Thursday, December 31, 2015

FILHO



FILHO

 

UM NOME: UMA ESCOLHA - E O COMEÇO DE TUDO.

NÃO SEJA NEM OURO NEM PRATA. APENAS BRILHE.

ASSIM COM AMOR ESPERO: UM FILHO.

COMUM E SIMPLES, COM VIRTUDES E SEMPRE HUMILDE.

NO MOMENTO QUE TUDO PARECE GUERRA.

ELE SE APRESENTA COM UMA DOCE E LEVE RESPIRAÇÃO.

DE OLHOS FECHADOS PARECE QUE NÃO SE PREOCUPA COM NADA.

SABE SÊ-LO DESDE MUITO PEQUENO UM ADMIRADOR DO SONO.

CONSEGUE ACORDADO SER PRESTATIVO AO OUTRO.

INSISTE MESMO DESDE CEDO A NÃO SER MAIS QUE UM FILHO.

CALMO E LENTAMENTE ESCUTA A BATIDA.

O CORAÇÃO SEGUE O RITMO.

E FINALMENTE NÃO SÃO 9 MESES, MAS SÃO MUITAS VIDAS.

O FILHO NASCE E TAMBÉM MORRE.

ELE DEIXA MAIS QUE SAUDADE! ELE TRAZ MAIS QUE ALEGRIA.

ENFIM UM FILHO PODE SER HOMEM OU MULHER.

NÃO IMPORTA SEU GÊNERO SUA RAÇA OU RELIGIÃO.

UM FILHO É SUA ALMA E VOCÊ É RESPONSÁVEL SEMPRE POR ESTÁ VIDA.
 
Milton Lima
Filósofo – de alma.

Monday, September 21, 2015

Estação ócio de sabores: árvores


Bem vindo! Chegou: a nova estação.
Diz ela: cheguei! Com flores: emanando saudações!
Árvore que pulsa forte em meu peito.
Espectro a deriva, deste mundo azul: com fantasia.
O belo não está: nos olhos enraizados no solo.
Este dejavu sinfônico me diz: ame.
Mesmo com pelejo! Permaneça cirúrgico.
Areia que beija o sol, amando o mar.
Sol que convida o luar.
Aos que sonham: continuem no espiral...
O súbito desejo: acordar/despertar.
Vale arriscar?
Paulatinamente...
Jogue...
Até mesmo, o jogo: das contas de vidro!
Que o escuro e simplório suspense: convide-nos habitar outros mundos!

Milton Lima
Filósofo – de alma.

Monday, July 13, 2015

Tempo

O submerso senhor

Há tempos, dos quais não quero falar.
De tudo que só me resta: o nada.
Momentos de um ciclo.
Da necessidade de ser.
Oculto aos olhares.
Que soam: desconfiados.
Imaturos e camuflados.
Porventura percebê-lo: requer tempo.
Encontrá-lo é o desafio: que está no vazio.
No pensamento: sem forma.
No som sem ruído, e com ar de novo.
Uníssono ele acompanha o silêncio.
Ele nos encontra na quietude.
Também no tempo.
Àquele submerso ao conto.
Desconto tudo aquilo que já se ouviu.
Permanente: seja o olhar.
Assuma de agora o hoje.
Esqueça o amanhã!
Ao senhor temporal.
De hoje em diante.
Que assim seja: interno!

Milton Lima –

Filósofo de alma!

Tuesday, June 9, 2015

Fábrica

FÁBRICA

Espero encontrar você aqui: menino/menina produto da vida.
Perante a regência: siga o ritmo. Não ouse parar. Não pare!
Sempre tenha um bom conselho... Na dúvida tente o silêncio.
Sua inspiração é como um palco: luz que vem lá do alto...
Existe no caminho obstáculos, mas que graça teria sem eles?
O espaço não é mensurável, ele é reflexivo, atemporal, sempre.

