estamos aqui falando de Michel de Montaigne. A revista Cult em Março de 2017, lançou o dossiê: ensaiar a própria vida Montaigne Filósofo. No artigo de Telma de Souza Birchal tem a seguinte passagem “Dos livros”: “Aqui estão minhas fantasias, pelas quais não procuro dar a conhecer as coisas, e sim a mim mesmo” (p.20).



Salvador Dali, da vaidade, de 1947. [2]





“Não pinto o ser. Pinto a passagem [...] É preciso ajustar minha história ao momento”.

Michel de Montaigne



            É persistente de minha parte dizê-los mais uma vez: viva a morte! Quando procuro esse olhar para si, falo de mim, mas também dos outros, e se há vida é porque houve morte. Se não quiser ir muito longe, veja-a na própria alimentação, nosso autor escreve um lindo ensaio sobre os canibais, porém, se quiserem avançar quatro séculos; em meados do século 20, surgira a expressão antropofagia e com ela, a volúpia de aproveitar o que é bom e regurgitar o resto que é mal “pintar-se a si mesmo é pintar algo que adquire uma figura” (p.21).



“Dos Livros”: “Que não se dê atenção às matérias, mas à maneira como delas trato”.

Michel de Montaigne



 


Salvador Dalí: Aparição da face e um vaso na praia, 1938. [3]


Milton Lima.

[1]Disponível em: <http://www.ver.pt/wp-content/uploads/2015/09/hp_24092015_ApersistenciaDaVida.jpg>
[2] Disponível em <https://i.pinimg.com/originals/90/1f/b7/901fb71efac90dcdb4a8ec913683a630.jpg>
[3] Disponível em <https://i.pinimg.com/originals/85/43/c5/8543c5d8f197e82e143d7b0145cb4ba7.jpg>

Sunday, October 1, 2017

Monólogo olhos (101)

Olhos



Ao contrário: não há coragem.

Invasão e nenhuma cor.

Horizonte ou repetição.

Olhos...



Requer o guardanapo.

Êxtase de água.

Gelo que derrete.

Olhos...



Jogo e competição.

Nada em troca.

Acaba a interpretação.

Olhos...



O que devo ler?

Porque uma carta?

Quando encontro os coloridos...

Olhos...



Sem branco, resta o preto,

Binário e histórico,

De puro prazer.

Olhos...



De tormenta, de sensação

Que se vai encontrar

No caminho perdido.

Olhos...



Extremo de perdas longínquas.

Olhos...



São de quem?

O nada responde: são de tudo.

Olhos...



Milton Lima. 01-10-2017


Thursday, September 21, 2017


De la gestión de las emocións – 1ª parte



            ¿Por qué este ensayo?

            El que  es ese hombre social?

            El hombre lucha con que hoy?

            El trabajo es un corpo social de la educacicón en nuestro tiempo?



“Y fue por este río de sueñera y de barro

que las proas vinieon a fundarme una patria?”[1]



            Aún conservo el proceso en que piensar es posible, pero los derechos y deberes alienables son hoy una realidad de la sociedad? El deseo sobre algunos elementos de la estructura de la sociedad y el desarrollo del hombre tras llamado de atención: ese mapa de la muerte.



            Borges en lo  mapa y nuestra observación sobre una lenguaje y un modelo del comportamiento humano. Asi esa gestión de un territorio nuevo y social es primer centralizado sobre el aumento del monopolio sobre a muerte. El proceso es de larga extención y las crecientes modificacións no van con un mapa, y no tieno a pretención de se hace justicia con a historia del pueblo hasta muertas, aún la comprobación de control sobre a muerte cuya contrapartida más conocida es a migración de las emocións.
Milton Lima




[1] FUNDACIÓN MÍTICA DE BUENOS AIRES, Jorge Luis Borges. Disponible: <http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/argentina/jorge_luis_borges.html>

Sunday, September 17, 2017

A desumanização na atualidade



A desumanização na atualidade

            Quem gosta de filosofia ou quem porventura já leu Foucault, sabe: enquanto militante e político prezava pelo cuidado de si. E pensando no que Hannah Arendt já dissera no seu livro: Origens do Totalitarismo, onde analisa em minucias o antissemitismo e seu caráter político percebendo e demonstrando tratar-se de pertencimento aterrador das relações humanas regidas por interesses políticos e econômicos muito além do racismo voltado então, contra os judeus em seu tempo. Usando como base autores precursores de seu tempo criticando em tempo real, procuro lançar a discussão sobre novas ondas que se erguem no meu, seu, nosso tempo.