Agora mesmo tive vontade de gritar: eu não sou água!
Quero que vocês entendam de uma vez por todas: o que sou!
Terra? Ar? Fogo? Animal? Vegetal? Mineral? Já disse: eu sou...
Menino/menina como assim? Entre a vida e os cosmos: surge você!
Sou criança que morava na floresta. Escutava os animais...
Cresci junto ao sentimento que tudo se findará...

Os movimentos são cíclicos e no fundo não aposto na Fábrica.
Mas este que só você pode entender reproduz: não sou cópia.
Ao negar a produção da vida como ela é: não olho no espelho.
Sou um ser itinerante, recluso, no mundo dos desobedientes.
Compro brigas: minúcias de um jogo, cujo nome é: imitação!
Menino/Menina o que isso importa? O produto é o desejo de consumo.

Queria ter um defensor sem discurso de produto final. Será este o infinito?
Respeito o seu momento atual menino/menina. E a congruência que nos une.
Historicamente sempre houve um divisor, ora de gente, outrora de vidas.
Contudo, fora nós um dia mais que produto, e não menos história.
Por haver segregação te procuro menina e não acho o menino.
Ainda há memória, à essência e vou encontrá-la, por isso: continue migrando!

Milton Lima
Filósofo – de alma.

Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.

Monday, May 18, 2015

Entrevista com Vera Poder

Quem é Vera Poder ?
            Uma pesquisadora de comportamentos, valores, potencial humano e talentos. Compartilho minha experiência e descobertas na escrita – pelas publicações, na fala – pelo programa na Radio PKG, pela arte – Artqueliga, e pelos atendimentos individuais e corporativos – Coach e Consultoria Organizacional. Amo pessoas e suas manifestações de talentos!

1. Você é escritora? Quantos livros você já publicou ?
            Tenho 2 livros publicados – “Diagnósticos e Soluções em RH” e “Valores, Poder e Resultados - Editora Qualitymark. – que são distribuídos em todos os países de língua portuguesa e alguns países vizinhos nossos.  A escrita é uma forma muito clara de comunicação e atinge muitas pessoas, permitindo a cada um ter consigo as informações que precisa. O livro anda, multiplica conhecimentos, cada um passa, pelo menos, por 4 mãos! A próxima publicação é uma coleção – com 11 temas - que proporciona a pratica de Valores pessoais em todas as áreas da vida, conduzindo as pessoas às corretas relações humanas.

2. Qual o papel da espiritualidade em seus trabalhos?
            A Espiritualidade nada mais é do que a prática de valores e princípios, regida pela ligação que temos com a vida, com o divino. Nada se faz sem ela, embora não seja percebido. É preciso desmistificar a espiritualidade, que nada tem a ver com religião, e o meu trabalho é uma forma de estimular isso.

3. Hoje você tem um programa na rádio PKG, quando surgiu a ideia?
            O dono da rádio tinha uma programação basicamente musical, e me procurou – por intermédio de uma amiga radialista - com a necessidade de levar mais conteúdo para seus ouvintes. Aceitei o desafio! Não tinha essa parte no meu projeto de vida! Fiz um projeto com foco em aprimoramento pessoal, aprendendo, testando ferramentas “domésticas”de  gravação, e deu certo! Hoje sei que temos um grande numero de pessoas acompanhando o programa Eu Cada dia Melhor, e a minha proposta de multiplicação de Valores e espiritualidade está fluindo. Já estamos no ar há 10 meses, e entre muitos benefícios, o maior para mim foi praticar a disciplina: o programa é semanal, tem ouvintes no mundo todo e não pode falhar!

4. Como as pessoas encontram seu programa, tem uma página no facebook ?
            A Rádio PKG tem uma página no Facebook , e também divulgo na minha pagina e de vários grupos que participo, além de outras mídias sociais, como Linkedin. Conto também com o apoio dos meus amigos, que compartilham com seus amigos. Fiz um cartão de  visitas do programa e vou distribuindo com todo mundo que encontro no dia a dia. O Programa vai ao ar às terças-feiras, 14h, e tem reprise aos domingos, ás 13h. O acesso é pela internet – radiopkg

5. O nome do seu programa é: Eu cada dia melhor? Você poderia nos contar mais sobre ele?
            Sim, é este o nome. Quando fiz o projeto, vislumbrei a possibilidade de uma melhoria contínua. Criei uma sequência baseada nos princípios xamânicos, que são: Perceber, Reconhecer, Aceitar e Permitir, pois é uma forma natural de assimilação. Em todos os programas, o tema passa por estas 4 fases , além de indicações sobre a energia que está no ar – sendo oferecida para todos pelo Universo - e livros que li e gostei , que possam complementar as informações passadas!


6. O que é a arte que liga?
            Artequeliga é o nome que dei para a minha produção e comercialização de mandalas – de todas as formas. Aqui também cabe a necessidade de  desmistificar a mandala como expressão artística e forma de autoconhecimento, pois a arte, em todas as formas de expressão, liga a nossa alma à energia divina, à vida. Tenho uma pagina no Facebook, com esse nome, que mostra um pouco deste meu trabalho. O conteúdo que quero passar pode ser compreendido pela leitura (livros e artigos), pela audição (programa de rádio), pela visualização (mandalas) e pelo exercício, com os workshops que promovo eventualmente.

7. A proposta do programa é de autodesenvolvimento? Como escolhe o tema a ser trabalhado?
            Como atendo pessoas em suas aflições e desejos de desenvolvimento pessoal e profissional há 30 anos, percebi e reconheci suas necessidades de informação para o autodesenvolvimento. Coloquei essas necessidades como os temas a serem trabalhados em cada programa. Procuro dar uma continuidade – de cada programa para o próximo,  que consolida o aproveitamento. O objetivo deve ser sempre “devolver” para a pessoa o seu Poder Pessoal.


8. Em seu programa, dia 16/04/2015, você tratou do tema resolução de problemas. E disse que se não quer ter problema é melhor não criá-lo, interessante, poderia explicar melhor?
            Muitas pessoas falam: “Porque tenho tantos problemas e alguns não têm nenhum?” Prestando atenção nos meus assistidos, percebi que quem enxerga um problema numa situação é porque sabe que esta situação pode ser diferente, portanto tem a solução! Quando uma coisa te incomoda, é porque você sabe que ela pode existir em outra forma, e não sossega enquanto não chegar nesta outra forma. A chave da questão é não encarar como um “problema”, mas como uma questão a ser administrada de outra forma.


9. Você também disse que não precisamos resolver tudo sozinhos, mas que é muito bom pedir ajuda. As pessoas não pedem ajuda no geral por quê?
            Porque o Ego não deixa, em primeira instância. Vaidade, medo, dúvidas ou vergonha impedem as pessoas de compartilharem suas dores em busca de apoio.


10. Algo que me chamou a atenção em seu programa foi o fato de relacionar a essência divina. Como sua proposta no programa está relacionada com sua essência divina?
            Todas as soluções estão dentro de nós. Se olharmos para dentro (a essência divina - a vida, a alma, os conhecimentos contidos nas nossas células), encontraremos os caminhos. Se olharmos para fora, encontraremos os obstáculos!


11. Após explicar alguns conceitos, você coloca uma música. Qual o papel da música no autodesenvolvimento relacionado ao que você explica?
            A musica, além da expressão artística, tem um ritmo, uma freqüência, que  conduz a nossa alma, e as músicas que coloco no programa proporcionam o ritmo e freqüência que  vão contribuir para que o assunto colocado seja melhor assimilado.

12. Existe alguma pergunta que você gostaria de responder, que eu não fiz?
            Quero contar que Vera Poder é um pseudônimo adotado num momento da minha vida em que perdi o emprego. Sem nenhuma porta aberta para o próximo capítulo da minha vida, sentei e fiz a lista de todas as POSSIBILIDADES que tinha para cumprir minhas obrigações e seguir a vida. E descobri tudo o que eu poderia fazer, o que tinha de ferramentas à minha disposição. E vi que eu posso tudo, assim como você pode tudo. Basta acreditar!
Agradeço a grande oportunidade de visualizar o caminho e compartilhar com todos!
Vera Poder – Vera Lucy Dishtchekenian


Obrigado, pela gentileza VERA.