            A notícia: nos dá conta de que um complô entre duas forças diversas mas muitos unidas, os donos do tráfico no Rio de Janeiro  e as igrejas evangélicas. As segundas, desde sempre mergulhadas na ignorância e nas leituras rasas das escrituras cristãs, decidiram unirem-se aos primeiros, em busca de ações fascistas para dizer o mínimo e atingir o máximo da barbárie sem nexo. Ódio religioso, unido a traficantes de drogas resultou em várias investidas dos bandidos das drogas quebrando terreiros/e/ou casa de Umbanda/Candomblé no Rio de Janeiro.

            Isso é do nosso tempo. E com o cuidado de si, expresso pela ética na obra de Foucault, e pela condição humana que Arendt tratou, analiso esse tempo presente que apenas noticia tais horrores e barbáries expondo a falência de um estado falido, de leis amorfas para o nosso tempo, e de governos preocupados apenas com seus ganhos ilícitos. Hoje precisamos pelo menos a classe que lê e estuda ainda, observar e tentar entender esses comportamentos da sociedade.

            Na internet informações, e alguns vídeos chocantes. Encontram-se ainda, sem nenhuma surpresa para mim, uma espetacularização que sem o menor respeito mostra o fio condutor que se encontra, creio, na construção ou argumentação do discurso fadado ao desumano ou como dizia Michel Foucault, o ser inventado.

            Vejamos os atos em detalhes: alguém decide o que deve e não deve ser respeitado na sociedade brasileira e manda invadir terreiros e casas de umbanda candomblé para assim quebrar física e emocionalmente os símbolos de um grupo social já tão perseguido e sofrido que são na base a nossa cultura nossa própria história.

            Estamos diante de dois tipos de sujeito: os que acreditam estar investidos do poder divino e os que estão efetivamente apropriados dos espaços urbanos e podem ou não destruir e erguer segundo seus próprios interesses. Certo inconsciente coletivo presente na história humana onde o fanatismo comete desastres sem fim. Vide a Igreja católica e a inquisição, que refere à imagem do inconsciente coletivo fanático das igrejas evangélicas com raras exceções.

            Cheios de falas mansas e criminosas repetem paulatinamente à exaustão: isso é coisa do demônio, isso é tudo do mal, quebra tudo isso do capeta; estou aqui em nome de Jesus – dizia a personagem da história.

            De fato, se falar em uma anomia no conceito Durkheimiano, não seria estranho encontrá-la nas solidariedades (orgânica e mecânica) do sociólogo, porém o suicídio nesse caso é antropológico no sentido de resgatar uma imagem crucificada na cruz, e dar-se a si próprio o direito de crucificar outra imagem, mas essa de uma religião afro especificamente no terreno da política democrática, que o laico e inalienável direito civil do outro professar a sua fé, é senão exaurido, então é diminuída com a participação como ser social de direitos, só lhe restando o já tão fadado direito ao silêncio.

            Usar apenas metáforas ou dispor de conceitos para resistir há mais um golpe (sim outro golpe à tão sonhada democracia) é ser muito dócil ou desencantado desse mundo que reina a banalidade do mal? E enxergar no discurso, no ato, na intolerância, como encarar a isonomia da democracia?

            Lembro de certo Frankenstein e ideia de raça pura, de eugenia, de biopolítica, de aniquilação, de incongruências nos ensaios, pois se o posicionamento político é uma resistência, então não habito apenas o mundo das aparências ou se quiserem o sensível, mas sou do mundo das ideias, essas que me interpelam no devir que me convidam a posicionar-me contra a desumanização da atualidade neste fato específico contra essa absurda onda de terror religioso. 

Milton Lima.
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Saturday, September 9, 2017

An say silence (part one)


An say silence - in contruction



            The change or tradition no isn't important on discourse in moment. These issues are sometime will questions on death. The dead there is yes, a fact important for us. Usually in other time, our will believe on happiness? I say, why is the life and not death: the lesson of home? In other time, our will believe on happiness?  I say, why is the life and not death: the lesson of home?



“Durkheim observed: When the consciousness of individuals, instead of remaining isolated, becomes grouped and combined" (DURKHEIM, 1897, online)







           

           
The imagine sociological usually be can help analytic. The boy sírio dead in beach of Turkey. Since Durkheim with the book: suicide got already an explication for the dead. But there in century XVI, who will to get what us to will examined between life and dead is Maquiavel. We to view how  the politic is a game of power.   