Milton Lima
Filósofo – de alma.
Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.



Tuesday, April 28, 2015

A gente se acostuma: o que é a vida? Antônio Abujamra



Cultura em memória: o que é a vida? Antônio Abujamra

Ai de mim... Ai de mim... Provocações. Não esperava nada novo.
Mas parecia que o dia seria igual aos outros.
E leio a notícia: Morre Antônio Abujamra. Então: o que é a vida?
Em seu último programa Abu solta uma frase intrigante.
Ele diz: a tranqüilidade é trágica.

O humorista Eduardo Sterblitch, foi o último entrevistado do Abu.
Em 2010, Abu disse: A essência do meu progresso estava em poder aceitar a minha decadência. Ou seja, progredir até morrer, porque viver é morrer. E não me arrependo de nada.

Em memória uma arte com humor. Ai de mim... Triste pela perda deste grande provocador. Faleceu aos 82 anos. Hoje 28/04/2015, o céu está em festa! 





Milton Lima
Filósofo – de alma.
Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.

Tuesday, April 21, 2015

O animal ficcionista



Segregação: o animal ficcionista


Você é eternamente responsável pelo sentido da vida.
Existem sete tipos de desencontros!
Mas a quem diga que eles são apenas espécies segregadas.
A sensação é física, mental, e bem lá no fundo emocional.
Não se trata de reconhecer, mas de assumir sua identidade.
Em suma a ficção te conduz a dúvida! E lhe convida: a pensar.
O pequeno menino ousa dizer: pare!
Quando voltarei ao meu mundo, aquele da imaginação?
- O concreto diz: calma, menino! Um dia vai se adaptar.
História: puxa! Escuto tantas coisas...
Aliás, há muito não tenho herói...

Tenho visto árvores apenas em retratos e relatos.
Alguns meninos não têm identidade. Hoje é chip.
Ainda me apego às sensações de outrora...
Estava em uma viagem: em outro planeta
Hoje os meninos são diferentes, olham a mesma viagem da TV.
Estou procurando na cultura atual, e pergunto: sumiram os livros?
Aquele concreto estava certo, mas à adaptação requer uma volta.
No tempo... Que bom, ainda sou um menino.
Pouco a pouco, acesso minhas histórias, lembro quem sou.
Vivo a morte de uma geração...

Como menino, queria muito brincar.
De repente: de encontrar a liberdade!
E viver sem ensaio, sem papeis, sem roteiros.
Ainda que conviva com a morte do real...
Estou a imaginar: o mundo com meus heróis.
Criando uma sintonia de herói da música.
A canção é simples, e diz: Você não é especial.
História é referência e sobrevive a cegueira.
Paz de um menino e guerra sem destino.
Pare! Eu quero descer. E viver, a minha história.
Sem segregação, sou o animal ficcionista.

Milton Lima
Filósofo – de alma.
Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.

Monday, March 30, 2015

O que a coroa faz de você

A COROA TEM UM PREÇO

Um estado de ventos órfãos!
Órfãos são todos sem cores!
Cores de muito cinza!
Cinza de espécie oculta!
Oculta mas com valor.
Valor incomensurável.
Incomensurável mundo.
Mundo interior de guerra.
Guerra de luta pela paz.
Paz de uma era extrema.
Extrema falta de sonhos.
Sonhos é possível acordar?
Acordar e perceber.
Perceber o sal da terra.
Terra que habita o ar.
Ar cheio de água.
Água sem preço.
Preço de nada.
Nada é tido importante.
Importante é sentir.
Sentir é viver o que?
O que a coroa diz?
Diz o preço: tudo é progresso.
Progresso para quem?
Quem? Afinal quem é você?
Você quer saber? Olhe.
Olhe no espelho: procure a coroa.
Coroa sem forma, sem estado.
Estado de um reflexo.
Reflexo do não ser.
Ser tudo e acordar agora.
Agora sou vento cinza de uma explosão!

Milton Lima
Filósofo – de alma.

Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.

Sunday, March 22, 2015

Maturidade a história continua

Maturidade: Ler/reler/temer

Aparentemente sou bem jovem. Mas a quem diga que sou velho.
O difícil, mas necessário ato revolto de interpretar me seduz.
Tento admirar. Paro – comunico meu próprio saber- sim digo, não sei.
Como pode tocar em meu coração, não, não entendo...
E quando procuro me expressar, simplesmente selecionando! Que isso?
Escuto nossa como você é velho! Ao ponto de ler e procurar o sentido do ser!

Acredito ao reler, a história: à natureza vívida que ela trás tem poder...
Espere um pouco: quem é velho? Estaria alguém com medo da maturidade?
Calma! Muito cuidado ao levantar as histórias, quem é seu parceiro?
Estou ainda na fase de descoberta. Afinal, a releitura me faz velho e conhecedor.
Posso ser o que o outro quer: um velho. Mas sou o que eu quero: ser leitor.
E até aqui, relendo o que já foi dito, eu digo novamente, não sei. Não sei...

O passo foi de modo peculiar ao encontro! De fato houve um encontro.
Uma onda com linhas, espaços, letras, sentimentos, histórias de tantos contos...
Personagem de uma releitura: elementos de um clássico. O velho é uma barata.
O quadro não fica velho!
Jamais imaginou matar aquela pobre velhinha, o menino quis ser Napoleão!
Maturidade, ler e reler, para jamais temer, as histórias a minha história continua!

Milton Lima
Filósofo – de alma.

Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.

Wednesday, March 11, 2015

Trindade

NATUREZA MORTA


Estamos na estação chuvosa? Faz frio, mais um dia com música...
Então... Outra igreja, outro dia de trabalho! O padre faz seu trabalho!
E o que importa: é reconhecer e respeitar o espírito que se despede...

Tenho procurado os parentes, mas não consigo encontrá-los!
Tento a todo instante estar presente de corpo e alma.
Todos os dias me encontro velando um amigo, sim, são meus amigos...

Entre os espaços, observo: somos três, mudam-se os ambientes e lá estamos nós!
Eu lido a todo instante com a morte. Sim, ela me ajuda a viver...
Encontro todos os dias algo novo, mas confesso é um trabalho árduo...

Registro uma história, procuro evidências, vivo este momento único.
Respeito a sua partida. Procuro tratá-la sempre como uma homenagem, é minha missão.
Refiro-me aos detalhes: a procura passa por colégios, faculdades, enfim, pela vida!

Natureza... O ciclo segue seu ritmo à música é a harmonia da vida que começa e acaba.
Na verdade a vida é uma conexão. No meu trabalho respeito os vivos e amo os mortos!
Nenhum momento penso em desistir, acredito que este espírito me ajuda a ajudá-lo...

Interessante o lado que me inspira a fazer uma ligação... Sinto-me emocionado!
Integrado ao desejo de encontrar alguém e saber que o espírito ficou feliz...
Insisto e alguém me atende - e responde: preciso pagar? – Não. Ele já teve um funeral.

De história, resistência, às identidades ganham vida!
Descubro parentes de pessoas que morreram sozinhas...
Dá-los um bom funeral, é o meu papel. A propósito, tenho uma reunião importante!

Aos poucos John May, descobre que perderá seu emprego...
Antes de ser desligado, May, pede ao seu chefe para concluir o último caso.
Agora é uma questão de honra, este funeral precisa ter mais que três pessoas...

De acordo com a história seria difícil encontrar um amor. Mas... Estou apaixonado!
Da para acreditar! Ela é linda. E pelo visto o meu último caso vai ser uma festa...
Deu tudo certo. Parece que ela gostou de mim. É amanhã, o funeral. Já é dia, é amanhã.

E vem um carro, e não sinto mais nada. Ela me espera no funeral, ela chora sua perda.
Estou muito perto dela. Sou: a natureza morta. Meu corpo ali do lado. Ela não sabe!
Espere, não estou sozinho, centenas de espíritos. Prestam sua última homenagem.