I Others authors (COMTE, MONTESQUIEU, HOBBES) for part II completed.



II Along of politic

            The change or tradition, not import the discourse, issues are has time, but I come working on question of death.

            Issues with the Brazil: not is so in Brazil, but on world. Second IBGE on Brazil in 2014, 59,5 thousand people has with dead of cause that homicide. But approach is such on life, it between the dead and happiness, how the idea of be proteged (his life) of politic and if the police no isn’t now his protection? The Estado alive: or dead? Democracy her exist? The Estado alive or dead? Democracy: her exist? If, yes, why: Isn’t arriving at an excellent map of equality? View all dead here!



This great increase of the quantity of work which, in consequence of the division of labour, the same number of people are capable of performing, is owing to three different circumstances; first, to the increase of dexterity in every particular workman; secondly, to the saving of the time which is commonly lost in passing from one species of work to another; and lastly, to the invention of a great number of machines which facilitate and abridge labour, and enable one man to do the work of many (SMITH, 2000, online).



            Before of labour of Smith, he has in history his map of how was the world primitive. Here in Rousseau already is possible write: of new of her- the dead.



III Collective Thoughts

By Milton Lima 10/09/2017

Thursday, September 7, 2017

E se o tempo não morrer (poema 19)


Apesar de ver a estação primavera,

o dia amanheceu atípico,

parece-me que é outra estação,

à guisa que o chão está molhado.



Apesar de ser o tempo tão normal,

o dia me diz,

repete sem mais palavras,

está caindo uma fina chuva.



Apesar de ser a vida,

tudo que nós: não imaginávamos

e decerto a estação aos nossos olhos,

ser hoje diferente, a água não esquece seu ciclo.



Apesar do nada, ser estável,

somos na estação educados à acreditar,

que na vida, o tempo decide o

que de nós, transformar-se-á mudança.



Apesar de ser o dia à mudança.

Apesar de ter a vida seu fim.

Apesar desta estação não ter sentido.

Apesar do presente: não presentear.



Apesar do agora, o que nos fora dado?

Apesar da estação, não há  mais tempo, e

a terra foi regada, e preparada

para o imaginável esquecimento.



Milton Lima 07/09/2017.

Monday, January 2, 2017

Artes da minha memória


Artes da minha memória



Pensando na vida: me pego avesso.

Pensando na arte: sou revolucionário.

Pensando em mim: o que sou na história?

Pensando no fim: não avisto o começo.

Pensando no encontro: permito-o no ensejo.



Na vida vejo-me no cotidiano – sou àquele formigueiro.

Em construção vejo a palavra – na caixa de areia.

Na/o estante uma língua pôs-se em movimento – uma linguagem loquaz.

E a sociedade que se forma: transformá-la-á longínqua minha memória.

A história que se lê não se aplica a qualquer época, pois houve um momento de guerra – mas que a máquina o substituiu – e como se fosse efêmera dispersou-se: transformou-se em desconhecida metamorfose de formigas.

** Léxico das formigas



Revolução é um contador de história – seus netos o chamam formigão. Na escrita: formigão conta a sua maior descendência – extinção – como o mundo esqueceu as formigas. Na vida: Revolução colecionou muitos amigos – alguns poetas, outros pintores, mas os mais próximos e com quem mantivera contato através de sons, chamava-os músicos. E a música que não recordara a letra, apenas o compositor – fora escrita com o nome de educação. Seu compositor Michel Montaigne: na prisão da minha memória ensina – o formigueiro se vê no ensaio.



Formigão com a educação: lembra em suas histórias – o fato do mundo não conhecer as formigas. Ao usar o compositor que lançou o ensaio; ensino aos meus netos – na dialética das formigas – como a guerra: se tornou barbárie e esquecimento.



Meninos e meninas prestem atenção no que o vovô vai dizer: artes da minha memória é a nossa história. No registro de nascimento trago, além da formação em Filosofia – a tradição da espécie formiga. O diploma – herança – que o mundo faz questão de apagar trouxera-nos pensamentos, assim o vovô lera com orgulho o seu nome na escola clássica das formigas: Revolução de Geração da Leitura dos Clássicos. 