Milton Lima
Filósofo – de alma.
Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.

Tuesday, March 3, 2015

Verde em minúcias

Verde em minúcias

Ao agir espera-se do outro: algo peculiar?
Seria possível então imaginar, o verde, a cor?
História em ação. Atores em progressão.
Pensamentos e a tênue da cor...
O verde é esperança...

No mundo da tecnologia: o verde é admirável?
É possível calcular o impacto negativo ou positivo da cor?
Autoconhecimento é o real. Informação uma leitura virtual.
Minúcias da arte, do verde, da colheita.
Mais que uma cor, mais que o verde, apenas a esperança.

Seria o verde melancólico: um temperamento?
É surreal olhar a vida. E os elementos: água, ar, fogo e terra?
Existe mais que uma cor, mais que cinco sentidos, o que faço aqui?
Estou vivendo dentro do meu sonho real? Vida, Verde, onde estou?
Vejo água; falta-me o ar; admiro o fogo; observo a terra.

O colorido ou preto e branco já não tem mais sentido imaginar?
O mundo fragmentado vem sendo restaurado com a esperança.
A vida no planeta terra tem no verde uma direção.
O que se plantou já foi escolhido.
Se o verde perde a cor, seja real ou natural, a vida não é virtual!

Milton Lima
Filósofo – de alma.

Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.

Thursday, February 19, 2015

VISÃO

O gosto do alimento poderia ser expresso no sentido: experimentar.
Aí teríamos um sentido. Mas este gosto e este sentir é algo tênue.
A fina e delicada percepção pelo gosto está fadada ao tempo.
Por se tratar de sentido, este texto é um convite ao deleite de sentir.
E ao sentir o presente chamado vida: apenas viva! Sem medo, viva!
Faz sentido? Experimente o sentido sem pressa...

Alguns séculos atrás na Alemanha surgiram os gênios da música.
Uma consciência se manifestava na trindade: harmonia, melodia e ritmo.
E a música despertava algo quão bom que tocava a alma.
O número 7 pode ser apresentado como as notas musicais.
Mas o simbolismo em volta do número, nos guia de novo ao sentido.
O valor, a nota, o ritmo da evolução passa por muito e muito tempo!

Prazer expresso na arte. E o artista indica o momento atual:
“Nós pensamos de mais e sentimos de menos” – Charlie Chaplin.
Até que o silêncio que molda o tempo se rompe.
O momento é seu. A calma é nossa! E a visão chega para trazer o que há de oculto...
A visão é dada aos pequenos detalhes. O que é prioridade? Olhe o seu tempo.
Ao passo que sua visão se expande o tempo não existe.
Viver sem tempo faz sentido? Que a arte de viver de a nós o sentido e a visão do agora.

Milton Lima
Filósofo – de alma.
Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.



Thursday, January 29, 2015

Água pare e pense



Vale a pena o equilíbrio: pare e pense.

Poderia ser uma novela, e como seria interessante, mas o tratamento que se pede a este assunto é o equilíbrio. Mesmo não sendo uma peça, muito menos uma ficção, autores de livros ora ou outra apareceram no contexto para admirar com calma.

Ano de 2015, 28 de Janeiro, muito calor, alguns podem sentir – o cheiro de terra molhada - até mesmo imaginar, ou até mesmo escutar/visualizar um barulho; no entanto, o que vemos é um céu. Muito azul. E no horizonte apenas árvores e ainda que muito pouco verde, aguardamos a chuva.

Geograficamente este País do qual se narra tal história é conhecido por suas ricas possibilidades e claro pelo seu laboratório de biodiversidade, sem mais delongas, bem vindo ao Brasil. No decorrer dos anos acreditou-se por aqui, que um recurso natural conhecido como água jamais poderia acabar. E o tempo, começa a mudar. Uma pena: ainda não é a chuva. Apenas o sol aquecendo e aumentando o desejo popular: chuva, não nos deixe desamparados, venha chuva, sua linda! Ah, neste pleno anseio por água, o país que registra está história é um dos mais ricos em recursos hídricos no mundo.

E já que o assunto riqueza surgiu que tal nos situarmos no mapa, hein! Estamos na maior metrópole do Brasil, na região sudeste, por fim, chegamos a São Paulo. Podemos dizer que a falta de chuva em uma cidade tão rica é falta de investimento? Pare e pense. Por que corremos o risco de ficar sem água? Poxa, devo lembrar aos que habitam este país, na região sudeste isto já é uma realidade. E dias difíceis estão por vir.

Muito ouço falar nas futuras gerações, que elas podem mudar o modelo que aí está. – O Wilson é um cara para admirá-lo com calma. Sendo biólogo fez algumas analogias com o futuro da vida. Primeiramente ele fala do consumo, e compara-os entre os países mais ricos e os mais pobres. Conclui, caso consumir como os Estados Unidos, os países mais pobres teriam uma conseqüência preocupante: seriam necessários mais quatro planetas iguais à Terra. Mesmo com a tecnologia super avançada, corremos um risco muito grande em deixarmos nossa natureza se deteriorar. Por amor a vida ele destaca: todas as espécies de seres vivos que existem na Terra – é uma obra de arte.

Que reflexão ética podemos fazer a partir de agora. Qual padrão moral da nossa sociedade?

Ainda que tenha vontade de continuar, no momento faço a escolha: de ficar parado. Parado: apenas observo.
Onde está o equilíbrio!
Tenho certeza que vamos continuar nossa procura, torço para que ela nos leve, não apenas à falta de chuva, mas também a falta do equilíbrio necessário entre o homem e a vida. Os reinos são desdobramentos de nosso desenvolvimento, agora vale a pena parar e pensar; em nosso presente – já que no passado não agimos diferente – para em um futuro não tão longe: podermos dizer, filho(a) ainda existe vida.

Milton Lima
Filósofo – de alma.
Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.



Monday, January 19, 2015

Às vezes a Vida é a prioridade... Às vezes...



VIDA

Às vezes não temos o reflexo para diminuir a velocidade. Mas isto é, momentaneamente só às vezes. Alguns pela fé- tem a esperança de voltar- que ela continua...

A vida é tanta diversidade que reporta quase sem querer: o que não queremos ver. O que é a vida? Se estivermos parados – se estivermos andando: precisamos diminuir a velocidade.

De repente somos sincronizados ao ritmo e: as emoções vão à flor da pele. Exacerbado o ritmo é uma loucura. Somente às vezes necessitamos do tempo, apenas para descansar.

Crescer: uma vida com nutrientes necessários. Andar: com sentidos apurados. Correr: longe da competição. Parar: observar o movimento dos elementos físicos, químicos e biológicos.

O silêncio às vezes é prioridade. Mesmo que não faça nenhum sentido. No entanto, não sempre, só às vezes: é permitido errar e ter medo. Permita-se conhecer o que jamais imaginou: quem sou eu?

Pequenas palavras na vida parecem ecoar de forma sigilosa. Este medo pode ser benéfico/maléfico, independente do papel que você escolheu, está na hora de administrar o que só às vezes sua consciência permite.

Se a vida lhe deu o hoje, o dia, e o agora, porque esperar pelo amanhã? Antes que a noite chegue lembre-se da sua missão. Faça o possível para alcançar o necessário: sendo sua vida a prioridade.
Milton Lima
Filósofo- de alma.
Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.

Friday, January 9, 2015

Privacidade do nosso tempo



Livre

O personagem principal aqui é o presente.
Aqui você pode: cantar, dançar, viver e amar.
Experimentar: relacionamentos loucos e sadios.
Com opções diversas o momento torna tudo possível.

Imagina: um palco. Espetáculo com grandes mudanças.
Viver... Como se fosse ontem, sabendo que não existe o amanhã.
Entre um intervalo e uma propaganda: surge o desejo.
Você quer... E continua... Espere: estou sendo observado?