Crianças podem fazer-me um favor – estou velho e este deve ser meu último escrito. Atenção à frase que li na década de 60. Escrevera Cacilda Buter “O mundo é dos jovens”. Prometam a seu avô, que não vão esquecer que o mundo é nosso, sim: das formigas. Quando meu primeiro filho nasceu, fiquei feliz, pois pandora sua mãe, não poderia ter lhe dado outro nome, assim o seu nome seguiu a tinta no papel – que gerou em ciclos todos vocês. Um nome lindo e ao mesmo tempo tão temeroso: Conhecimento de Geração da Leitura dos Clássicos. Entre milênios a música fez parte do cotidiano das formigas; meu filho como um bom historiador, trouxera-me tudo que havia de melhor e mais inacessível no mundo. Mas o fato de permitir-me a tantas e densas amizades, à memória sempre me prega um poema, como sabem, o avô aqui, têm dificuldades em lembrar-se de todos os nomes, por isso, de vez aparecerá na história algum acontecimento que circunda a arte: à revolução. Enfim, formigas: o que têm curiosidade e necessidade em saber – já estou pronto a responder. No entanto, só poderão expressar-se após um trecho de um poema – não sei se estou enganado, mas parece ser de um grande amigo do vovô – um comunista chileno e amigo de Picasso.



Por estar em outra língua, assim como não lembrara por completa a letra da música educação, aos seus netos fora negado este poema – meus netos: agora convosco o direito a palavra.

***Léxico acesso ao formigão



Vovô, entre tantos amigos que a nós – formigas – o mundo tende a controlar o acesso; minha mãe – comunicação – disse-me pela manhã: hoje tem artes da minha memória, filha vá ao encontro. Chegando lá: escute a história que meu pai há de contar.



Entre primos e filhos, às formigas da sua geração vovô, teve o papel importante de nos criar, porém o fardo que nos tem dado desde o seu filho; causa entre nós uma ruptura abrupta – o conhecimento não conhecera todas as formigas, e a extinção de nossa espécie é o fim do mundo. Sem muito tempo a contar-me história vovô, meu pai, Museu, sempre que pôde, falara de ti. Hoje sou uma formiga conhecida graças ao formigão – disse-me uma vez. Confesso-lhe que estava curiosa para conhecê-lo vovô. Mas na minha pequena história de formiga, não poderia de tanto em tanto interpelar-me sem que o visse na primeira palavra escrita da pequenina imaginação. Minha irmãzinha mal começara falar e soara aos ecos sonoros a palavra revolução. Também pequena me deitei na rede, e com a imaginação na minha cabeça pensei: revolução das formigas, pai do conhecimento, pois é revolução: de uma geração em extinção. Isso me intrigava! Minha primeira alteridade se recepciona na capacidade de entender meu sobrenome, pois me chamo: Flora de Geração da Leitura dos Clássicos.



Enquanto o formigão esquecera os poemas, fico procurando na memória, a tal letra, e não consigo encontrá-la, porque das formigas tiraram a educação? Vovô meus primos acreditam muito na falácia que é o consenso. Hoje lendo Michel Foucault e seguindo a tradição da família das formigas – ensinando Filosofia, lhe pergunto vovô onde foi parar a letra da educação?

****Léxico Geração



Receio decepcioná-la minha neta Flora. Mas mesmo correndo o risco de assim expô-la, devo defender meu filho – o conhecimento. Minha memória permite falhas, é bem verdade. Permite-me ser insone no mundo – que deixara a vossa geração um anseio pelo futuro; mas como bem lembrara minha neta, vossa herança é a extinção.



Uma geração que não sabe o que são. Defino em sua questão Flora, uma pequena passagem de um amigo – em um poema trocado entre nós na prisão.



Pensando na morte: sou encontro.

Pensando na cobiça: sinto-me preso.

Pensando na geração: sou luta.

Pensando na carta: sou o papel da tinta.

Pensando em escrever: vejo-me perdido.

Pensando em crescer: a vida é lida.



Se notar Flora, o poema habita minha memória. Pensando na sua geração, posso lhe garantir que a música educação existira. Fui contemplado em ouvi-la, mas agora entendo sua extinção – da música e também das formigas.



Como deve ter percebido minha neta, a vida de um velho e contador de história não é exata – começando pela minha memória. Mesmo assim, devo continuar escrevendo, e lendo, e o meu maior legado é fazer da vossa geração ler-me e mesmo na minha morte fazer-me viver. Pode pensar, mas quem? digo-lhe minha querida Flora, o ciclo da vida está no DNA das formigas. Rememorar essa nossa conversa um dia será o papel de seu pai – meu genro Museu.



Hoje sua geração, está como você vem ensinando com Foucault – na história da sexualidade. Portanto, em transição e por vê-la na extinção: esse nosso último diálogo há de servir de lição às próximas formigas. Você escolheu escutar artes da minha memória. Com quase 60 anos de vida – e escuta pela primeira vez minhas últimas palavras. Seu avô já é centenário. Sua mãe fez bem em enviá-la – cabe agora a ti viver sua história e contá-la: como não se esquecer das formigas.



Flora, minha neta, seu avô pretende deixar a resposta a sua indagação à própria vida responder. Ser formiga e ter o conhecimento, a comunicação, no acontecimento nuclear, faz de ti minha neta: uma espécie rara – em extinção. No entanto, também sou interpelado pela música que não recordo tão bem a letra, e se queres saber o porquê a ti fora negado a educação – vou procurar interpretá-la na guerra como subversão.



Na minha primeira aula Flora, na faculdade de Filosofia, a professora convidada, havia ganhado todos os prêmios acadêmicos das últimas décadas. E por isso fora convidada a proferir a aula inaugural – com o título: As formigas de hoje serão esquecidas amanhã.



Pensando nesta palestra vejo o quão ela é atual, e sua geração corre risco de extinção Flora – é a memória que se perde na prisão do esquecimento, citara a professora Ideologia na aula inaugural.

*****Léxico Formigão e sua neta



Pensando no fim: vivo a guerra.

Pensando a existência: sou absurdo.

Pensando potência: viro palavra.



Bem com a citação do poema que meu pai trocara com seu amigo na prisão, ainda procuro a letra da educação – acabara de ler em voz alta. Ao perceber a porta se abrir, e vê-la chegar, comunicação sorri e diz: Flora como foi lá? Pelo visto hoje realmente foi o último dia de artes da minha memória.



No meu pensamento abriga a prisão, poxa mãe, apenas isso – sei sobre a música educação. Está pequena frase, me deixara muito intrigada! O vovô disse que deixará a vida me ensinar, o porquê fora negada à minha geração a música completa da educação.



Flora querida, calma. Em algum momento seu avô falou de seu pai? Sim, mas o que isso quis dizer: eu não sei. Minha Filha, qual o legado da sua geração, o que é o acontecimento extinção?  Comunicação olha nos olhos da filha e é mais dura nas palavras: Menina você aprendeu alguma coisa?



Mãe seu pai é um poeta, um filósofo respeitado na história, mas como lhe disse: o vovô só disse defender o titio, que por sinal, pouco se houve falar hoje em dia – o conhecimento.



Na minha memória... Flora, qual o problema porque não termina a frase. Meu tio mamãe: estou pensando nele. Porque afinal, a nós fora ofertado o esquecimento? Ah, antes de responder-me, quero que saiba o que o vovô pediu para seus últimos contadores de história – sim, ele disse que: seríamos como ele, grandes contadores de histórias.



Hoje sou um centenário, mas a vós têm chegado apenas – que o mundo esquecera nossa espécie. Pude falar um pouco da grande Ideologia. A professora que ensinou a guerra, a professora que estudou a política e por fim a professora que sabia que seriam as formigas um dia esquecidas. Tenho uma sugestão a cada um de meus netos: procurem, mesmo que o mundo disser-lhes que está tudo perdido, procurem.  E foi assim que ele terminou sua fala: procurem.

******Léxico mãe e filha



Filha na verdade, o esquecimento é a ironia na vida sem memória. Seu tio costumara dizer: O mundo esqueceu as formigas.

Fim



Notas da filha da comunicação: à caçula.



Encontrei algumas folhas jogadas e empoeiradas na estante do hospital. A enfermeira me disse: sua irmã que fora extinta da espécie das formigas deixara em uma semente: artes da minha memória.  Chegara até o hospital sua herança – história de quem vive na prisão.



Encontro-as perdidas na guerra. E neste hospital a duvida persiste: quem fora a neta do Formigão – herdeira da revolução. Minha irmã Flora, mesmo sabendo que o mundo nos esquecera, ela não se cansou – e procurou-me até que leio no verso da primeira página as formigas procuram até mesmo a imaginação.



Em cada folha lida, olhava o mundo esquecido, e me via no terminal, no hospital, e minha memória vivia – sabia que no legado ainda havia a casa do papai Museu. Aos meus netos.

*Imaginação de Geração da Leitura dos Clássicos

Milton Lima 28-12-2016 *14h:08mnt


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