Uma cena distante da realidade, no entanto, desejo e quero.
Necessito publicar a grande viagem, sim, eu preciso.
Na contramão da história, o que é livre acaba preso.
Um limite é imposto: sociedade alienada.

Antigamente preservação era uma realidade.
Tanto na vida intima como na vida alheia.
Perdeu; ganhou: curtiu e compartilhou. Agora tudo é possível.
Ilusão parece não existir espaço: voltado para mim.

Humor... Sou um ótimo ator e interpreto direito este papel.
Deixei de ser livre, agora apenas quero ser compartilhado.
O problema já não tem solução.
Ser livre... Quem se importa!

Existe um potencial enorme para amar.
E o importante agora é viver.
Por um minuto esqueça...
Os aplicativos, a conexão aberta. Pare! Olhe!

Quantos minutos são doados por nós aos dados alheios?
Servidores... Privacidade... Constrangimento... Humilhação...
Erro... Sem conexão... Sem sinal... Um desespero, você mudou...
Agora: o olho que tudo vê, sim, está observando seus passos.

Sobreviver, ao preconceito, mas um papel que nos cabe agora.
Desconstruir: o que realmente estou comprando? É o que preciso?
As ideias vendidas têm impactos culturais na minha vida?
Hoje existe: seguidores, não apenas de dogmas, também de redes.

Qual a minha intervenção dentro da conexão do real?
Agora estou vivendo em um mundo criado por quem?
Eu nasci: Livre! Igual! Era considerado um presente.
Hoje sou retrato: vivendo de personagens.

Ultimamente observo: estão querendo acabar com o futuro.
Assim, não vivemos o presente, ficamos no piloto automático.
Um encontro agora é necessário: com você mesmo!
Agora a gente sabe: o presente não é ingênuo.

Milton Lima
Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.

Wednesday, January 7, 2015

O ócio feliz das máquinas



ANO 15




Quem dera fosse só uma fábula! O ano do progresso.
Alguns o têm como: Deus. Outros parecem que não sabem: amar.
Mas antes de apresentar o diagnóstico, o ano 15 começou.
Agora uma sociedade moderna. O tempo: não para.
No diagnóstico encontramos: Saúde, Beleza, Cidade, Seres Vivos.
O que mais chama atenção são as massas com um só coro: feliz...


... Ano novo, uma ideia efêmera, mas significativa no ano 15.
Apesar de pouco tempo: observamos a nossa história...
Outrora no ano 14, estourava a primeira guerra mundial.
O século XX tem muito a nos contar, por isso: paciência.
Uma revolução: Russa, mudaria a economia.
Opostos binários: “capitalismo” e “socialismo”.
História de guerras: Religiosas? Abstemo-nos de não “julgar”.
Falar de uma era... Quantas histórias... O progresso material...
Voltemos para fábula: avanços da ciência e uma conquista...
Uma economia mundial... Certo é que o mundo não é autoritário...
Passado o autoritarismo... A era da catástrofe se inicia...

Do ano 14 ao ano 15... Milhares de mortes.
Comparando -o mundo está mais rico- com a população muito maior.
Chegou-se a acreditar que haveria distribuição dessa enorme riqueza.
Porém, o que se via era: enorme desigualdade.
No ano 14 a humanidade era mais culta.
No ano 15, impera o analfabetismo funcional...
Este famoso ano 15: tem a tecnologia revolucionária.
Vive em constante revolução: informação e confiança no futuro?
Com a revolução em progresso custa-me acreditar no regresso...


Ah quem cultue o Deus trabalho. Mas tudo por amor aos escravos.
Quem alimenta seus credos... Um Deus capitalista: honrai seu pai.
Por que está procura nos levará à moral.
Causas terríveis e consequências no mínimo peculiares à preguiça.
Faz te pensar. Na sociedade deste Deus, existe a deformação...
Um sistema flexível aos olhos de quem? Do dogma do trabalho?
O ano 15 começa com a fábula: o ócio feliz das máquinas.

Milton Lima
Gestor Ambiental & Especialista em Educação Ambiental.
 

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